As Energias Renováveis

No artigo “Energia e meio ambiente”, os autores José Goldemberg e

Oswaldo Lucon chamam a atenção para a importância da energia na

sociedade contemporânea, contudo sua atual produção e consumo geram

diversos impactos negativos ao meio ambiente, ocasionando assim a

necessidade de vias que levem a transição das fontes de energias fósseis

para fontes renováveis, o que tornará o consumo deste produto mais

benéfico ao planeta que o atual. Em comparação a outros países a outros

países, o Brasil apresenta uma condição bastante favorável a essa

utilização de energias renováveis devido ao seu potencial hidrelétrico, a

produção interna de etanol e o consumo médio de energia abaixo da

média mundial (1,9 tep por habitante por dia).

Energias renováveis representam 41,3% do consumo total

brasileiro, o que está acima da média mundial no ano de 2003. No

entanto, mesmo estando acima da média mundial ainda há a necessidade

do estímulo a outras fontes modernas de energias renováveis, o que ainda

está em fase inicial no país. Apesar do governo federal criar formas de

estímulo a integração de outras fontes de energias renováveis mais

modernas por meio do Programa de Incentivo a Fontes Alternativas de

Eletricidade (Proinfa) elas não são usadas em escalas consideráveis no

Brasil em comparação ao mundo.

José Goldemberg. Professor do Instituto de Eletrotécnica e Energia

da USP, foi Secretário de Meio Ambiente do Estado de São Paulo (2002-

2006) e reitor da Universidade de São Paulo (1986-1990), junto com

Oswaldo Lucio, assessor técnico da Secretaria de Meio Ambiente de São

Paulo, discorreram que a posição relativamente confortável que o pais

possui em sua matriz energética pode, entretanto, ser colocada em risco,

uma vez que há diferentes posicionamentos sobre o rumo que o país deve

seguir nessa área.