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Agente Teratogênico - Irradiação

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Por:   •  11/9/2014  •  427 Palavras (2 Páginas)  •  589 Visualizações

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Agentes teratogênicos: o que são?

Qualquer substância, organismo, agente físico ou estado de deficiência, que estando presente durante a vida embrionária ou fetal, produz alteração na estrutura ou função da descendência.

Irradiação

É a propagação da energia sem que haja a necessidade de um meio material para que isso aconteça. Basicamente, é a exposição à radiação. Ex.: Quando o objeto que emite radiação está fora do corpo do indivíduo. Nós estamos expostos à radiação solar.

Radiação

É a transmissão de energia através do espaço em uma determinada velocidade. Ex.: O Sol emite radiação.

Estamos expostos a diversos tipos de radiação, e essa propagação pode ser natural ou de aparelhos construídos pelo homem e é classificada de acordo com a frequência de ondas. As formas mais conhecidas são as ondas de rádio ou TV, microondas, radiação infravermelha, ultravioleta, raios X e raios gama. Há também a exposição na área da saúde, através do diagnóstico de doenças e tratamento do câncer, e com essas não deve existir preocupação, pois as doses são controladas. Mas, há outras formas das quais muitas vezes a população não se protege, como a radiação solar.

Os efeitos da radiação como agente teratogênico

Os efeitos da radiação dependem dos seguintes fatores: quantidade total de radiação recebida; quantidade de radiação recebida anteriormente pelo organismo, sem recuperação; textura orgânica individual; dano físico recebido simultaneamente com a dose de radiação (queimadura, por exemplo); intervalo de tempo durante o qual a quantidade total de radiação foi recebida.

Como mostra o quadro, o embrião é mais sensível aos efeitos da radiação ionizante nas duas primeiras semanas de gestação; durante este período, o embrião pode permanecer intacto ou pode ser reabsorvido ou abortado. Durante a 2ª e 15ª semanas de gestação (quando ocorre a organogênese), os danos podem ser resultantes de morte celular, distúrbio na migração e proliferação celular. Nesta fase podem ocorrer graves anormalidades no sistema nervoso central, que está em formação, como microcefalia e hidrocefalia. Com exposição em dose maior, podem ocorrer retardo mental e déficit intelectual (QI). Entre a 16ª e 30ª semanas de gestação permanecem os riscos de retardo mental, inibição do crescimento do feto e microcefalia. * Após a 32ª semana de gestação não há riscos significativos ao feto, a não ser um possível risco de desenvolver uma neoplasia maligna (tumor) durante a infância ou a maturidade.

*É importante lembrar, no entanto, que é muito difícil que em exames diagnósticos de rotina, mesmo quando realizados com campo de irradiação direto sobre o útero, o feto seja exposto a essas doses de radiação.

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