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Areas Degradadas

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Por:   •  20/7/2014  •  1.257 Palavras (6 Páginas)  •  340 Visualizações

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Áreas degradadas no Brasil – Causas e consequências

Introdução

Um conjunto de causas é apontado como responsáveis pelo atual processo de degradação que atinge diversas partes do mundo. Dentre elas destacam-se: intervenção humana, crescimento populacional, práticas inadequadas na agropecuária e construções de complexos industriais (BALSAN, 2006). Uma das grandes responsáveis por esse processo de degradação ambiental é a modificação do cenário do campo originado pelas práticas agropecuárias. Por meio de processos de modernização e de maior informação dos produtores, houve uma modificação desse ambiente. Entre as práticas e técnicas oriundas da agropecuária que geram impactos no meio ambiente estão o cultivo intensivo do solo, o uso de fertilizantes, a irrigação, o uso de agrotóxicos e a manipulação dos genomas das plantas (GLIESSMAN, 2005). Essa mudança veio ocasionar transformações no cenário anteriormente vigente que, de acordo com Balsan (2006), geram dois tipos de impactos, isto é, os ambientais e os socioeconômicos.

Um dos assuntos mais comentados no meio acadêmico e no meio social é a degradação ambiental: as suas causas e suas consequências para o futuro da humanidade. Com o aumento populacional, muitas medidas a curto prazo são tomadas, porém não se é pensado nas consequências a longo prazo.

O fenômeno da degradação ambiental pode ser entendido como a destruição, deterioração ou desgaste gerados ao meio ambiente a partir de atividades econômicas e de aspectos populacionais e biológicos. Dessa maneira, muitas das mudanças oriundas da degradação ambiental resultam da atividade agropecuária. No cenário brasileiro, essa questão tem também grande parcela decorrente da exploração da agropecuária, atividade que possui forte importância econômica para o país. (PINTO, 2013)

Assim sendo, este trabalho tem como objetivo apresentar as causas e as consequências de áreas degradadas no Brasil.

O que é uma área degradada?

Área degradada é aquela que sofreu, em algum grau, perturbações em sua integridade, sejam elas de natureza física, química ou biológica. (MAJOER, 1989)

As principais ocorrências das perturbações são as ações antrópicas de desenvolvimento. A questão dos impactos originados pela degradação ambiental é complexa e exige conhecimentos multidisciplinares por parte dos atuantes no manejo do solo ou de outros elementos naturais bem como daqueles que atuam nas políticas públicas (BALSAN, 2006).

Causas da degradação ambiental no Brasil

O ser humano como principal agente da modificação das paisagens naturais, tem forte influência no que se refere às áreas degradadas. Um dos grandes responsáveis pela degradação ambiental é o uso intensivo do solo, provocando, segundo Gliessman (2005), a degradação da matéria orgânica e compactando-o por meio de maquinário pesado. Outro responsável pela degradação, o uso de agrotóxicos, tem também impactos para a saúde humana. Além de poluir o ambiente, esse implemento agrícola pode causar sérios efeitos na saúde do ser humano que tiver contato com esse tipo de produto (RIGOTTO et al., 2012).

O uso de fertilizantes é outro ponto abordado que impacta o meio ambiente e, apesar de proporcionar fertilização em curto prazo para as lavouras, o seu uso intensivo e inadequado provoca o comprometimento da fertilização em longo prazo bem como, assim como os agrotóxicos, impactos na saúde humana. A irrigação é outro item que agrava a degradação, pois pode promover sérios danos à hidrografia, além de promover a lixiviação de fertilizantes, poluindo lagos e rios e ocasionando a erosão de solos. Por fim, outro impacto da degradação advindo da agropecuária é a manipulação de genomas das plantas. Essas modificações visam deixar as plantas geneticamente mais produtivas, entretanto são extremamente dependentes do uso de agrotóxicos e fertilizantes, que devem ser usados de maneira intensiva e que, consequentemente, causam os impactos citados anteriormente (GLIESSMAN, 2005).

A fim de evitar os impactos ambientais e a pobreza no meio do agronegócio provocado pelo capitalismo, surge então a agroecologia, que, segundo Left (2002), é uma técnica alternativa que busca uma produção agrícola realizada de forma ecológica e socialmente sustentável. O mesmo autor sustenta que a prática agroecológica vem para propor substituições nas práticas predadoras, oriundas da lógica capitalista, que provocam degradação no meio ambiente, podendo vir a deixá-los inférteis. Dessa maneira, modelos de agricultura baseados na agroecologia vêm diversificar a concepção atual de exploração do meio, procurando por meio da harmonia entre recursos naturais e recursos humanos, atender às necessidades vigentes desta e das próximas gerações com relação à questão dos recursos naturais (MACHADO, 2010).

Na Amazônia, as causas da degradação ambiental têm diferentes aspectos, entre os quais estão: aumento populacional, exploração de madeira, pecuária e agricultura extensiva,

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