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CIÊNCIA CONTRA A IDADE MÉDIA SOBREVIVÊNCIA DE ARISTAS

Seminário: CIÊNCIA CONTRA A IDADE MÉDIA SOBREVIVÊNCIA DE ARISTAS. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  23/3/2014  •  Seminário  •  369 Palavras (2 Páginas)  •  284 Visualizações

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A CIÊNCIA NA IDADE MÉDIA

A SOBREVIVÊNCIA DE ARISTÓTELES

Quando dominaram os gregos, no segundo século antes de Cristo, os romanos estavam mais preocupados com comércio, direito e moral do que com investigação científica. Apenas Aristóteles e Platão suscitavam algum interesse, sendo importante mencionar que em geral as obras científicas gregas não foram traduzidas para o latim.

Inicialmente, sem envolvimento do Estado com religião, a evolução científica dos gregos pôde seguir seu curso normal em Alexandria, com destaque na astronomia para os os trabalhos de Ptolomeu. Sua obra máxima, "Hè Megalè Syntaxis", foi traduzida pelos árabes, na Idade Média, com o nome de “Al Midjisti” (“O Grande Livro”), o qual só muitos séculos depois retornou para conhecimento do Ocidente, recebendo então o nome de Almagesto.

Teodósio

A partir do século II, passou a ocorrer a ascendência da religião sobre o Império Romano, até que, em 391, o imperador Teodósio deu ao Cristianismo o status de religião do Estado. Num movimento inverso ao que se iniciara com os pré-socráticos, que separaram ciência de religião, agora os monges da igreja, que viviam reclusos em mosteiros, rezando e copiando livros, tornavam-se responsáveis pela proteção espiritual da sociedade. Eles passaram a dizer o que era certo e o que era errado em termos científicos, estabelecendo parâmetros e os textos bíblicos e dogmas que deveriam ser usados na interpretação e validação do que se podia aceitar. Por exemplo, garantiam que a Terra, imóvel, apoiava-se sobre colunas, de acordo com o Salmo 103: 5:

- “Assentaste a Terra sobre suas bases, irremovível para sempre e eternamente.”

Pensamento e razão davam lugar à fé religiosa e à fidelidade aos textos cristãos.

Quatro registros

(1) São Basílio (330-379) condenou os que “comparam a simplicidade e ingenuidade de nossos discursos espirituais com a curiosidade dos filósofos a respeito do céu”. E argumentou:

- Assim como a beleza da mulher casta supera a da cortesã, assim também nossos discursos prevalecem sobre os desses estranhos à Igreja.

Catedral de São Basílio

(2) Em 389 o imperador romano Teodósio ordenou ao bispo Teófilo que destruísse os monumentos pagãos de Alexandria, entre os quais o Templo de Serápis, dedicado a uma divindade pagã, protetora da saúde. Assim se perdeu boa parte dos livros da Biblioteca de Alexandria, guardados no templo desde Cleópatra (século I).

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