Contabilidade Gerencial
Projeto de pesquisa: Contabilidade Gerencial. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: • 3/6/2014 • Projeto de pesquisa • 2.520 Palavras (11 Páginas) • 365 Visualizações
1. INTRODUÇÃO
O Aumento da concorrência e a escassez de recursos disponíveis têm contribuído para as constantes mudanças na gestão dos negócios. Com isso, acentua-se a necessidade de informações que auxiliam os administradores nas tomadas de decisão.
A contabilidade Gerencial vem preencher essa lacuna produzindo informações objetivas, úteis e relevantes através da combinação da contabilidade financeira com varias áreas do conhecimento de negócios.
Dessa forma, este estudo está organizado por itens que caracterizam as unidades Didáticas no corpo do “Desenvolvimento” e “Considerações Finais” que apontam a apreensão dos conhecimentos socializados de forma geral, indicando o crescimento cultural adquirido.
2. DESENVOLVIMENTO
ETAPA 1:
1. Qual o objetivo principal da Contabilidade Gerencial? - Auxiliar a gerência na tomada de decisões é o objetivo precípuo da contabilidade gerencial, a identificação dos fatos contábeis e sua quantificação para estabelecer as diretrizes.
a serem adotadas pelos administradores devem acompanhar passo a passo o cotidiano empresarial (Padoveze, 2000, p.48).
2. Quais os três Macroconjuntos de Informações? Explicá-los. Segundo a tipologia estabelecida por Padoveze (2000, p.34), existem três macro conjuntos de informações; o primeiro conjunto para satisfazer a alta administração da empresa, essas informações são caracterizadas por se apresentarem de forma sintética em grandes agregados a fim de possibilitar ao administrador uma visão conjuntural da empresa, tratam-se de informações sobre o todo empresarial e daí denominadas gerenciamento contábil global. Um segundo conjunto de informações, objetiva suprir a demanda da média administração, neste grupamento as informações são pouco mais detalhadas que a anterior, mas ainda contém elevado grau de sintetização, tais informações objetivam o estabelecimento de contabilidade por responsabilidade ou contabilidade divisional em que as informações contábeis qualificam e quantificam a performance de unidades, divisões, departamentos denominado de gerenciamento contábil setorial.
Por último temos o gerenciamento contábil específico, o qual fornece informações detalhadas relativas as atividades operacionais, neste conjunto de informações inexiste a visão de conjunto sendo as informações diretamente associadas a uma unidade e ou setor específico.
3. Quais são os objetivos dos Sistemas Contábeis em termos gerenciais? - Segundo Atkinson et al. (2000, p. 45), os objetivos dos sistemas contábeis em termos gerenciais seriam:
Controle Operacional – Fornece Informação (feedback) sobre a eficiência e a qualidade das tarefas executadas.
Custeio do produto e do cliente – Mensura os custos dos recursos para se produzir, vender e entregar um produto ou serviço aos clientes.
Controle administrativo – Fornece informação sobre o desempenho dos gerentes e de unidades operacionais.
Controle estratégico – Fornece informações sobre o desempenho financeiro e competitivo de longo prazo, condições de mercado preferência dos clientes e inovações tecnológicas.
4. Onde termina a Contabilidade Financeira e começa a Contabilidade Gerencial? - A contabilidade financeira fornece informações objetivas, precisas e direcionadas por regras e princípios fundamentais da contabilidade e autoridades governamentais, em contraste com a gerencial que não é regulamentada, onde as informações sofrem apenas as restrições determinadas pela administração, sendo subjetivas e menos precisas.
5. Enumerar dez funções do Contador Gerencial. Algumas funções do Contador Gerencial:
a) Garantir que as informações cheguem às pessoas certas no tempo certo;
b) Fazer compilação, síntese e análise da informação;
c) Fazer planejamento perfeito com objetivo de se chegar a um controle eficaz, ou seja, controlar as atividades da empresa;
d) Elaborar relatórios padrões para facilitar sua interpretação;
e) Avaliar e assessorar os gerentes e o presidente;
f) Organizar o sistema de informação gerencial a fim de permitir à administração
ter conhecimento dos fatos ocorridos e seus resultados;
g) Comparar o desempenho esperado com o real;
h) Pensar e planejar a administração tributária;
i) Elaborar relatórios para o governo e entidades oficiais;
j) Proteger os ativos da empresa;
k) Fazer avaliação econômica para tomada de decisões;
l) Propor medidas corretivas a fim de melhorar a eficiência da empresa.
