CIÊNCIAS REAIS

1. INTRODUÇÃO

O mundo organizacional na qual as empresas se encontram está cada vez mais competitivo, e esta por sua vez, cada vez mais acirrado, exigindo que estas se adaptem mais rapidamente a novas informações e cenários. A viabilidade do empreendimento está relacionada à eficiência da empresa, na utilização de informações e comunicação de forma precisa e eficiente.

Assim, para que uma empresa seja competitiva, é preciso saber planejar analisar formas de melhores lucros com planejamento tributário, e controladoria. É para isto que torna necessário conhecê-los. O objetivo maior deste artigo é demonstrar a importância dos controles internos para a tomada de decisões, através da comparação de custos tendo como auxilio o Sistema de Contabilidade Gerencial (SIG).

2. CIÊNCIAS ATUARIAIS.

Administrar ou gerir uma empresa requer muito cuidado, pois vivemos num mercado cada vez mais acirrado, as organizações tentam ganhar mais espaço e consumidores, e nesta batalha para sobrevivência os administradores buscam novas estratégias para manterem ativos no mercado e não serem derrubados pela concorrência.

As ciências atuariais é uma área de conhecimento que tem como objetivo analisar e prever possíveis riscos financeiros e econômicos. Com atuação voltada praticamente para avaliação de seguros e pensões. Suas metodologias são baseadas em economia, com a manipulação muito grande de dados. É uma área multidisciplinar onde se exige um sólido conhecimento em; matemática, contabilidade, estatísticas, economia, finanças, e administração.

A função principal do profissional em atuaria é fazer levantamentos, criação projetos de prevenção medição e administração de riscos, fazer cálculos de probabilidades e ações estratégicas para diagnosticar possíveis problemas além desenvolver novos produtos. Em sua maioria as seguradoras, previdências, fundo de pensão, empresas de capitalização e mercado financeiro, são elas que mais se explora dos serviços atuariais. Como exemplo: As empresas previdenciárias que com base nas informações estatísticas define o valor que cada segurado deverá pagar para se beneficiar daquilo que lhe foi prometido. E hoje o órgão que regulamenta as atividades atuariais é o IBA – Instituto Brasileiro de Atuaria.

3. PLANEJAMENTO TRIBUTARIO

O planejamento tributário é comumente conhecido como um conjunto de medidas aderidas pelo contribuinte na intenção de reduzir ou excluir as incidências de tributos, sem que tais condutas firam a lei ou que se caracterizam uma fraude. Sabe-se que a exigência de um tributo está diretamente sujeita a implementação do fato gerador que seja legalmente definido como hipótese de incidência tributária.

Para os dirigentes da empresa EURO AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL LTDA, que buscam pela melhor forma de tributação para o seu ramo de negócios. Apresentamos a eles algumas instruções e pesquisas que lhes ajudarão nas suas decisões. Para o regime tributário abordaremos o sistema cumulativo e não-cumulativo conforme a seguir:

No regime cumulativo usado mais para quem opta pelo Lucro Presumido as empresas pagam no faturamento duas contribuições, que é o PIS de 0,65% e Cofins de 3,00%, sobre o valor da receita bruta (valor total da nota fiscal), não podendo deduzir nenhuma despesa dessa receita, com exceção das devoluções de venda, abatimentos ou vendas canceladas.

Quem paga o imposto de renda de pessoa jurídica e escolheu o critério não-cumulativo tem direito de receber de volta créditos do que foi pago por PIS e COFINS. Esse crédito é calculado mediante a aplicação de alíquotas de 7,6% para COFINS e 1,65% para PIS. O que dá direito a isso é a aquisição de bens para revenda ou então para bens e serviços utilizados como insumos na fabricação de produtos destinados à venda ou a prestação de serviços, inclusive combustíveis e lubrificantes. A compra de bens destinados ao ativo imobilizado da empresa também entram na conta.

Despesas de energia elétrica consumida na empresa, aluguéis de prédios, máquinas e equipamentos, utilizados nas atividades da empresa, desde que não integrado ao patrimônio da empresa também garantem o crédito.

INCIDÊNCIA CUMULATIVA

INCIDÊNCIA NÃO-CUMULATIVA

PIS = Alíquota de 0,65 % PIS = Alíquota de 1,65 %

COFINS = Alíquota de 3% COFINS = Alíquota de 7,6%

Não poderá utilizar créditos Permitida a utilização de créditos

Aplica-se a pessoas jurídicas tributadas pelo lucro presumido ou arbitrado. Não se aplica a pessoas jurídicas tributadas pelo lucro real, exceto nos casos específicos previsto em lei. Só se aplica à pessoas jurídicas tributadas pelo lucro real. Porém, nem todas as empresas tributadas pelo lucro real estão sujeitas ao regime não-cumulativo.

Elisão Fiscal pode também ser considerada como uma forma de planejamento tributário, pois é uma conduta lícita do contribuinte antes da ocorrência do fato gerador, que ele pratique sem que esteja revestida de nenhuma prática simulatória, com a qual ele obtenha uma menor carga tributária legalmente possível. O planejamento tributário surge muitas vezes das brechas encontradas na legislação e, por isso mesmo, há defensores de que o sistema tributário deveria ser simples, acreditando que, dessa maneira, o legislador estaria protegido da elisão.

Exemplificando esta situação podemos citar uma empresa optante pelo lucro presumido e que tenha faturamento relevante a prazo, é viável optar por calcular e recolher os tributos federais pelo regime de caixa uma vez que assim procedendo somente pagaria pela receita efetivamente recebida.

Evasão Fiscal: são procedimentos adotados após o fato gerador, por exemplo a omissão de registros em livros fiscais próprios, utilização de documentos inidôneos na escrituração contábil e a falta de recolhimento de tributos apurados. Em função disso causa enormes prejuízos aos negócios, ao governo e por extensão à sociedade como um todo. De acordo com Malkowski (2000, p. 32) “A evasão tributaria designa a fuga de pagar tributo, onde o individuo adota