Atps Familia no Serviço Social
Por: Ezequiel Coutinho • 25/5/2015 • Trabalho acadêmico • 2.879 Palavras (12 Páginas) • 283 Visualizações
Universidade Anhanguera – Uniderp Centro de Educação a Distância
Nova Iguaçu 26 de Abril de 2014-04-26
Disciplina: Serviço Social
ATPS: Fundamentos Históricos Teórico-Metodológicos do Serviço Social II
Professora: Elaine Medeiros
Terceiro Período.
Alunos:
Ana Maria Santos da Silva RA:408720
Graciene Alves Rosa de Azevedo RA: 436812
Iriluce de Oliveira Silva RA: 411435
Ivanuce B. de Oliveira RA: 411434
Ezequiel Mattos Coutinho RA: 420048
Sumário:
- Capa
- Sumário
- Introdução
- Desenvolvimento
- Conclusão
- Referências Bibliográficas
INTRODUÇÃO
Após a realização de muitas pesquisas, reflexões, análises e exaustivas tentativas, com o fim de pesquisar a fundo todas as etapas concomitantemente supervisionadas e com o intuito benéfico de aquisição de conhecimento, nos conduzindo ao máximo de nossa eficiência, o trabalho grupal nos auxiliou a esmiuçar tais estudos. Foram examinados vários pontos de pesquisa dando-se por início de pesquisa o artigo “Reconceituação do Serviço Social no Brasil – Um movimento em questão.” Vicente de Paula Faleiros, Da revista Serviço Social e Sociedade, da Editora Cortez – 2005, pag.21-34, leitura das páginas 90 a 124 do livro: CBCISS. Teorização do Serviço Social: Documento Alto de Boa Vista. Rio de Janeiro: Agir, 1988, “Importância dos Seminários e a história do Serviço Social no Brasil”, Leitura das páginas 26 a 37 e 44 a 49 do livro: CBCISS. Teorização do Serviço Social: Documento Alto de Boa Vista. Rio de Janeiro: Agir, 1988, bem como “Ditadura e Serviço Social: uma análise do Serviço Social no Brasil” Livro de José Paulo Netto.
No artigo “Movimento de Reconceituação do Serviço Social, compreendemos as origens do serviço social que se deu originariamente na doutrinada de caridade da igreja católica. As pioneiras escolas de Serviço Social foram criadas por já servidores da igreja católica visando à preparação de outras pessoas para determinada função, visando ainda, o exercício remunerado e a gratificação pessoal e interpessoal, a igreja queria todo seu poder de volta e visava reconquistar seus privilégios sociais, por valimento da republica café-com-leite da era Vargas e todo seu processo de industrialização. Em meados do séc. XX o Serviço Social brasileiro estava vivendo um processo de rompimento com a filantropia tradicional católica, visando às perspectivas do funcionalismo norte- americano, apropriando-se dos métodos de serviço deles, ingressando na grade curricular das escolas, o Serviço Social de caso de grupo, organização social da comunidade, Serviço Social de comunidade, posteriormente desenvolvimento de comunidade, visando transformação e a caça de uma nova caracterização do Serviço Social.
Desenvolvimento:
O movimento de conceituação deu ao serviço social uma identidade larga ao surgi como perspectiva modernizadora, achando com isso que pelo fato de romper com a igreja católica e seus dogmas e com isso poderia desenvolver seus métodos técnicos metodológicos, que baseado na concepção do governo eles eram norteados pela visão do poder publico, pois faltava na categoria um julgamento próprio das ações.
O governo por si tendo uma visão funcionalista, vendo que o serviço social estava ali para ocupar e assegurar seus espaços sóciocupacionais, querendo a empregabilidade e entendendo a perspectiva de um ajustamento social, em pleno estado ditatorial militar e nessa época que o serviço social estava a serviço de um governo capitalista.
E agora fora do vinculo da igreja católica o serviço social teve sua origens com as transformações econômicas e sócias, que surgiram com as primeiras escolas do serviço social, fundada por grupos cristãos e assim buscando um preparo para o exercício remunerado e conhecimento pessoal.
Daí nos anos 60 e 70 tiveram as primeiras manifestações com muito mais expectativas modernizadoras que se tiveram nos movimentos de Araxá para um processo de renovação do serviço social no Brasil. Foram as forças sociais que inspiraram as iniciativas do movimento de reconceituação do serviço social e toda a problemática dentro de um contexto social. Habilitado para identificar e atuar em problemas de educação, saúde, trabalho, justiça e segurança entre outras, inerentes ao seu cargo.
Os primeiros passos para o movimento de reconceituação foram as pratica desenvolvidas, a teoria era frágil quanto à compreensão da dinâmica social em relação da classe, objetivando mostrar como se deu o processo de construção teórica do serviço social e sua pratica como profissão, como modelo tradicional, conservador desde os tempos em que era vista como forma de fazer “caridade”, por isso o profissional do serviço social precisava da qualificação técnica-cientifica para poder atuar-nos diversos setores da sociedade, e assim preparado para enfrentar situações cada vez mais desafiadoras. E com o aumento do capitalismo, houve uma conscientização da necessidade destas tais mudanças na profissão, visando assim, um aperfeiçoamento técnico da pratica profissional, buscando adotar métodos e padrões modernos.
O Serviço Social no Brasil passou por transformações importantes, o primeiro passo foi dado em uma época em que o Brasil vivia em regime ditatorial, onde expressar pensamentos contrários ao regime era bem arriscados.
Cansados do titulo de profissionais da caridade ou prestadores de serviços assistencialista, tais títulos trazidos da igreja católica e da burguesia, um grupo de profissionais se reuniram para finalmente dar um basta neste rótulo, começa então o movimento de reconceiutuação .Era um período de muitas dificuldades, o dialogo era quase impossível, um pais comandado pelos militares, economia positiva para uns e para a classe menos favorecida restava a pobreza, morte, doença este era o retrato da ditadura.
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