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ATPS: Verificando a nova forma de prática profissional de trabalho social nas empresas

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Por:   •  8/6/2014  •  Seminário  •  3.362 Palavras (14 Páginas)  •  501 Visualizações

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Trabalho competência Profissionais

No âmbito da produção e no processo de trabalho, as mudanças tecnológicas e organizacionais, têm delineado novas estratégias de gestão e controle da força de trabalho. Assim, o que se verifica é uma nova forma do exercício profissional do Serviço Social nas empresas.

Por outro lado, a implantação nas empresas da reestruturação produtiva – a acumulação flexível – pode provocar alterações nos objetivos e inserção do Serviço Social no âmbito empresarial privado, por meio do deslocamento de suas funções, com uma atuação mais em nível gerencial. Isso inclusive por conta da utilização, pelas empresas, da estratégia de redução de custos, a terceirização, que esvazia as políticas sociais empresariais, historicamente a cargo do Serviço Social.

A reestruturar produtiva, tanto nas organizações públicas como nas privadas, vem impondo a todos os trabalhadores, incluindo também a categoria de assistentes sociais, mudanças que trazem repercussões como: precarização das relações de trabalho ameaça de desemprego, exigências de polivalência, multifuncional idade, desenvolvimento de novas habilidades, entre outros.

Pesquisa realizada por Serra no Rio de Janeiro 3 , no que se refere à flexibilidade do trabalho, o que demarca basicamente os termos de tal discussão, passa pela redução dos postos de trabalho e o redimensionamento da função dos mesmos.

A importância para conhecer melhor a discussão sobre as forças e as demandas no contexto de elaboração da lei supra referida.

A origem do Serviço Social nas empresas está intimamente relacionada ao nível da eficiência, racionalidade e produtividade imposta pelo processo de modernização do capital, pode se falar propriamente de Serviço Social de empresa, a partir do desenvolvimento industrial, principalmente nos anos do ‘milagre’ mas não exclusivamente pelo crescimento industrial, mas determinado também pelo pano de fundo sócio-político em que ele ocorre e que instaura necessidades peculiares de vigilância e controle da força de trabalho no território da produção.

Portanto, podemos afirmar que nasce o Serviço Social de Empresas, com o intuito de inserir um profissional que vigie e controle a força de trabalho nas organizações, com a racionalidade burocrático-administrativa e com a modernização conservadora, gerou, nos espaços institucionais, um novo padrão de exigências para o desempenho profissional.

Portanto, mudou o perfil profissional demandado pelo mercado de trabalho, exigindo desse profissional um desempenho ‘moderno’, onde os traços ‘tradicionais são substituídos por procedimentos racionais‘.

No contexto da modernização, no momento da criação do maior parque industrial de América Latina, o assistente social contribui para o aumento da produtividade no trabalho e do lucro, sendo também requisitado para atender as necessidades sócio-econômicas dos trabalhadores, através dos benefícios sociais, para amenizar os conflitos entre os empregados e a empresa.

O assistente social, por meio de sua ação técnicas-políticas, passou a ser requisitado para responder às necessidades vinculadas à reprodução material da força de trabalho e ao controle das formas de convivência entre empregado e empresa, contribuindo para o aumento da produtividade no trabalho.

No controle sobre a força de trabalho, as ações profissionais são direcionadas a exercer funções de apoio à administração do trabalho, intervindo na repressão dos conflitos e na promoção da integração dos trabalhadores às exigências do processo produtivo.

Quanto às demandas profissionais no âmbito empresarial, afirma que: O Serviço Social sempre foi chamado pelas empresas para eliminar focos de tensões sociais, criarem um comportamento produtivo da força de trabalho, contribuindo para reduzir o absenteísmo, viabilizar benefícios sociais, atuar em relações humanas na esfera do trabalho.

A criação e o funcionamento dos conselhos de fiscalização das profissões no Brasil nos anos de 1950. Nesse patamar legal, os Conselhos têm caráter basicamente corporativo, com função,controladora e burocrática.

São entidades sem autonomia, criadas para exercerem o controle político do Estado sobre os profissionais, num contexto de forte regulação estatal sobre os profissionais, num contexto de forte regulação estatal sobre o exercício do trabalho.

O serviço Social foi uma das primeiras profissões da área social a ser aprovada sua lei de regulamentação profissional, lei 3252 de 27 de agosto de 1957, posteriormente determinou, em seu artigo 6º, que a disciplina e fiscalização do exercício profissional caberiam ao Conselho federal de Assistente Social CFAS e aos Conselhos Regionais de Assistentes Sociais CRAS. Onde o agente social trabalharia de forma integra num país onde poucas era vista como uma profissão de alto padrão para uma sociedade onde era muito lento o seu desempenho.

Esse instrumento legal marca, assim, a criação do então CFAS e dos CRAS, hoje denominados CFESS e CRESS. Para efeito da constituição e da jurisdição dos CRESS, o território nacional foi divido inicialmente em 10 regiões, agregando em cada uma delas mais de um estado e ou território exceto são Paulo que progressivamente se a desmembram e chegam em 2008 a 25 CRESS e 2 seccionais de base estadual.

Os conselhos profissionais nos seus primórdios se constituíram como entidades autoritárias, as, que não primavam pela aproximação com os profissionais da categoria respectiva, nem tampouco se constituíam num espaço coletivo de interlocução.

A fiscalização se restringia á exigência da inscrição do profissional e pagamento do tributo devido. Tais características também marcaram a origem dos Conselhos no âmbito do Serviço Social.

O movimento de reconceituação se iniciou por volta de 1965, era um processo de ruptura com o serviço social norte-americano – vigente no Brasil após a IIª guerra mundial. Foi uma proposta no sentido de adequar o serviço social à problemática dos países latino-americanos, buscando um marco referencial e teórico para a prática do serviço social e elaboração de uma literatura autônoma. Foi marcado por três momentos distintos:

O código de ética anterior defendia os valores de liberdade e justiça social para todos sem, diferenciar ou disseminação já o código de ética de 1993 assume uma postura e uma linha.

Um assistente social treinado em terapia familiar tem um conjunto de habilidades especiais.

Seu objetivo é ser um guia imparcial para os membros da família e ajudá-los

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