6. Quais são as características que o Contador Gerencial deve apresentar? Segundo Sérgio de Iudícibus (1987, p. 23) o contador gerencial deve apresentar as seguintes características:
- Saber tratar, refinar e apresentar de maneira clara, resumida e operacional dado esparso, contidos nos registros da contabilidade financeira, de custos etc., bem como juntar tais informes com outros conhecidos não especificamente ligados à área contábil, para suprir a administração em seu processo decisório. Deve estar ciente de certos conceitos de microeconomia e observar as reações dos administradores quanto à forma e conteúdo dos relatórios. Deve ser elemento com formação bastante ampla, inclusive de conhecimento, senão das técnicas, pelo menos dos objetivos ou resultados que podem ser alcançados com métodos quantitativos.
RELATÓRIO
A contabilidade gerencial utilizar-se de temas de outras disciplinas, ela se caracteriza pôr ser uma área contábil autônoma, pelo tratamento dado à informação contábil, enfocando planejamento, controle e tomada de decisão, dentro de um sistema de informação contábil. A contabilidade gerencial é relacionada com o fornecimento de informações para os administradores, isto é, aqueles que estão dentro da organização e que são responsáveis pela direção e controle de suas operações, a contabilidade gerencial pode ser constatada como contabilidade financeira, que é relacionada com o fornecimento de informações para os acionistas, credores e outros que estão de fora da organização.
Com a contabilidade gerencial deve fazer a conexão entre ações locais dos gerentes e a lucratividade da empresa, para que estes possam saber que direção tomar. Medindo corretamente o impacto de ações locais no desempenho global, a contabilidade gerencial também serve como agente motivador, pois bonificam as pessoas que contribuem significativamente ao objetivo da empresa, esta tem o objetivo de fornecer informações para que os gerentes possam decidir qual o melhor caminho para a empresa.
ETAPA 2:
Custos: são medidas monetárias dos sacrifícios financeiros com os quais uma organização, uma pessoa ou um governo, têm de arcar a fim de atingir seus objetivos, sendo considerados esses ditos objetivos, a utilização de um produto ou serviço qualquer, utilizados na obtenção de outros bens ou serviços. A Contabilidade gerencial incorpora esses e outros conceitos econômicos para fins de elaborar Relatórios de Custos de uso da Gestão Empresarial.
Custos Diretos: são os custos suscetíveis de serem identificados com os bens ou serviços resultantes, ou seja, têm parcelas definidas apropriadas a cada unidade ou lote produzidas. Geralmente são representados por mão de obra direta e pelas matérias primas.
Custos indiretos: todos os outros custos que dependem da adoção de algum critério de rateio para sua atribuição à produção. No jargão da contabilidade brasileira eles são chamados de CIF, de Custos Indiretos de Fabricação.
Custos fixos: Pode-se definir como os custos que não se alteram em função do volume de produção ou vendas.
Custos variáveis: São os custos que se alteram conforme a quantidade vendida ou produzida (geralmente são os custos diretos, como matéria prima e embalagem).
Perdas - São as ocorrências ocasionais, inesperadas nas operações de uma empresa.
Exemplos: valores relacionados com a deterioração de bens causados por eventos
imprevisíveis, tais incêndios, furtos, erro na produção de um produto, etc.
Investimento - é todo gasto para adquirir bem ou serviços que vão compor o ativo da empresa.
Tecnicamente, a distribuição proporcional que se faz para atribuir a este ou aquele produto o valor dos Custos Indiretos de Fabricação, denomina-se RATEIO. Para se efetuar o rateio (distribuição), há necessidade de se adotar algum critério, seja ele estimado ou atribuído. Esse critério é denominado BASE DE RATEIO. Veja a seguir, com base no exemplo em questão, alguns critérios que podem ser usados como base para ratear o valor dos Custos Indiretos: Aluguel/IPTU: critério (base) para rateio = horas de trabalho. Considerando que se paga $ 240,00 por mês de aluguel (IPTU incluído), o valor a ser considerado como Custo Indireto de Fabricação (CIF) é obtido do cálculo: $ 240,00 / 30 dias = $ 8,00 por dia $ 8,00 equivale a 8 horas, assim para 4 horas = $ 4,00 Utensílios: critério (base) para rateio = horas de trabalho.
Métodos de custeio: São alternativas (meios) de que dispõe a contabilidade de custos para valorização dos estoques e determinação dos custos dos produtos vendidos.
