CONTABILIDADE GERENCIAL
Trabalho Escolar: CONTABILIDADE GERENCIAL. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: oliveck • 25/11/2013 • 2.554 Palavras (11 Páginas) • 430 Visualizações
DOAR E FLUXO DE CAIXA
RESUMO
O plano de contas é imprescindível para que as decisões sejam tomadas com eficiência. Alguns relatórios como a DOAR e o Fluxo de Caixa, que evidenciam a situação financeira e mostram as entradas e saídas de recursos, auxiliam no processo decisório informando com antecedência como o caixa vai se comportar.
A DOAR é útil no conhecimento e análise da empresa e de sua evolução no tempo; enquanto o Fluxo de Caixa permite o planejamento, organização e controle dos recursos financeiros. O Fluxo de Caixa baseia-se em dados estatísticos e proporciona tomada de decisões rápidas e fundamentais, de onde se destacam suas principais vantagens: melhor competitividade e equilíbrio financeiro.
1. INTRODUÇÃO
A elaboração de um bom Plano de Contas é fundamental no sentido de utilizar todo o potencial da Contabilidade em seu valor informativo para inúmeros usuários.
Assim, ao preparar um projeto para desenvolver um Plano de Contas, a empresa deve ter em mente as várias possibilidades de relatórios gerenciais para, dessa maneira, prever as contas de acordo com os diversos relatórios a serem produzidos.
Atualmente esses relatórios são de grande importância, pois propiciam tomadas de decisões mais ágeis e eficazes por parte dos usuários.
2. DOAR
A DOAR tem por objetivo apresentar as informações relativas às operações de financiamento e investimento da empresa durante o exercício e evidenciar as alterações na posição financeira da empresa. Os financiamentos estão representados pelas origens de recursos e os investimentos pelas aplicações de recursos.
2.1. Descrição das Origens
As Origens de recursos são representados pelos aumentos no Capital Circulante Líquido. As mais comuns são: das operações (quando há lucro), dos acionistas (pelo aumento de capital) e de terceiros (empréstimos obtidos e venda de bens do ativo permanente). Os empréstimos feitos e pagáveis em curto prazo não são considerados como origem de recursos, pois não alteram o Capital Circulante Líquido.
2.2. Descrição das Aplicações
As aplicações de recursos são representadas pelas diminuições do Capital Circulante Líquido. As mais comuns são: Inversões permanentes derivadas de aquisição de bens do ativo Imobilizado, aquisição de novos investimentos, aplicação de recursos do ativo diferido; pagamentos de empréstimos de longo prazo e remuneração de acionistas.
2.3. Origens e Aplicações que não Afetam o Capital
As transações que não afetam o Capital Circulante Líquido são: aquisição de bens do ativo permanente pagável em longo prazo, conversão de empréstimos de longo prazo em capital, integralização de capital em bens do ativo permanente e venda de bens do ativo permanente.
Pela natureza das informações que contém, a DOAR fornece dados importantes que não constam das demais demonstrações financeiras. É útil no conhecimento e análise da empresa e de sua evolução no tempo. Está relacionada tanto com o balanço como com a demonstração do resultado do exercício. Auxilia em importantes aspectos como, por exemplo: conhecimento da política de inversões permanentes da empresa e fontes dos recursos correspondentes; lucro do exercício que não afetam o capital circulante líquido; verificação de como foram aplicados os novos recursos; constatação de como está a situação do capital circulante líquido da empresa; verificação da compatibilidade entre os dividendos e a posição financeira da empresa.
2.4. Elaboração da DOAR
Primeiro separa-se o circulante do não circulante. Dessa maneira pode-se calcular o CCL subtraindo do ativo circulante e passivo circulante. Depois se analisa a conta do não circulante que interferem no capital circulante líquido. A técnica consiste em comparar o saldo do exercício anterior com o saldo do exercício atual das contas do não circulante.
A DOAR origina-se de operações normais (lucro ou prejuízo obtido), dos acionistas (com novas integralizações de capital ou empréstimos de longo prazo à pessoa jurídica), e de terceiros (bancos, financeiras, pessoas que compram os bens do permanente).
A DOAR é introduzida a partir da Lei das Sociedades por Ações (1976). Atualmente a DOAR está se tornando mais conhecida. Até então era uma demonstração considerada desnecessária. A análise da DOAR nos permite identificar quais os tipos de fontes de recursos que alimentam a empresa; qual fonte tem uma participação maior; qual o destino que a administração da empresa está dando para os recursos; qual é o nível de imobilização e de não-imobilização da empresa; qual é o nível de investimentos em outras atividades (não operacional) etc.
2.5 Modelo da DOAR
1. Origem de recursos
Das Operações
Lucro Líquido do Exercício
+ Depreciação, Amortização e Exaustão
(+/-) Variação Cambial
(+/-) Participação = Lucro Ajustado
Dos Acionistas
Integralização do Capital em Dinheiro
De Terceiros
Novos Empréstimos
Alienação dos Itens do Imobilizado
Venda de Itens de Investimentos
Total das Origens
2. Aplicação de Recursos
a. Aquisição de novos itens do imobilizado
b. Aquisição de novos investimentos
c. Pagamento de financiamentos
d. Distribuição de dividendos
Total das Aplicações
3. Aumento /Diminuição do CCL
4. Mutação no Capital Circulante Líquido
3. FLUXO DE CAIXA
Pode-se classificar o Fluxo de caixa como um instrumento gerencial cuja finalidade principal é auxiliar no processo decisório de uma organização, visando sempre atingir os objetivos esperados. O fluxo de caixa envolve todas as entradas
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