Biomateriais E Ecomateriais
Casos: Biomateriais E Ecomateriais. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: DayaneVeronica • 17/7/2014 • 3.441 Palavras (14 Páginas) • 1.265 Visualizações
1. INTRODUÇÃO
Nos dias de hoje ouve-se muito falar em produtos prejudiciais. Sejam os que poluem os rios e a atmosfera da zona urbana ou até mesmo os que levam coisas ruins para o próprio ser humano. No vasto universo em que vivemos não existe apenas materiais maléficos, existem os que beneficiam as pessoas.
Os biomateriais agem diretamente ao beneficio de quem o utiliza, trazendo bem-estar e qualidade de vida a todos. São materiais inseridos no corpo humano para tratar, melhorar ou substituir qualquer tecido, órgão ou função do corpo o que pode acarretar melhorias a quem necessita.
Já os ecomateriais, como o próprio nome diz, são materiais sustentáveis, utilizados em vários setores com o intuito de atender às demandas produtivas do consumidor, sem prejudicar o meio ambiente ou esgotar os nossos recursos naturais. Presentes no mundo moderno é uma alternativa para minimizar os estragos causados pelo lixo excessivo, diminuindo a quantidade de resíduos e servindo também como uma renda extra para diversas famílias.
A seguir, abordaremos diversas questões sobre estes dois tipos de materiais tão importantes para a nossa utilização: os Biomateriais e os Ecomateriais.
2. DESENVOLVIMENTO
2.1. BIOMATERIAIS
2.1.1. Definição
Os biomateriais são um campo de aplicação de materiais poliméricos e compósitos e podem ser definidos como todos os materiais destinados a possuir uma interface com os sistemas biológicos para avaliar, tratar, aumentar ou substituir qualquer tecido, órgão ou função do corpo.
Assim, os biomateriais são materiais inseridos no corpo humano para tratar, melhorar ou substituir qualquer tecido, órgão ou função do corpo, podendo ser de origem natural ou sintética.
2.1.2. Classificação
• Biotolerante: Implantes separados do osso adjacente por uma camada de tecido mole ao longo da interface. Não há contato na osteogênese. A camada é induzida pela liberação por parte do implante de monômeros, íons e/ou produtos de corrosão. Praticamente todos os polímeros sintéticos e a grande maioria dos metais se enquadram nesta categoria.
• Bioinerte: Implantes em contato direto com o tecido ósseo, ocorrendo participação na osteogênese. No entanto, não ocorre nenhuma reação química entre o tecido e o implante. Não há, ao menos em quantidade detectável pelas células, liberação de nenhum componente. Exemplos de biomateriais bioinertes são: alumina, zircônia, titânio, tântalo, nióbio e carbono.
• Bioativo: Ocorre interação entre o implante e o tecido ósseo, interferindo diretamente na osteogênese. Por similaridade química a parte mineral do tecido ósseo se liga ao implante promovendo a osteocondução. Os principais materiais desta classe são: Ca-fosfato, vitro-cerâmicas e hidroxiapatita.
• Bioreabsorvíveis: Materiais que, após certo período de tempo em contato com os tecidos, acabam sendo degradados, solubilizados ou fagocitados pelo organismo. São interessantes em aplicações clínicas onde seja desaconselhável a reintervenção para retirada do implante. Os representantes desta classe são o fosfato tricálcico (TCP) e o PLLA (poli-L-ácido láctico).
2.1.3. Características gerais
• Propriedades mecânicas: resistência a fraturas, flexibilidade e elasticidade;
• Biocompatibilidade: quando colocado no corpo o biomaterial não pode afetar o organismo e o organismo não pode afetar o biomaterial;
• Biofuncionalidade: desempenhar determinada função e durante o período de tempo necessário;
• Resistência à corrosão: é um problema bastante grave que pode levar a danificação do material;
• Esterilização: destruição de qualquer forma de vida microbiana via produto químico, ou por radiação ou por temperatura.
2.1.4. Disponibilidade do material
O uso cada vez mais constante de materiais artificiais para restaurar partes do corpo humano tem exigido o desenvolvimento de tecnologias diferenciadas na fabricação de produtos que atendam às solicitações de materiais implantáveis. Atualmente, se busca desenvolver materiais específicos para aplicações nas diversas áreas da medicina.
A necessidade de desenvolvimento de novos materiais e adaptação de materiais já existentes para o uso médico/odontológico levou ao desenvolvimento de uma nova área de pesquisa em tecnologia e ciência dos materiais e dos biomateriais, incluindo os materiais cerâmicos, metálicos, poliméricos e compósitos. Para o desenvolvimento de um dispositivo implantável, é necessário um intercâmbio entre profissionais da área tecnológica (engenheiros, físicos, químicos) e os da área biológica (médicos, dentistas, biólogos).
Entretanto acreditamos que o desenvolvimento de pesquisas tecnológicas voltadas para a produção de biomateriais no Brasil é viável, pois seu desenvolvimento depende de conhecimentos básicos necessários que além de estarem disponíveis na literatura científica, são preenchidos pela boa qualidade dos profissionais existentes no país, e que estão ligados ‘a utilização de biomateriais; da necessidade de interação profissional multidisciplinar em virtude das caraterísticas da área; de infraestrutura adequada que pode ser alcançada pela interação institucional; da interação coordenada entre os segmentos de desenvolvimento e os segmentos de aplicação para que os materiais desenvolvidos possam efetivamente atingir seu objetivo final que é a solução de problemas da área da saúde.
2.1.5. Propriedades térmicas, ópticas, mecânicas e elétricas
Biomateriais Metálicos:
• Ponto de fusão alto;
• Dureza elevada;
• Elevada condutividade elétrica e térmica;
• Deformação plástica;
• Reatividade química;
• Alta elasticidade;
• Quanto à Corrosão, o meio corrosivo são os fluidos corporais porque contém água, oxigênio dissolvido, proteínas e alguns íons.
Exemplos de biomateriais metálicos:
• Aço
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