Climatologia E Hidrologia

1.Introdução

Precipitação é toda água proveniente da meio atmosférico. Chuva, granizo, nuvens, orvalho, geada, neve. Estudo da precipitação em uma bacia durante o ano é fator determinante para verificar a necessidade de irrigação, a capacidade de abastecimento doméstico e industrial e capacidade de diluição/

concentração de poluentes. A precipitação é perfeitamente caracterizada pelo

total, duração e distribuição temporal. [1]

A medida da precipitação ocorre por meio de pluviógrafos, que registram da quantidade de água precipitada ou num tempo determinado ou a determinar, instalados em estações pluviométricas, e essa medida é representada pela altura de água acumulada numa superfície plana e impermeável. A analise desses dados perpassa pela acuidade dos dados até a montagem de uma serie histórica, por meio de testes estáticos, mensuração e qualificação dos erros de medições e calculo de medias. [1]

A razão entre a quantidade de água precipitada que não é absorvida pelo solo, ou seja, escoa, e a quantidade de água precipitada nos dá o escoamento superficial( C ),ou seja, quanto mais impermeável o solo, o valor será mais próximo de 1. Esse valor depende de vários fatores, entre eles, as características da chuva(intensidade,distribuição e duração) e solo(área, relevo, capacidade de infiltração,densidade de drenagem e condições de umidade inicial) e da cobertura vegetal.

O estudo do escoamento superficial importa, por exemplo, ao calculo do valor de enchente, posto que esse evento decorra do aumento anormal daquele parâmetro. Por outro lado, a enchente provoca inundações, extravasamentos do leito do rio, muitas vezes, causas de muitos prejuízos.

Para o calculo do valor de enchente, tomamos a máxima vazão de projeto, com dados extrapolados às condições mais criticas com a aplicação de estatística aos máximos valores de vazão observados. [2]

Assim, o cálculo de enchente objetiva utiliza-se o método racional, para bacias de até 5km², que é usado em projetos de drenagem urbana que tenham estruturas hidráulicas como galerias e bueiros e ainda para estruturas hidráulicas projetadas em pequenas áreas rurais. Pela Fórmula 1 encontra-se a vazão de pico.

Fórmula 1:

Para esse cálculo seguimos alguns procedimentos, entre eles calcular a densidade de drenagem (Fórmula 2), fator forma(Fórmula 3) e declividade equivalente(Fórmula 4). Por outro lado, servimo-nos dessa ultima para calcular o tempo de concentração(Fórmula 5).

Fórmula 2: Fórmula 3: Fórmula 4:

Fórmula 5:

Como na área estudada existem mais de uma cobertura vegetal, terá também mais de um coeficiente de escoamento superficial. Para encontrar o coeficiente de escoamento superficial equivalente realizar uma média ponderada dos valores, como na Fórmula 6.

Fórmula 6:

Com os valores obtidos é possivel calcular a intensidade com a Fórmula 7 para os tempos de retorno de interesse e então calcular a vazão máxima pela Fórmula 1 mostrada anteriormente.

Fórmula 7:

Para encontrar a intensidade em mm/h divide-se o valor obtido por 24.

2. Objetivos

Realizar a Análise Física da Bacia Hidrográfica selecionada (mapa), determinando as características: Densidade de Drenagem; Fator de Forma, Declividade Equivalente; Ordem da Bacia. Ainda, determinar a Vazão Máxima pelo Método Racional. E determinar Disponibilidade Hídrica pelo Balanço Hídrico dados de Sorocaba no ano de 2011

3. Materiais e métodos

3.1. Materiais

- Régua, Mapa topográfico, canetas, e Excel

3.2. Métodos

Primeiramente, delimitamos a bacia de Campininha, destacando os rios e as curvas de nível que se inserem nela. Medimos a extensão do rio principal e de todos os rios. Para o calculo da variação da altura dos extremos e a distancia entre o ponto mais alto e o exutorio usamos as retas paralelas traçadas nesses pontos, e medimos os parâmetros. A ordem da bacia é calculada pelos efluentes variando a partir de um para um efluente original somando-se 1 quanto esse curso encontrar-se com efluente de igual ordem.

Pelas formulas 2, 3 e 4, calcular a densidade de drenagem (Dd), o fator de forma (Ff) e a declividade equivalente (∆eq), respectivamente. A formula 6 nos da o escoamento superficial equivalente da bacia. O tempo de concentração (tc) é calculado com o valor de ∆eq e a formula 5, e dai obtêm-se a intensidade atraves da formula 7 para cada tempo de retorno (10, 50 e 100 anos). Por fim, pela Formula1 temos a vazao de projeto para cada intensidade calculada.

Acessar o site da CIIAGRO[3] e coletar os dados de precipitação e temperatura média de Sorocaba, referentes ao período do ano hídrico correspondente.

4. Resultados e discussão

As medidas feitas para traçar o perfil talvegue são expressos na Tabela 1.

Tabela 1: Dados e Cálculos para o traçado do perfil do talvegue

Ponto do Talvegue Cota H (m) Distância de "M" L(Km) Desnível no trecho ΔH (m) Extensão do trecho Ln (Km) Declividade no trecho In (m/Km)

Divisor (M) 630 0 0 0 0

curva de nível 610 0.36 20 0.44 44.45

curva