Alcool
Resenha: Alcool. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: adrielyborges • 7/5/2014 • Resenha • 5.276 Palavras (22 Páginas) • 260 Visualizações
Álcool
O álcool é uma classe de compostos orgânicos que possui, na sua estrutura, um ou mais grupos de hidroxilas ("-OH") ligados a carbonos saturados. É, comumente, utilizado como combustível, esterilizante e solvente. É o componente principal das bebidas alcoólicas.
Tipos de álcool
Álcool etílico é o tipo de álcool mais comum. Está contido nas bebidas alcoólicas, é usado para limpeza doméstica e também é combustível para automóveis. A fórmula do álcool etílico é CH3CH2OH.
O (metanol) ou (álcool metílico) é um álcool que não deve ser ingerido, pois é extremamente tóxico para o fígado. A fórmula do metanol é (CH3OH).
Os dois exemplos acima são casos particulares de alcoóis do tipo, (R-OH, em que R-) é um radical alquila.
No fenol, de fórmula química é (C6H6O), a hidroxila está ligada a um anel benzênico. Na maioria dos textos, este composto não é considerado um álcool.
Álcool anidro é um álcool com até 1% de água (já que é difícil a obtenção de álcool totalmente puro), e pode ser adicionado à gasolina para aumento da octanagem, atuando como antidetonante, para que a gasolina possa ser comprimida no pistão do motor carburante ao máximo e não entre em combustão antes de acionada a vela do motor.
O álcool bornílico é obtido ligado com o hidroterpendio que corresponde a cânfora.
O álcool desnaturado é uma composição com o metileno.
Alcoóis primários
Os alcoóis primários têm o grupo hidrxila ou oxidrila ligado a um carbono primário , como por exemplo o etanol. Sua fórmula geral é:
(Na figura, "R" representa um radical hidracarboneto qualquer)2
Alcoóis secundários
A fórmula geral dos alcoóis secundários é:
Onde "R" representa um radical hidracarboneto qualquer.
Os alcoóis secundários têm o grupo hidroxila ligado a um carbono secundário (isto é, um átomo de carbono que está ligado a apenas dois outros átomos de carbono), como é o caso do 2-propanol:
A Nomenclatura IUPAC dos alcoóis é baseada na dos hidrocarbonetos de que derivam: basta substituir a letra "o" do final por "ol". Se essa nomenclatura for ambígua quanto à posição da hidroxila, o sufixo "ol" deve ser por ela precedido. Por exemplo, propan-2-ol indica um grupo hidroxila ligado ao carbono 2 do propano. Também pode ser escrito 2-propanol.
Em certos casos, pode ser necessário usar a nomenclatura na forma prefixal. Nesse caso, deve-se usar o prefixo "hidróxi". Por exemplo, se tivermos um grupo hidroxila ligado a um anel benzênico, podemos usar o nome "hidróxibenzeno" (essa substância é usualmente conhecida como "fenol").
Em outros casos, o álcool possui outros sufixos, dependendo da quantidade de grupos hidroxila.
-"ol": quando a cadeia possui apenas um grupo hidroxila.
Ex: Etanol (CH3-CH2-OH)
-"Diol": quando existem dois grupos hidroxila na cadeia carbônica.
Ex: Pentano-1,2-diol
-"Triol": quando a cadeia possui três grupos hidroxila.
Ex: Hexano-1,2,3-triol.
Consumo pelo ser humano
O álcool é uma droga depressora do sistema nervoso central que causa desinibição e euforia quando ingerido na forma de bebidas alcoólicas pelos seres humanos. Em doses mais altas, o álcool é prejudicial a saúde, podendo causar estupor e até coma.
Os efeitos do álcool são percebidos em dois períodos: um de estímulo e outro de depressão. No primeiro período, o usuário se torna eufórico e desinibido. No segundo momento, ocorre descontrole, falta de coordenação motora e sono.
Em caso de suspensão do consumo, pode ocorrer a síndrome da abstinência, caracterizada por confusão mental, visões, ansiedade, tremores e convulsões.
Os efeitos agudos do consumo do álcool são sentidos em órgãos como o fígado, coração, vasos e estômago. Segundo a OMS, o consumo de álcool quando superior a 60 gramas por semana é considerado abusivo e extremamente nocivo para a saúde. No mundo, 11,5 % dos consumidores de álcool bebem em excesso semanalmente. Estima-se que pelo menos 2,5 milhões de pessoas em todo o mundo morrem por ano por causa do consumo inadequado de álcool.
Cocaína
Cocaína, benzoilmetilecgonina ou éster do ácido benzóico é um alcalóide usado como droga, derivada do arbusto Erythroxylum coca, com efeitos anestésicos e cujo uso continuado, pode causar outros efeitos indesejados como dependência, hipertensão arterial e distúrbios psiquiátricos. A produção da droga é realizada através de extração, utilizando como solventes álcalis, ácido sulfúrico, querosene e outros.
A folha de coca (cujo consumo mesmo se em grandes quantidades, leva apenas à absorção de uma dose minúscula de cocaína) é usada comprovadamente há mais de 1200 anos pelos povos nativos da América do Sul. Eles a mastigavam para ajudar a suportar a fome, a sede e o cansaço, sendo, ainda hoje, consumida legalmente em alguns países (Peru, Bolívia) sob a forma de chá (a absorção do princípio activo, por esta via, é muito baixa). Os Incas e outros povos dos Andes usaram-na certamente, permitindo-lhes trabalhar a altas altitudes, onde a rarefação do ar e o frio tornam o trabalho árduo especialmente difícil. A sua ação anorexiante (supressora da fome) lhes permitia transportar apenas um mínimo de comida durante alguns dias.
Inicialmente os espanhóis, constatando o uso quase religioso da planta, nas suas tentativas de converter os índios ao cristianismo, declararam a planta produto do demônio.
O seu uso entre os espanhóis do novo mundo espalhou-se, sendo as folhas usadas para tratar feridos
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