Arborização Urbana PUCPR
Casos: Arborização Urbana PUCPR. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: brunamariussi • 1/9/2014 • 3.044 Palavras (13 Páginas) • 240 Visualizações
INTRODUÇÃO
O espaço urbano para o estabelecimento de uma arborização é limitado pelas construções, pelas árvores vizinhas, pela fiação aérea, pelas ruas, calçadas e pelas redes subterrâneas. É fundamental considerarmos a necessidade de um manejo constante e adequado voltado especificamente para a arborização de ruas. Este manejo envolve algumas etapas de plantio, condução de mudas, podas e extrações necessárias. Se não houver um planejamento adequado da vegetação arbórea urbana a própria cidade será prejudicada, e, junto com ela, toda população. Poderão ocorrer problemas com fiações aéreas, postes, destruição de calçamento prejudicando o fluxo das pessoas, entre outros.
É elementar a importância de um planejamento de arborização urbana visando o desenvolvimento urbano além de não trazer danos para o meio ambiente. Soma-se a isso uma combinação de benefícios consequentes da arborização, os quais englobam estabilização climática, sombreamento e ornamentação, tudo isso aliado ao bem estar que proporciona ao homem.
Com pesquisas em publicações de autores como LORENZI (2002 e 2003), BIONDI e ALTHAUS (2005), o trabalho mostrará a importância da arborização urbana para uma cidade, analisando os benefícios que uma árvore pode trazer a população e também quais os problemas que pode causar devido à falta de planejamento.
Com o objetivo de fazer um levantamento da arborização presente no estacionamento da Pontifícia Universidade Católica do Paraná no município de Toledo - PR, o presente trabalho fará uma abordagem das espécies presentes e uma análise de adequação e comportamento de cada uma indicando possíveis problemas e, posteriormente sugerir espécies substituintes para as problemáticas caso seja necessário.
REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
3.1 Arborização Urbana e seus Benefícios
Guzzo (1993), o espaço urbano é constituído basicamente por áreas edificadas (casas, comercio e indústria), áreas destinadas à circulação da população (sistema rodoferroviário), e áreas livres de edificação (praças, quintais, etc.). A vegetação também acompanha o sistema viário (ruas e avenidas), no sentido de melhoria do ambiente urbano e estética no sentido de embelezamento das vias públicas, consequentemente da cidade. Podem ser usadas árvores exóticas ou nativas, esta última de acordo com Lorenzi (2002b), o plantio de espécies de árvores nativas em ruas, avenidas, parques e praças públicas de nossas cidades é uma prática insignificante, a despeito da riqueza de nossa flora. Ocorrendo por desconhecimento de nossas espécies.
A vegetação arbórea urbana desempenha importante papel na melhoria da qualidade de vida da população, principalmente no que diz respeito ao conforto ambiental proporcionado pelas árvores.
Pivetta i Silva Filho (2002) os benefícios da arborização são:
• Proporcionam bem estar psicológico ao homem e melhor efeito estético;
• Proporcionam sombra para os pedestres e veículos;
• Protegem e direcionam o vento;
• Amortecem o som, amenizando a poluição sonora;
• Reduzem o impacto da água de chuva e seu escorrimento superficial auxiliam na diminuição a temperatura, pois, absorvem os raios solares e refrescam o ambiente pela grande quantidade de água transpirada pelas folhas; melhoram a qualidade do ar;
• Purificação do ar pela fixação de poeiras e gases tóxicos e pela reciclagem de gases através dos mecanismos fotossintéticos;
• Abrigo à fauna;
• Ampliação da permeabilidade do solo, absorvendo a água das chuvas e evitando enchentes.
3.2 Plano de Arborização Urbana
Muitos são os problemas causados pelo confronto de árvores inadequadas com equipamentos urbanos, como fiações elétricas, calhas, calçamentos, muros, postes de iluminação, etc. Estes problemas são muito comuns de serem visualizados e provocam, na grande maioria das vezes, um manejo inadequado e prejudicial às árvores.
Guzzo (1993) diz que para que seja implementado um sistema municipal que dê conta de toda demanda de serviços e problemas, é necessário considerar a necessidade de uma legislação municipal especifica, medidas administrativas voltadas a estruturar o setor competente para executar os trabalhos, considerando fundamentalmente, mão-de-obra qualificada e equipamentos apropriados, bem como o envolvimento com empresas que ajudem a sustentar financeiramente os projetos e ações idealizadas, e com a população em geral. Este último poderá acontecer, preferencialmente através de programas de educação ambiental voltados para o tema procurando envolver de fato os moradores no processo de arborização ou rearborização urbana.
Biondi i Althaus (2005) enfatizam que seria importante conscientizar a população da importância e benefícios da arborização urbana a partir de sua própria residência.
Há necessidade de conciliar a arborização com o sistema elétrico, calçadas, esgotos, sinalizações, edificações e abastecimento de água. Para uma melhor implantação da arborização pode-se fazer o cadastramento e controle das ruas e praças visando dimensões, localização das redes e outros serviços urbanos, identificação das árvores data do plantio e época de poda.
Biondi i Althaus (2005), citam que a distância entre as árvores deve ser de acordo com seu porte natural e o objetivo da arborização.
Pivatta i Silva Filho(2002), o programa de arborização deve estabelecer para cada padrão de rua a espécie e o porte da árvore a utilizar, indicando se o plantio será de um ou de ambos os lados da rua. Deve definir paisagisticamente se o plantio será regular, com uma espécie por rua, intercalado por espécies diferentes a cada determinado número de quarteirões ou totalmente misto, dentro de padrões de porte aceitáveis. Segundo a ISA (Internacional Society of Arboriculture), é recomendável que a frequência de uma única espécies não ultrapasse 15% da população total de árvores.
3.3 Seleção das Espécies
Biondi i Althaus (2005) A seleção das espécies deve considerar na opinião de necessariamente, os seguintes
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