RELATÓRIO
A correta tomada de decisões, levando-se em conta os elementos
fornecidos pelo trabalho de custeio, diferenciando-se o que é custo, despesa,
investimento, etc., permitindo a chegada ao real valor de cada elemento da produção,
implicará a utilização mais coerente dos recursos e da aferição do valor unitário e total da
produção, visando ao grande objetivo que é o lucro.
ETAPA 3
O futuro vai pertencer às empresas que conseguirem explorar o potencial da centralização das prioridades, as ações e os recursos nos seus processos. As empresas do futuro deixarão de enxergar processo apenas na área industrial, serão organizadas em torno de seus processos não fabris essenciais e centrarão seus esforços em seus clientes (Gonçalves 1997). Os processos industriais, especialmente os de manufatura, sempre tiveram seu desempenho acompanhado de perto pelas legiões de engenheiros de produção e técnicos da área industrial. Os processos típicos da área não fabril e das empresas que não têm área fabril, no entanto, passaram despercebidos por décadas.
Parte do sucesso que as empresas japonesas tiveram com relação às suas concorrentes americanas nas décadas de 80 e 90 decorreu do fato de terem as empresas japonesas descoberto (ou pelo menos implementado) o gerenciamento de processos (Davenport, 1994) muito antes de as empresas ocidentais entenderem a que o assunto se referia. O papel de destaque dado ao gerenciamento de processos na cultura corporativa japonesa garantiu que, em diversas ocasiões, muitas empresas daquele país tenham desenvolvido processos rápidos e eficientes em áreas-chave como desenvolvimento de produtos, logística, vendas e comercialização. A utilização do conceito de processos nos fornece um conveniente nível de análise, menos detalhado que o do estudo do trabalho, mas muito mais descritivo que o modelo da “caixa preta” (Garvin, 1998). Além disso, permite-nos ter uma visão melhor do comportamento gerencial, mais integrada e abrangente. É indispensável também para possibilitar a análise adequada dos processos administrativos e gerenciais, tão importantes para o funcionamento dos processos essenciais da organização.
ETAPA 4
- Principais Componentes do Orçamento de uma Empresa Industrial:
Componentes do Orçamento
Componentes Finalidades
Orçamento das Vendas - Constitui um plano das vendas da empresa, para determinado período de tempo. Sua função principal é a determinação do nível de atividades futuras da empresa.
Orçamento das Despesas Comerciais e de Promoção - Passarelli e Amorim (2003, p. 65) dizem que “É a conversão do orçamento de vendas em plano de produção, levando-se em conta as diretrizes formuladas na política de estoques de produtos acabados escolhida pela empresa”.
Orçamento de Quantidades a Produzir Ele consiste basicamente em um plano de produção para o período considerado, visando atender às vendas orçados e aos estoques preestabelecidos. Apresenta, por períodos de tempo, as quantidades de cada produto a serem fabricadas." SANVICENTE "…é uma estimativa da quantidade de bens que devem ser fabricadas durante o exercício orçamentário.
Orçamento do Ativo Permanente (Inclui os Investimentos) É um trabalho feito de previsão no investimento em máquinas, veículos etc. É feita uma analise para investimentos futuros no ativo permanente da empresa.
Orçamento da Mão de Obra Direta Visa estabelecer a quantidade e o custo de horas trabalhadas aplicadas diretamente na produção, distribuídas por produtos, departamentos e período.
Orçamento dos Custos Indiretos de Fabricação Os gastos gerais de fabricação abrangem todos os custos fabris, no qual não são atribuídos diretamente no produto. Por tanto, precisa de um critério de rateio para que seja agregado o CIF ao custo dos produtos. Exemplo: Materiais indiretos, energia elétrica, telefone, aluguel da fábrica, seguro e depreciação de máquinas.
Orçamento das Despesas Adm. e Outras O orçamento de despesas administrativas está relacionado aos gastos necessários para gerir a empresa. “São constituídas de despesas como: Salários e encargos sociais do pessoal administrativo, Honorários do conselho e diretoria, Impostos e taxas, Aluguéis de escritórios, depreciação de móveis e utensílios, serviços profissionais de auditoria e consultoria.” (HOJI, 2010, p. 268).
Orçamento de Caixa (e Empréstimos) Tem como objetivos básicos determinar o saldo de caixa no final do período orçado e estabelecer a maneira mais precisa valores e datas em que ocorrerão os pagamento e recebimentos.
Projeção da Demonstração de Resultados O orçamento da demonstração de resultados espelha o resultado final da operação de período projetado, na maioria das vezes as empresas almejam o lucro líquido.
