CENTRO UNIVERSITÁRIO ANHANGUERA NITERÓI (UNIAN) SERVIÇO SOCIAL
Por: beta30 • 9/5/2015 • Trabalho acadêmico • 4.057 Palavras (17 Páginas) • 359 Visualizações
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CENTRO UNIVERSITÁRIO ANHANGUERA NITERÓI (UNIAN)
SERVIÇO SOCIAL
MOACYR DE MORAES FILHO – RA 6342190081
ROBERTA TARGINO MARTINS – RA 5560122572
VANESSA RIBEIRO CAMPOS – RA 1299183300
ATPS COMPETÊNCIAS PROFISSIONAIS
PROFESSORA EAD: Ma ELISA CLÉA NOBRE
NITERÓI, 15 DE ABRIL DE 2015.
MOACYR DE MORAES FILHO – RA 6342190081
ROBERTA TARGINO MARTINS – RA 5560122572
VANESSA RIBEIRO CAMPOS – RA 1299183300
ATPS COMPETÊNCIAS PROFISSIONAIS
Atividade Avaliativa apresentada ao Curso de Serviço Social da Universidade Anhanguera-UNIDERP, como requisito parcial para obtenção de nota na disciplina de COMPETÊNCIAS PROFISSIONAIS.
Orientador: Ma Elisa Cléa Nobre
NITERÓI, 15 DE ABRIL DE 2015.
Sumário
INTRODUÇÃO 4
1- LEI 8.662/1993 NO EXERCÍCIO PROFISSIONAL 5
2- PRINCIPAIS ASPECTOS NO EXERCÍCIO DO SERVIÇO SOCIAL 7
2.1 - ESPECÍFICAS 8
2.2 - ATRIBUIÇÕES PRIVATIVAS DO ASSISTENTE SOCIAL 9
2.3 - GERAL 9
3- COMPETÊNCIAS NÃO ATRIBUÍDAS AO ASSISTENTE SOCIAL 10
4- PROBLEMAS E DESAFIOS DOS ASSISTENTES SOCIAIS 11
5- QUESTIONÁRIO 12
CONCLUSÃO 13
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 14
INTRODUÇÃO
Essa atividade será elaborada com o objetivo principal de conhecer melhor sobre as forças e demandas no contexto da Lei 8.662/93 e sua relevância nos principais aspectos para o exercício do Serviço Social, com se deu a criação da profissão e como funcionam os limites de sua atuação previstos na legislação. Mostrar os problemas e desafios sobre o papel do profissional na sociedade atual, visando estabelecer uma relação entre competências profissionais no Serviço Social e a realidade concreta do Assistente Social.
O mundo social em que vivemos é um mundo de intensas relações e, observando a trajetória do Serviço Social como profissões podemos identificar avanços e conquistas ao longo da história. A missão principal do serviço social é alcançar o bem estar do ser humano e ajudar a ir ao encontro das necessidades de todos, com atenção especial às carências e ao fortalecimento daqueles que são vulneráveis.
As transformações no mundo do trabalho atingem sem fazer distinção a todas as categorias profissionais ao longo do processo sócio histórico do capitalismo, potencializado pela globalização.
Hoje, o que se espera é de que o profissional assistente social busque construir um perfil profissional conquistando novos espaços que possibilitem ações e intervenções mais criativas, ousadas, estratégicas, propositivas, destemidas e comprometidas com a transformação social do local onde atua.
1- LEI 8.662/1993 NO EXERCÍCIO PROFISSIONAL
O assistente Social é amparado em seu exercício profissional pela Lei de Regulamentação da Profissão (Lei 8.662/93), pelo Código de Ética que representa a dimensão ética da profissão e por uma coletânea de Resoluções aprovadas pelo Conselho Federal de Serviço Social (CFESS). É uma profissão de caráter sócio-político, crítico e interventivo e se utiliza de instrumental científico multidisciplinar das Ciências Humanas e Sociais, tendo como matéria prima a questão social. Possui um projeto profissional coletivo e harmônico, denominado projeto ético-político.
A profissão de assistente social surgiu em 1930, porém o curso superior de serviço social foi oficializado no país somente em 1953 amparado pela Lei 1889/53. Nos anos 40 e 50 o Serviço Social recebe influência norte-americana, sendo marcada pelo tecnicismo. Logo depois, nos anos 60 e 70 houve um movimento de renovação na profissão marcada pela reatualização do tradicionalismo, na busca de ruptura com o conservadorismo. O Movimento de Reconceituação aconteceu nos países latinos americanos, consistiu em um movimento de crítica ao positivismo, ao funcionamento e a fundamentação da visão marxista na história e estrutura do Serviço Social. Trouxe para os assistentes sociais a identificação política-ideológica da existência de lados antagônicos como dominantes e dominados. Pode-se afirmar que o movimento constitui-se numa expressão de ruptura com o serviço social tradicional e conservador. A relação do Serviço Social com a teoria marxista foi possível para compreender o significado social da profissão e constituir a reflexão de intervenção sócio profissional e, sobretudo para fundamentar a teoria e a prática profissional. Enfim, com a necessidade da capacidade continuada, o Serviço Social busca a ultrapassagem da prática tecnicista, provocando novas disputas em torno da questão social e do papel a ser cumprido pelas políticas sociais. É preciso fortalecer as atribuições determinadas pela organização e outros profissionais para que entendam que os caminhos para construção de respostas profissionais são indicados pelo projeto ético-político, pelos usuários e pela realidade social.
Os Conselhos de fiscalização das profissões teve origem nos anos 50 quando o Estado deu início à regulamentação das profissões e ofícios considerados liberais. O Serviço Social foi a primeira profissão da área social a ser aprovada através da Lei 3.252, regulamentada pelo Decreto 994/1962, artigo 6º e caberiam ao Conselho Federal de Assistentes Sociais (CFAS) a aos Conselhos Regionais de Assistentes Sociais (CRAS) fiscalizar o exercício profissional da categoria. No entanto, os Conselhos eram constituídos de entidades autoritárias, não havendo uma aproximação com os profissionais, tal fiscalização se restringia tão somente da inscrição profissional e pagamento do tributo devido. Nas primeiras décadas de sua existência, a concepção conservadora era o reflexo da perspectiva vigente na profissão e se orientava por pressupostos não críticos e sem caráter político diante das relações econômico-sociais.
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