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Cientistas Confirmam: há Um Oceano Gigante Na Maior Lua Do Sistema Solar

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Por:   •  15/3/2015  •  624 Palavras (3 Páginas)  •  226 Visualizações

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Pesquisadores acabam de publicar um estudo no Journal of Geophysical Research: Space Physics em que provariam a existência de um oceano gigante sob a crosta de Ganímedes, uma das luas de Júpiter.

O maior satélite do Sistema Solar teria mais água do que todos os oceanos da Terra.

Os cientistas baseiam suas conclusões pela superfície lisa e gelada da lua, obtidas através da sonda Galileo e pelo telescópio Hubble. Dados sobre a interação com o campo magnético de Júpiter também indicariam a presença de um oceano salgado cerca de 330 km abaixo da superfície.

Agora Ganímedes se junta à Europa, Titã e Encélado (as duas últimas luas sendo de Saturno), como os satélites em que sabemos que existem oceanos.

Ceres, um planeta-anão atualmente analisado pela sonda Dawn, também pode ter um oceano subterrâneo.

A Lua é o único satélite natural da Terranota 1 e o quinto maior do Sistema Solar. É o maior satélite natural de um planeta no sistema solar em relação ao tamanho do seu corpo primário,nota 2 tendo 27% do diâmetro e 60% da densidade da Terra, o que representa 1⁄81 da sua massa. Entre os satélites cuja densidade é conhecida, a Lua é o segundo mais denso, atrás de Io. Estima-se que a formação da Lua tenha ocorrido há cerca de 4,5 mil milhões* de anos, relativamente pouco tempo após a formação da Terra. Embora no passado tenham sido propostas várias hipóteses para a sua origem, a explicação mais consensual atualmente é a de que a Lua tenha sido formada a partir dos detritos de um impacto de proporções gigantescas entre a Terra e um outro corpo do tamanho de Marte.

A Lua encontra-se em rotação sincronizada com a Terra, mostrando sempre a mesma face visível, marcada por mares vulcânicos escuros entre montanhas cristalinas e proeminentes crateras de impacto. É o mais brilhante objeto no céu a seguir ao Sol, embora a sua superfície seja na realidade escura, com uma refletância pouco acima da do asfalto. A sua proeminência no céu e o seu ciclo regular de fases tornaram a Lua, desde a antiguidade, uma importante referência cultural na língua, em calendários, na arte e na mitologia. A influência da gravidade da Lua está na origem das marés oceânicas e ao aumento do dia sideral da Terra. A sua atual distância orbital, cerca de trinta vezes o diâmetro da Terra, faz com que no céu o satélite pareça ter o mesmo tamanho do Sol, permitindo-lhe cobri-lo por completo durante um eclipse solar total.

A Lua é o único corpo celeste para além da Terra no qual os seres humanos já pisaram. O Programa Luna, da União Soviética, foi o primeiro a atingir a Lua com sondas não tripuladas em 1959. O Programa Apollo, do governo dos Estados Unidos, permitiu a realização das únicas missões tripuladas até hoje ao satélite, desde a primeira viagem tripulada em 1968 pela Apollo 8, até seis alunagens tripuladas entre 1969 e 1972, a primeira das quais a Apollo 11. Estas missões recolheram mais de 380 quilogramas de rochas lunares que têm sido usadas no estudo sobre a origem, história geológica e estrutura interna da Lua. Após a missão Apollo 17, em 1972, a Lua foi visitada apenas por naves espaciais não tripuladas, como pela última sonda do programa soviético Lunokhod. Desde 2004, Japão, China, Índia, Estados

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