Projeção do Balanço Patrimonial Com o balanço patrimonial projetado concluído conseguimos calcular alguns índices financeiros importantes para análise, como por exemplo, os índices de liquidez geral e seca. Além de refletir a origem de recursos pertinentes a empresa, demonstrada pelo patrimônio líquido
Projeção da Dem. das Origens e Aplic. Recursos Tem por objetivo mostra de forma organizada e sumariada as informações relativas as operações de financiamento e investimento da empresa durante o exercício.
Fonte: Sobanski, 1994:19 – Grupos de Quadros Orçamentários (Sobanski,1994:19)
RELATÓRIO FINAL
A contabilidade gerencial ou contabilidade de gestão é uma ferramenta indispensável para a gestão de negócios. De longa data, contadores, administradores e responsáveis pela gestão de empresas se convenceram que amplitude das informações contábeis vai além do simples cálculo de impostos e atendimento de legislações comerciais, previdenciárias e fiscais.
Além do mais, o custo de manter uma contabilidade completa (livros diário, razão, inventário, conciliações, etc.) não é justificável para atender somente o fisco. Informações relevantes podem estar sendo desperdiçadas, quando a contabilidade é encarada como um mero cumprimento da burocracia governamental.
Os gestores de empresas precisam aproveitar as informações geradas pela escrituração contábil, pois obviamente este será um fator de competitividade com seus concorrentes: a tomada de decisões com base em fatos reais e dentro de uma técnica comprovadamente eficaz o uso da contabilidade.
A gestão de entidades, sabidamente, é um processo complexo, inesgotável, mas pode ser facilitada quando se tem uma adequada contabilidade.
Constata-se que a contabilidade gerencial e um meio de informação muito importante e que ela surgiu a muitos antes do que nos imaginávamos. Sem contar que já naquela época os contadores já utilizavam da Contabilidade Gerencial, para os auxiliarem nas tomadas de decisão, mas antes de tomar as devidas decisões, eles a utilizavam para o planejamento e o controle coisa e muito importante para o bom funcionamento de uma organização.
Também não podemos esquecer-nos da contabilidade gerencial na sua evolução onde tudo não apenas ela evoluiu, e para a contabilidade em geral a evolução por ela sofrida foi de suma importância, uma vez que os contadores, tiveram seu merecido reconhecimento, já que ate anos atrás éramos chamados de “ Guarda Livros” onde éramos vistos como meramente preenchedores de guias, onde os empresários não aceitavam as opiniões dos Contadores, mas com a evolução dos sistemas de contabilidade os contadores passaram a dar assessoria e não preencher guias, os empresários passaram a nos escutar e as empresas começaram a crescer.
3. CONSIDERAÇÕES FINAIS
As atividades desenvolvidas como análise de textos, aulas interativas e presenciais, estudo de caso, etc, nos permitiu um melhor aprendizado neste novo sistema educacional.
Concluo assim, que a elaboração dessa Atividade Prática Supervisionada nos foi uma ótima ferramenta para acompanhar de forma cronológica os desafios da Matéria de Contabilidade Gerencial, e nos permitiu assim a troca de informações e experiências com outros alunos durante as atividades complementares.
Com essa Atividade Prática Supervisionada encerro o módulo de Contabilidade Gerencial, do Curso de Ciências Contábeis da Universidade Anhanguera Uniderp / Centro de Ensino a Distância.
4. REFERÊNCIA
- PADOVEZE, Clóvis Luís. Contabilidade gerencial: Um enfoque em sistema de Informaçãocontábil. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2010. 5. FONTES
- SANTOS, Carlos W. dos; et al. Existe de fato uma Contabilidade Gerencial? Contab. Vista & Rev. Belo Horizonte, v. 13, n. 2, p. 9-24, abr. 2002. Disponível em: <https://docs.google.com/file/d/0B_sYctAvSngBNjg5ZjAwMmUtZDgxZi00YjA2LWE3NTktMmUxM2I4ZjA4MTRl/edit?hl=pt_BR>. Acesso em: 26 mar de 2013.
- GONÇALVES, José Ernesto L. As empresas são grandes coleções de processos. RAE- Revista de Administração de Empresas. Jan./Mar. 2000. Disponível em: <https://docs.google.com/viewer?a=v&pid=explorer&chrome=true&srcid=0B4luxBIRX2K1YTY0NTM4YzItZDJkMS00NGRjLTk5YzgtNWIxZmYzM2I3MWZj&hl=en_US>. Acesso em: 26 mar de 2013.
http://www.iapmei.pt/iapmei-art-03.php?id=469
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