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Avaliação Da Vinhaça

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Por:   •  13/3/2015  •  669 Palavras (3 Páginas)  •  131 Visualizações

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A vinhaça é o principal efluente das destilarias de álcool, também conhecida por restilo, vinhoto ou vinhote, resulta na proporção entre 10 a 18 litros por litro de álcool produzido e sua composição alterna em função da natureza da matéria-prima e da operação dos aparelhos de destilação (JUNQUEIRA et al., 2009).

A Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental do estado de São Paulo editou em dezembro de 2006 a Norma Técnica P 4.231 (CETESB, 2006), que tem por objetivo estabelecer os critérios e procedimentos para o armazenamento, transporte e aplicação da vinhaça em solo agrícola.

A vinhaça, mesmo quando ainda não era gerada nos grandes volumes atuais já causava preocupação quanto aos seus impactos sobre a qualidade dos recursos naturais, pois seu destino final eram os corpos d’água superficiais. Com a implementação do PROÁLCOOL e consequente aumento no volume deste resíduo, se agravaram os problemas de destinação deste resíduo (NICOCHELLI, 2011).

Diante disso, as indústrias buscaram novas alternativas de disposição, e a vinhaça, antes lançada in natura nos corpos d’água, passou a ser lançada no solo, na maioria das vezes por fertirrigação, significando uma forma de disposição de baixo custo, por não requerer grandes investimentos e uso de tecnologia, e ainda aproveitar o potencial de fertilização do solo. No entanto, essa medida tem sido um paliativo, frente à dimensão do problema da disposição dos grandes volumes de vinhaça (NICOCHELLI, 2011).

Além da aplicação da vinhaça na agricultura, outros usos para esse resíduo vêm sendo investigados. Dentre as possibilidades estão: aerobiose, a reciclagem na fermentação, combustão da vinhaça, disposição da vinhaça ao solo, produção de levedura, fertirrigação, entre outros (LAIME et al.; 2011).

FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

A indiscriminada utilização da vinhaça pode ser prejudicial, nociva e acarretar graves consequências como a contaminação de águas subterrâneas, salinização e alterações dos micro-organismos do solo (LOSS; GONZALEZ; JACOMINI, 2011).

De acordo com Hassuda, Rebouças e Cunha (1990) a vinhaça pode contaminar as águas superficiais e subterrâneas por conta de sua composição química, com altas concentrações de amônia, alumínio, ferro, manganês, cloreto e matéria orgânica, e os cátions magnésio, sódio, potássio e cálcio, com destaque para o potássio, cujo resíduo apresenta altas quantidades, podendo interferir nos padrões de potabilidade.

Após os responsáveis pelo agronegócio da cana terem verificado ser muito grande a quantidade de vinhaça gerada com a expansão da produção de etanol e as suas consequências sobre o ambiente, ficou evidenciada a dimensão do problema e a necessidade da mobilização de esforços no sentido de desenvolver possibilidades tecnológicas para sua solução (LAIME et al., 2011).

Algumas das possibilidades tecnológicas à destinação da vinhaça:

Com a interdição do lançamento da vinhaça em rios e aquíferos superficiais, a questão sobre o que fazer com a vinhaça, a partir de então, passou a fazer parte da pauta da pesquisa tecnológica, seja de grupos de cientistas, seja de pesquisadores individuais, tanto em instituições públicas de pesquisa, quanto na própria agroindústria

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