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CONSTRUINDO IDENTIDADES DE GÊNERO E GÊNERO EM IDENTIDADES.

Por:   •  7/12/2015  •  Artigo  •  4.211 Palavras (17 Páginas)  •  295 Visualizações

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CONSTRUINDO IDENTIDADES DE GÊNERO E GÊNERO EM IDENTIDADES.[1]

Jessica Pereira Casali[2]

Mateus Costa Côrrea

Roberta Miranda do Amaral

RESUMO

O presente artigo tem como principal objetivo mostrar a trajetória do movimento feminista e a busca pelos direitos iguais entre homens e mulheres. Procurando também problematizar as funções atribuídas historicamente aos sexos passando pelas ocupações atuais das mulheres no mercado de trabalho e as divergências impostas pela sociedade mostrando como ao longo das décadas o sexo feminino vêm se desprendendo das amarras do machismo absoluto por meio de dados de pesquisas realizadas no âmbito de revelar onde estas diferenças sociais devem ser trabalhadas. Dando importante enforque a questões sociais onde o separatismo ainda é pautado pela ordenação de gênero, firmada nas sociedades fundido o gênero como algo constitutivo e deliberativo do sexo, distinguindo macho e fêmea em homem e mulher. Deliberando que há um sexo que normatiza e domina enquanto há um que obedece e silencia, dando importância a do estudo de gênero nas instituições de ensino e a falta de abordagem deste tema tão importante na formação de cidadãos conscientes.

PALAVRAS-CHAVE: Gênero; Movimento feminista; Educação; Diferenças.

ABSTRACT

          This article has as main objective to show the trajectory of the feminist movement and the quest for equal rights between men and women. Looking also to question the gender roles assigned historically to passing the current occupations of women in the labor market and the differences imposed by society showing how over the decades, women have been falling off the shackles of sexism absolute data through surveys conducted in framework of social reveal where these differences should be worked. Giving social issues important to hang where separatism is still quided by the sort f genre, rooted in societies cast gender as something consitutive and deliberative sex, distinguishing male and female. Acting that there is a sex that regulates and dominates for a while and silence that follows, whit emphasis in the study of gender in educational instituitions and the lack of tackling this issue so important in the formation of concerned citizens.

KEYWORDS: Gender; Feminist movement; Education; Diferences.

INTRODUÇÃO

Durante séculos as mulheres estiveram excluídas da possibilidade de fazer ciência e contribuir para a produção do conhecimento. Com o surgimento das universidades - nascidas literalmente da igreja - as mulheres eram excluídas dessas instituições.

Mas a partir do século XVIII e XIX as mulheres começaram a se inserir no meio acadêmico e universitário.  Os movimentos organizados de mulheres, e depois os movimentos feministas executaram grandes viradas no cenário social no século XX.

Entre os anos 30 e 70, surgiram grupos de acadêmicas que problematizaram a produção do conhecimento por meio do viés crítico, gerando os estudos feministas ou os estudos de mulheres.

As feministas no campo acadêmico visavam ampliar, nas ciências humanas e sociais, as reflexões sobre os estudos de gênero. O conceito estabelecido de gênero surgiu em meados dos anos 70 e disseminou-se nos anos 80. O maior objetivo do feminismo em sua primeira fase era o de lutar pela afirmação da condição de igualdade política entre os sexos.

Mas, no entanto, o feminismo sofreu um processo de descaracterização de sua identidade, onde a partir do senso comum, esse grupo corajoso de mulheres, passou a serem denominados como mulheres: “mal-amadas”, “infelizes”, “mal-cheirosas”, “feias”...  

Logo após, na segunda fase do movimento feminista, passou-se a valorizar mais o diferencialismo e a afirmação da política das diferenças do que a igualdade e o igualitarismo. Nestas afirmações surgiram correntes anti-feministas onde prenunciaram o “perigo” do movimento feminista, onde boa parte dos anos 80 e 90 foi marcado por inúmeras manifestações “não feministas”.

           O presente artigo vem também a abordar as pedagogias do sexo, corpo e gênero mostrando como as mulheres foram obrigadas a entrar no mercado de trabalho na década de 1940, após os homens irem para a guerra, tanto como as diferenças entre os sexos e o gênero no mercado de trabalho, embasados em dados de instituições como a Fundação Sistema Estadual de Análises de Dados (Seade) e pelo Conselho Estadual da Condição Feminina. É discutida a educação masculina e feminina, comparando o tempo de estudo de cada gênero e a importância da mulher na população brasileira, já que representa mais da metade desta.

  1. As pedagogias do sexo, corpo e gênero.

A grande discussão de gênero surge como tema na sociedade quando tem início da industrialização no Brasil na década de 30, é forte a repressão ao sexo feminino, as mulheres ainda sofrem repressão em virtude de querer ocupar espaços antes destinados somente aos homens.

As indústrias ainda deliberam contratos as mulheres que imputam a elas a fragilidade do sexo e consecutivamente ao gênero, eram contratadas para atuar como faxineiras, cozinheiras e lavadeiras. Demonstrando com isso que esses espaços ainda eram denominados a elas por serem voltados a cuidados e afazeres domésticos.

O que percebemos, é que desta forma, as mulheres foram inserindo-se em espaços sociais de trabalho, mesmo que ainda de forma menos valorizada, mesmo que ainda estigmatizada pelo gênero e sexo frágil que obrigatoriamente deveria ficar com os afazeres menos valorizados. O que observamos é que na ao fim da década de 30 e inicio da década de 40 com o advento da 2º guerra mundial, e com o alistamento em massa de muitos homens as forças armadas, essas indústrias acabam por perder sua mão de obra, impossibilitando com isso a produção.

Neste contexto, as mulheres deixadas pelos maridos que foram lutar a guerra, também encontram-se em situação vulnerável, sem emprego e sem ter quem as mantenha, são então chamadas a tomar o posto dos homens nas fábricas e manufatoras, produzindo com isso o seu próprio sustento.

Ainda neste período não observamos um movimento coeso e fortalecido das mulheres, é um ato em prol da sua própria sobrevivência, mas que possibilita a discussão inicial sobre a inserção do gênero “frágil”, nesses lugares antes apenas masculinos.

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