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CONTROLE NATURAL DE PLANTAS DANINHAS

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Por:   •  1/10/2014  •  1.668 Palavras (7 Páginas)  •  657 Visualizações

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RESUMO: A proteção das lavouras através do uso de substâncias químicas para combater as doenças e pragas de plantas foi de fundamental importância para que a agricultura atingisse o atual estágio de desenvolvimento. Porém, ao lado dos benefícios, os agrotóxicos vêm causando, de forma crescente, sérios problemas ao ambiente e à saúde humana. A diminuição do uso de agrotóxicos, bem como a utilização de práticas agrícolas menos agressivas ao ambiente precisa ser uma tendência constante. O projeto tem como objetivo encontrar um método alternativo de controle de plantas daninhas para culturas olerícolas com a utilização de extratos aquosos e etnólicos de plantas. A elaboração química das espécies vegetais selecionadas consistirá basicamente nas etapas de coleta, preparo do material para extração, obtenção de extratos para a realização de bioensaios e elaboração daqueles que apresentaram atividades. As espécies selecionadas para os testes são: Malva silvestris L.; Erythrina speciosa L.; Chenopodium ambrosioides L.; Catharanthus roseus G. Don.; Eucaliptus sp; Pinus sp e Artemisia absinthium L.. As espécies daninhas escolhidas para testar o efeito herbicida dos extratos aquoso e etnólico serão Picão preto (Bidens pilosa) e o Capim Carrapicho (Cenchus echinatus. O efeito alelopático dos extratos aquoso e etnólico das espécies doadoras será investigado em três fases: (1) sobre a germinação de sementes de Picão preto e o Capim Carrapicho e espécies olerícolas selecionadas; (2) sobre o crescimento das espécies daninhas e as espécies olerícolas em solo contendo matéria seca das espécies vegetais doadoras (avaliação da fitotoxicidade); testes dos extratos aquoso e matéria seca em área de produção comercial e experimental de culturas olerícolas.

Palavras-chaves: alelopatia, controle plantas daninhas, germinação.

INTRODUÇÃO

O aumento da população mundial conduziu a uma maior produção de alimentos e à conseqüente melhoria na qualidade dos produtos agrícolas. A proteção das lavouras através do uso de substâncias químicas para combater as doenças e pragas de plantas foi de fundamental importância para que a agricultura atingisse o atual estágio de desenvolvimento. Porém, ao lado dos benefícios, os agrotóxicos vêm causando, de forma crescente, sérios problemas ao ambiente e à saúde humana. A toxicidade, o alto poder residual e a aplicação inadequada de agrotóxicos sintéticos têm provocado, freqüentemente, a contaminação do ambiente e intoxicações, tanto do produtor, pelo manuseio dos agrotóxicos, como do consumidor de produtos agrícolas contaminados por resíduos de substâncias tóxicas (SANTOS, 1999).

Atualmente, observa-se uma pressão de algumas setores da populações que buscam uma vida mais saudável, exigindo alimentos de boa qualidade e isentos de agrotóxicos. Desta forma, a diminuição do uso de agrotóxicos, bem como a utilização de práticas agrícolas menos agressivas ao ambiente precisa ser uma tendência constante (CHUNG & MILLER, 1995).

Uma saída para diminuir os problemas apresentados é a utilização de defensivos de origem vegetal de baixos custos e com atividade contra pragas, doenças e plantas daninhas das culturas, na forma in natura ou de extratos (WHITE et al., 1989). Está amplamente comprovado que as plantas produzem substâncias químicas com propriedades alelopáticas e de defesa agentes contra insetos, nematóides, doenças e plantas daninhas. Estas substâncias apresentam natureza química diversa e encontram-se distribuídas em todos os órgãos da planta, em concentrações variáveis, de acordo com as suas necessidades metabólicas (ALMEIDA, 1985). Nas plantas, estas substâncias podem interferir na conservação, dormência e germinação das sementes, crescimento das plântulas e vigor vegetativo das adultas, por atuarem nas funções vitais da respiração, fotossíntese, divisão celular, nutrição e reprodução.

Produtos naturais são degradados mais rapidamente do que os agrotóxicos, portanto não contaminam o ambiente e nem os produtos levados ao consumidor (ISMAIL & MAH, 1993; PERES et al., 1983). A aplicação destes produtos resultará maior segurança.

JUSTIFICATIVA

O estado do Paraná apresenta condições propícias para a produção agrícola durante o ano inteiro. O desenvolvimento tecnológico de caráter inovador, que aumente a produtividade e que agregue valor ao produtos agro-industriais regionais constitui-se num setor econômico de vital importância, em especial à região norte do Paraná. Para garantir o sucesso desta atividade na região, será fundamental o desenvolvimento de técnicas sustentáveis como a proteção natural das plantas contra pragas e doenças.

Apesar da preocupação à proteção ambiental, a aplicação de defensivos naturais em grandes culturas ainda é inviável. Devido ao alto fator de risco, o controle de pragas e plantas daninhas em grandes áreas cultivadas tem que apresentar, acima de tudo, alta confiabilidade. O desenvolvimento de novas tecnologias para esta finalidade dependerá de pesquisas e experimentação em escala maior. A olericultura pode ser enquadrada como um laboratório piloto, onde os efeitos da aplicação de defensivos naturais podem ter um monitoramento e controle mais próximos.

O desenvolvimento de defensivos agrícolas naturais, aliado à tendência da migração das grandes culturas para a região dos Cerrados, deverá levar ao fortalecimento da prática olerícola da região norte do Paraná.

OBJETIVOS

2.1. Geral

O projeto tem como objetivo a obtenção de defensivos agrícolas de origem vegetal para o controle natural de plantas daninhas em olericultura.

2.2. Específicos

Realização de bioensaios para avaliação de atividades herbicida de 16 espécies de plantas em culturas de alface e pepino.

Seleção de extratos de plantas mais ativos.

Fracionamentos cromatográficos dos extratos com melhor desempenho para as atividades desejadas.

Aplicação dos extratos em campos de produção olerícola.

OBJETIVO

O projeto tem como objetivo encontrar um método alternativo de controle de plantas daninhas para culturas olerícolas com a utilização de extratos aquosos e etnólicos de plantas.

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