Ciência Política
Casos: Ciência Política. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: marlonmarinhorj • 16/9/2014 • 2.792 Palavras (12 Páginas) • 400 Visualizações
INTRODUÇÃO
Os serviços e benefícios sociais têm história recente e estão relacionados com a gradativa conscientização da responsabilidade social da empresa.
Segundo CHIAVENATO (2000, p. 415), os benefícios sociais são aquelas facilidades, conveniências, vantagens e serviços que as empresas oferecem aos seus empregados, no sentido de poupar-lhe esforços e preocupação.
Podem ser financiados, parcial ou totalmente, pela empresa. Contudo, constituem meios indispensáveis na manutenção de força de trabalho dentro de um nível satisfatório de moral e produtividade.
Os benefícios sociais constituem um aspecto importante do pacote de remuneração.
O beneficio é uma forma de remuneração indireta que visa oferecer aos funcionários uma base para a satisfação de suas necessidades pessoais.
Seus itens mais importantes são: assistência médico-hospitalar, seguro de vida em grupo, alimentação, transporte, previdência privada etc.
DESENVOLVIMENTO:
Os planos de benefícios sociais originou-se dos seguintes fatores:
• Atitude do empregado quanto aos benefícios sociais;
• Exigências dos sindicatos;
• Legalização trabalhista e previdenciária imposta pelo governo;
• Competição entre as empresas na disputa pelos recursos humanos.
• Controle salarial exercido indiretamente pelo mercado mediante concorrência de preços dos produtos ou serviços;
• Impostos atribuídos às empresas, estas procuram localizar e explorar meios lícitos de fazerem deduções de suas obrigações tributarias.
Em muitas empresas os planos de serviços foram inicialmente orientados para uma perspectiva paternalista e limitada, justificada pela preocupação de reter mão de obra e baixar a rotatividade de pessoal.
Hoje, os serviços e benefícios sociais, além do aspecto competitivo no mercado de trabalho, constituem-se em atividades voltadas para a preservação das condições físicas e mentais dos seus empregados.
Os planos de serviços e benefícios sociais são planejados para auxiliar o empregado em três áreas da sua vida:
• No exercício do cargo;
• Fora do cargo, mas dentro da empresa;
• Fora da empresa, ou seja, na comunidade.
Os planos de benefícios sociais estão classificados em:
1) Quanto a sua exigência;
a) Benefícios legais – são os benefícios exigidos pela legislação trabalhista, previdenciaria ou por convenção entre sindicatos. Ex: feriais, 13º salário, Vale Transporte, etc.
b) Benefícios espontâneos – não são exigidos por lei, nem por negociação coletiva. É conhecido também como benefícios marginais. Ex: refeições, Assistência Médica e Odontológica, etc.
2) Quanto a sua natureza:
a) Benefícios monetários – são benefícios oferecidos em dinheiro através da folha de pagamento. Ex: 13º salário, gratificações.
b) Benefícios não monetários - são os benefícios oferecidos em forma de serviços, vantagens ou facilidades para os usuários. Ex: clubes, seguro de vida em grupos.
3) Quanto aos seus objetivos:
a) Planos assistenciais – são os benefícios que visam prover o empregado e sua família da certas condições de segurança e previdências. Ex: assistência médica hospitalar, serviço social e etc.
b) Planos recreativos – visam proporcionar ao empregado condições de repouso, recreação, diversão ou lazer construtivo. Em alguns casos, se estendendo à família do empregado. Ex: áreas de lazer nos intervalos de trabalho, atividades esportivas.
c) Planos supletivos – visam proporcionar ao empregado certas facilidades para melhorar sua qualidade de vida. Ex: restaurante no local de trabalho, estacionamento privativo dos empregados e etc.
Os planos supletivos constituem aquelas facilidades que, se a empresa não as oferecesse, o empregado teria de provê-las por si próprio.
O plano de benefícios sociais geralmente é oferecido no sentido de atender a um leque diferenciados de necessidades dos empregados.
O salário pago em relação ao cargo ocupado constitui somente uma parcela do pacote de compensações que as empresas costumam oferecer aos seus empregados. A remuneração, geralmente, é feita por meio de muitas outras formas, além do pagamento em salário: uma considerável parte da remuneração total é constituída em benefícios sociais e de serviços sociais. Estes serviços e benefícios sociais constituem custos de manter pessoal.
Aliás, um dos custos de maior relevância e importância para as organizações industriais e, principalmente, para as organizações de serviços, é representado pela remuneração – direta ou indireta – dos seus empregados, em todos os níveis hierárquicos. A remuneração direta – isto é, o salário – é proporcional ao cargo ocupado, enquanto a remuneração indireta – isto é, os serviços e benefícios sociais – são comuns para todos os empregados, independentemente do cargo ocupado.
Algumas empresas desenvolvem planos diferentes de serviços e benefícios sociais para diferentes níveis de empregados: diretores, gerentes, chefes e empregados mensalistas, horistas, etc.
Do lado do empregador, os benefícios sociais são analisados pelo ponto de vista da relação com os custos da remuneração total, custos proporcionais dos benefícios, oferta do mercado e o seu papel em atrair, reter e motivar pessoas talentosas. Do lado dos empregados, os benefícios são analisados em termos de equidade e adequação às suas necessidades pessoais.
De acordo com CHIAVENATO (2000, p. 416), as origens e o crescimento dos planos de serviços e benefícios sociais, devem-se aos seguintes fatores: atitude do empregado quanto aos benefícios sociais; exigências dos sindicatos; legislação trabalhista e previdenciária imposta pelo governo; competição entre as empresas na disputa pelos recursos humanos seja para atraí-los ou para mantê-los; controles salariais exercidos indiretamente pelo mercado mediante concorrência de preços dos produtos ou serviços
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