Construção de um Projeto Profissional de Serviço Social A Partir da Ruptura.
Por: jefifa • 14/3/2016 • Trabalho acadêmico • 1.137 Palavras (5 Páginas) • 743 Visualizações
Teoria / Categoria | Teoria Geral | Teoria no contexto S.S |
Construção de um projeto profissional de Serviço Social apartir da Ruptura.
Estado | Para Marx (1818-1883), Estado visto como um instrumento/bloco monolítico, a serviço do capital, Estado formado pela sociedade política. Para Gramsci (1891-1937), Estado visto como um instrumento/bloco dialético está a serviço do capital e das classes trabalhadoras/populares, Estado formado pela sociedade política mais a sociedade civil = Estado ampliado/pleno. Para Poulantzas (1936-1979), Estado moldado pelas lutas de classes (classe burguesa x classe subalterna). Estado composto pelas relações das classes dominante com as lutas populares.
| No âmbito do marxismo contemporâneo se busca superar a concepção monolítica para uma visão crítica da sociedade, visão da realidade contraditória. Os diferentes autores do Serviço Social criticam a visão monolítica do Estado. Até 1985 os autores entendiam o estado como um instrumento monolítico. A partir de 1985 os autores entenderam o Estado como dialético, ou seja, existe uma correlação de forças. Faleiros (1985, p. 100) entende o Estado como “uma condensação das relações sociais que se estruturam dialeticamente. Na sociedade capitalista, o Estado é uma forma de organização da coerção e da violência das classes dominantes, e também do consenso e da persuasão”. |
Instituição | Para Marx (1818-1883), Instituição como um instrumento monolítico a serviço do capital (Escola, famílias...). Para Gramsci (1891-1937), Instituição como um instrumento da articulação dialética dentro das instituições existe forças dominantes e subalternas. Para Poulantzas (1936-1979), Todas as instituições da sociedade são um produto das lutas de classes. As instituições surgem da luta das classes (dominantes e subalternas) e são moldados por elas. | Dentro da visão marxiana, percebemos uma ótica que destaca a dinâmica repressora do Estado, existe uma reprodução da ideologia burguesa na perspectiva de manutenção da sua hegemonia Almeida (1984, p. 115) destaca que a instituição não possui interesse em proporcionar condições que visem a questionar a hegemonia de classe, uma vez que esta é um aparelho reprodutor dos interesses da classe dominante. Já numa visão mais contemporânea após 1985, alguns autores criticam a visão monolítica da instituição e destacam a correlação de forças. Conforme aponta Serra (1987, p. 33) o poder institucional adquire feições diferenciadas como resultante do embate entre os grupos de dominação ou instituintes e os grupos dominados ou instituídos. Isso significa que, em função da correlação de forças, em determinado momento histórico, há maior ou menor força do poder institucional, e consequentemente, maior ou menor expressão das forças antinstitucionais. |
Politica Social | Para Marx (1818-1883), Política social é um instrumento monolítico. Para Gramsci (1891-1937), Política social como um instrumento de articulação dialética, a serviço do capital e das classes subalternas | Até 1985 a política social era vista como um instrumento do Estado. Conforme aponta Munhoz (1985, p. 175) “os programas de instituições, derivados da política de ação das mesmas, não atingem a origem dos problemas; no entanto, pela sua natureza, criam dependência do usuário e /ou exercem controle sobre ele, o que ajuda a manter o status quo”. Após o ano de 1985 a visão monolítica das políticas sociais começa a ser criticada, e as instituições, onde se derivam as políticas, começam a ser vistas como espaço político que se modificam conforme as mudanças nas correlações de forças. Segundo Oliveira (1988, p. 68) “como instrumento de políticas sociais, as instituições organizam-se para atender categorias especiais de clientela, que se formam conforme o problema que se apresenta num determinado contexto econômico, social e político”. |
Classes Sociais | ||
Classes Populares | ||
Transformação Social |
Proposta Metodologica de Ruptura .
Categoria | Eixos Articuladores |
Formação de alianças | Em 1980 iniciou se a prática de formação de alianças do profissional com a clientela, movimentos sociais e organizações dos trabalhadores , mostrando a importância dos assistentes sociais de superarem a setorialização e a fragmentação das políticas sócias. Com a pratica de alianças o assistente social e o cliente são participantes ativos das relações profissionais e nesse processo é necessário, a dialetização critica do conhecimento de ambos. Os assistentes sociais , clientela e os outros profissionais é colocada na perspectiva de uma ação coletiva que possibilita o processo de organização e mobilização dos assistentes sociais enquanto profissional, refletindo na constituição de sujeitos coletivos. As estratégias a serem adotadas pelos assistentes sociais destaca se em conhecer cada vez mais as relações de poder que estabelece entre o profissional e a clientela a fim de começar um poder compartilhado, refletindo em uma proposta de pratica vinculada aos interesses da população, voltada para a perspectivada de transformação social tanto no interior das instituições como no âmbito da sociedade civil, através do apoio ás lutas dos movimentos sociais e populares . Conhecer o contexto social pensar no desenvolvimento de uma ação que leve em conta os limites a que está submetido os conhecimentos dos limites, deve ser condição para o equacionamento das estratégias de ação profissional direcionando ações para a problemática da clientela, é fundamental que o assistente social conheça as relações de poder que se estabelecem na instituição,entre a população , profissional e empregador, para que possa exercer um contra poder , através da pratica que permita o desdobramento das contradições. As alianças contribuem também para ampliar o espaço político das classes populares tendo em vista o fortalecimento do processo organizativo dessas classes mediante uma ação educativa e de mobilização e extensão da sua participação, nos níveis institucional e social o que significa contribuir para a construção de uma contra hegemonia. Se expressa por uma proposta pedagógicas fundamentada numa perspectiva libertadora , o que significa um compromisso com os seus interesses e objetivos , pautada na visão Gramsciana do intelectual orgânico que tem uma contribuição concreta a oferecer ao processo de mobilização e organização das classes populares .(Silva e Silva e souza ,1984 , p 57) |
Educação popular | |
Investigação ação. | Trata-se de uma estratégia/pratica importante para o Serviço Social na construção de um saber, um conhecimento da realidade para armar ideológica e intelectualmente as classes sociais. Esse conhecimento é construído juntamente com a população, a fim de conhecer as formas de organização e poder permitir ao assistente social uma intervenção adequada, oportunizar a transformação social e a construção de relações sociais mais consistentes, possibilitando até mesmo uma modificação na realidade social apresentada. A investigação-ação é um processo continuo, não tendo uma metodologia de trabalho pré-estabelecida e sim construída no processo e com a participação coletiva da sociedade, contribuindo significativamente para o amadurecimento e avanços da profissão, em nível de formação acadêmica e da intervenção mantendo seu compromisso com setores populares e com os movimentos sociais.
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Assessoria aos setores populares | |
Redificação da partica da Assistencia Social |
Categoria
| Exigências Básicas |
Articulação teoria prática | |
Definição do objeto de intervenção | |
Relação sujeito objeto | |
Articulação da prática profissional com a realidade Social | |
Pesquisa | |
Organização da categoria profissonal | |
Redefinições da formação profissional |
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