Ciência Contabeis
Dissertações: Ciência Contabeis. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: ronaldocosta34 • 11/3/2014 • 2.391 Palavras (10 Páginas) • 270 Visualizações
1º Administração e Ciências Contábeis
Atps
Ciências sociais
Professorapresencial Luciana M Santos
Jundiaínovembro / 2013
Introdução
Nesse trabalho iremos compreender e analisar o estudo das ciências sociais, obtendo como resultado compreender as definições de cultura, individuo e sociedade, além disso iremos ver os aspectos sociais, políticos, históricos e culturais. Falaremos de problemas gerados pela sociedade como exemplo a desigualdade social, dando soluções e refletindo sobre o assunto.
Se buscarmos uma definição para cultura, individuo e sociedade seria correto afirmar que é determinante a vivencia de cada individuo, de experiências de cada povo e do meio que vivi e comunga.
O ser humano, individualmente, é um dos animais mais frágeis e desprotegidos, no aspecto físico, entre todos os que existem na natureza. A socialização denomina-se o processo pelo qual o individuo estrutura a sua personalidade, deixando de ser um individuo, um simples animal, para se tornar uma pessoa, um “socius”, isto é, um ser social. Em suma, e o processo pelo qual o indivíduo adquire as maneiras de agir, sentir e pensar do meio social em que vive, tornando-se um elemento ativo, apto a viver em sociedade.
Sendo assim, veremos como o indivíduo não consegue viver isolado, e a sociedade em que o homem comunga, depende da cultura para fazer parte de um determinado grupo.
1.1Conceitos de Cultura.
Cultura significa cultivar e geneticamente cultura é todo aquele complexo que inclui o conhecimento, a arte, as crenças e a lei, a moral, os costumes adquiridos pelo homem não somente em família. Cultura também pode ser definida como conjuntos de ideias, comportamentos, símbolos e praticas sociais, aprendidos de geração em geração através da vida em sociedade seria uma herança social da humanidade ou ainda de forma especifica, uma determinada variante da herança social. A principal característica da cultura é o mecanismo adaptativo que é a capacidade, que os indivíduos tem de responder ao meio de acordo com mudança de hábitos mais ate que possivelmente uma evolução biológica. A cultura também é um mecanismo cumulativo porque as modificações trazidas por uma geração passam a geração seguinte , onde vai se transformando e perdendo e incorporando outros aspectos.
[...] Cultura como expressão da totalidade da vida social do homem, caracterizada pela sua dimensão coletiva, adquirida em grande parte inconscientemente e independente da hereditariedade biológica. Privilegiou a palavra cultura por entender que a civilização remete a constituição de realizações materiais dos homens, perdendo o sentido quando se trata de sociedades primitivas. (Tylor )[...]
1.2 Conceitos de Individuo e Sociedade
A sociedade é ao mesmo tempo objetiva e subjetiva, composto de três momentos, exteriorização, objeção e interiorização (não devem ser pensados como uma ocorrendo em uma sequencia temporal). Estar em sociedade significa participar da dialética da sociedade.
O individuo, contudo não nasce membro a sociedade, nasce com a predisposição para a sociabilidade. É induzido a tomar parte na dialética da sociedade. A completa congruência entre os dois significados subjetivos e o conhecimento reciproco desta congruência pressupõe a significação, a interiorização neste sentido geral constitui a base primeiramente da apreensão do mundo como realidade social dotada de sentido.
Esta apreensão começa com o fato do individuo “assumir” o mundo no qual os outros já vivem. O mundo uma vez “assumido” pode ser modificado da maneira criadora ou até recriado. Não só vivemos no mesmo mundo, mas participamos cada qual do ser do outro.
Somente depois de ter realizado este grau de interiorização é que o individuo se torna membro da sociedade.
Mesmo quando o mundo da vida cotidiana conserva sua maciça e indiscutível realidade in actu, está ameaçado pelas situações marginais da experiência humana que não podem ser completamente incluídas na atividade diária. Existe sempre a presença obcecante de metamorfoses, as atualmente lembradas a as que são sentidas apenas como sinistras possibilidades. Há também as definições da realidade, competindo umas comas outras e mais diretamente ameaçadoras, que podem ser socialmente encontradas.
O veiculo mais importante da conservação da realidade é a conversa. É importante acentuar, contudo que a maior parte da conservação da realidade na conversa é implícita, não explicita ao mesmo tempo que a conversa mantem a realidade, também a modifica. Na conversa as objeções da linguagem tornam-se objetos da consciência individual.
Estar em sociedade já acarreta um continuo processo de modificação da realidade subjetiva uma vez que a realidade subjetiva nunca é totalmente socializada não pode ser totalmente transformada por processos sociais.
A socialização realiza-se sempre no contexto de uma estrutura social especifica apenas o conteúdo mas também a medida do “sucesso” tem condições sociais estruturais. Cada pessoa é mais ou menos aquilo que se supõe que seja. Em tal sociedade as identidades são facilmente reconhecíveis, objetiva e subjetivamente. Isto de modo algum implica que o individuo seja feliz com sua identidade. A socialização mal sucedida só acontece como resultado de acidentes biográficos, biológicos ou sócias. A socialização imperfeita em um mundo social pode ser acompanhada pela socialização bem sucedida em outro mundo.
A sociedade pode aleijar e matar. De fato, é no poder sobre a vida e a morte que manifesta seu supremo controle sobre o individuo. Como vimos, a canalização social da atividade é a essência da institucionalização, que é o fundamento da construção social da realidade. A questão é que a sociedade estabelece limites para o organismo, assim como o organismo estabelece limites para a sociedade.
O homem e biologicamente predestinado a construir e habitar um mundo com os outros este mundo torna-se para ele a realidade dominante e definitiva. Seus limites são estabelecidos pela natureza, mas, uma vez construído, este mundo atua de retorno sobre a natureza. Na dialética entre a natureza e o mundo socialmente construído, o organismo humano se transforma.
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