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Cancer De Mama

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Por:   •  24/9/2013  •  663 Palavras (3 Páginas)  •  448 Visualizações

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Nos últimos anos, o tratamento do câncer de mama evoluiu muito e já não preconiza a retirada total do seio após o diagnóstico da doença. Pelo contrário, esta “temida” cirurgia — conhecida como mastectomia — geralmente é indicada em casos mais avançados, ou seja, quando o tumor está muito grande.

De acordo com o mastologista Dr. José Roberto Filassi, coordenador de Mastologia do Icesp (Instituto do Câncer do Estado de São Paulo), mais da metade das cirurgias não retira a mama.

— Hoje em dia, entre 60% a 70% das cirurgias de câncer de mama conserva o seio. No caso da necessidade da mastectomia, normalmente o cirurgião faz a imediata reconstrução mamária.

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As intervenções cirúrgicas estão cada vez menos invasivas e a recomendação do tratamento vai depender especialmente do estágio do câncer, que costuma ser classificado de zero a quatro, sendo em ordem crescente sua gravidade. A explicação é da mastologista Dra. Maria do Socorro Maciel, diretora do Núcleo de Mastologia do Hospital A.C.Camargo, em São Paulo (SP).

— O estágio zero é o mais inicial, ou seja, há mais chance de cura. No entanto, vale destacar que todo diagnóstico de câncer exige tratamento cirúrgico para retirar tanto o tumor quanto alguns gânglios ao redor do local afetado. Isso nos dá mais margem de segurança.

A médica acrescenta que idade, características do tumor, perfil da paciente e histórico familiar da doença também contribuem para a definição do tratamento mais adequado.

Radioterapia e quimioterapia

Os especialistas enfatizam que nem toda paciente precisa se submeter a radio ou quimioterapia. Segundo a Dra. Maria do Socorro, ambas vão complementar o tratamento cirúrgico e assegurar a eliminação total da doença.

— A radioterapia ajuda a terminar de matar as células malignas que não tenham sido extirpadas cirurgicamente. Na prática, a paciente entra num aparelho que emite radiação por cerca de 10 minutos durante 20 a 30 dias. Já a quimioterapia é indicada para ajudar a matar as células tumorais que podem estar espalhadas pelo corpo e geralmente é recomendada quando o tumor mede mais do que 1 cm ou há a presença de gânglios na axila.

Sobre os efeitos colaterais, a radioterapia é mais amena e pode queimar um pouco a pele da mama e deixar a mulher com sonolência e moleza.

No caso da quimioterapia, a queda de cabelo, o maior risco de infecções resultado da diminuição dos glóbulos brancos (responsáveis pela defesa do organismo) e a presença de náuseas e enjoos são os mais evidentes.

Hormonoterapia

Cerca de 60% das mulheres tem tumores com receptores hormonais positivos, ou seja, os chamados hormônios femininos (receptores de estrogênio e progesterona) que servem de “alimento” para a célula tumoral.

Na presença destes receptores, a mulher pode utilizar a hormonoterapia como parte do tratamento em qualquer fase da doença. Além da cirurgia e, quando necessário, da quimioterapia, a paciente vai administrar um comprimido via oral durante cinco anos. A mastologista do Hospital A.C.Camargo

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