Contexto empresarial
Seminário: Contexto empresarial. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: Biancamic • 8/11/2013 • Seminário • 1.808 Palavras (8 Páginas) • 164 Visualizações
Contexto empresarial
Têm-se como quatro funções básicas da administração: o planejamento, a organização, a liderança e o controle.
O planejamento consiste em um processo administrativo onde se estabelecem os objetivos ou metas organizacionais e os melhores meios de como alcançá-los por meio da organização dos recursos disponíveis. É tida como a primeira função administrativa devido a sua tamanha importância de envolver a solução de problemas e a tomada de decisões não só quanto às alternativas futuras, mas também às alternativas do presente (CHIAVENATO, 2004).
Como relatado no caso do empresário que obteve sucesso em seu negócio, um bom planejamento e um plano de negócios estruturado foi primordial, pois ao contrário, todos os recursos para abrir a empresa iriam pelo ralo. O planejamento ajuda a enfrentar os problemas e a direcionar melhor seus esforços.
Outra função administrativa importante é o controle, na qual a organização avalia suas realizações contidas no planejamento com o objetivo de mensurar, monitorar e acompanhar o sucesso ou fracasso de suas atividades. Como no case da indústria de panelas, se não fosse o bom controle do andamento dos negócios, não seria possível a tomada de decisão de investir mais na qualidade dos produtos.
A organização como função administrativa consiste em desenvolver métodos apropriados de melhor dispor recursos, não só matérias como também recursos humanos, necessários ao alcance dos objetivos e metas da organização de acordo com o plano estratégico.
Para que as funções administrativas de planejar, controlar e organizar se efetuem, é necessário que outra função lhes dê o suporte para sua realização. Assim surge o papel da direção como função que guia as atividades dos membros da organização nos rumos adequados para o alcance dos objetivos organizacionais e pessoais de seus membros (CHIAVENATO, 2004).
Além de olhar para a situação da própria empresa para definir os rumos que o negócio irá tomar nos meses futuros, o empresário também precisa ficar atento para as oscilações da economia nacional e mundial. Em muitos casos, é possível prever com alguma antecedência quais serão os próximos movimentos da economia com base nos números revelados por tais indicadores. E se há movimento na economia, ele pode chegar até as finanças do negócio. Por isso, é essencial que o empresário fique atento.
No entanto, muito mais do que criar o hábito de checar periodicamente os diversos indicadores financeiros, o empreendedor precisa saber o que eles significam. Mais ainda, qual é a real influência que têm sobre o negócio. O ponto de partida é, portanto, identificar quais são as variáveis econômicas que afetam, de maneira direta ou indireta, o desempenho da empresa e buscar as fontes de informações adequadas.
Uma destas variáveis é a taxa de juros que é o instrumento utilizado pelo BC (Banco Central) para manter a inflação sob controle ou para estimular a economia. Se os juros caem, a população tem maior acesso ao crédito e consome mais. Este aumento da demanda pode pressionar os preços caso a indústria não esteja preparada para atender um consumo maior. Por outro lado, se os juros sobem, a autoridade monetária inibe consumo e investimento --que ficam mais caros--, a economia desacelera e evita-se que os preços subam --ou seja, que haja inflação.
No case que trata do empresário que começou o negócio sem recursos próprios, um financiamento ficaria mais inviável.
Outra variável a ser considerada é a inflação. Conforme o Wikipédia, a enciclopédia livre, em economia, inflação é a queda do valor de mercado ou poder de compra do dinheiro. Porém, é popularmente usada para se referir ao aumento geral dos preços, aonde a palavra inflação é utilizada para significar um aumento no suprimento de dinheiro e a expansão monetária, o que é às vezes visto como a causa do aumento de preços.
Uma das consequências da inflação para os empresários é a redução de crédito: os lucros dos empresários tendem a ficar instáveis, fato que não lhes permite uma perspectiva segura em longo prazo. Em razão disso, tornam-se mais cautelosos e reduzem seus investimentos. Consequentemente, há um comprometimento da capacidade produtiva do sistema econômico, o que leva a uma queda no nível do emprego da mão de obra.
O crescimento econômico, nos dias atuais, é avaliado pela sua capacidade qualitativa de gerar riquezas e não mais quantitativa, como pensava-se no início do século XX. Todo crescimento econômico específico de um país apresenta origens históricas enraizadas. Empresas, instituições e grupos de trabalho compõem um mercado que induz e necessitam de constante renovação tecnológica, novas formas de gestão e coordenação administrativa que influenciam na expansão do crescimento. O crescimento de um país está ligado à inovações tecnológicas, à investimentos em educação que assegure a distribuição de renda.
Preocupado com o crescimento econômico e tecnológico, as empresas tem que se tornar cada vez mais competitivas, investindo em qualidade e tecnologia, assim como fez o empresário vendedor de panelas.
É importante lembrar que a informação contábil para gestão da empresa não precisa ser engessada pelas leis comerciais, societárias e fiscais, como exemplo o acompanhamento das projeções de entradas e saídas de recursos com o fluxo de caixa realizado, a projeção dos recursos são efetuadas com base nos históricos contábeis e fatos possíveis de realização e o fluxo de caixa realizado é preparado com base nos fatos reais já contabilizados.
Segundo o SEBRAE (Serviço de Apoio a Micro e Pequena Empresa), a falta de planejamento prévio e gestão deficiente dos negócios estão entre os principais motivos de mortalidade das empresas, ou seja, a falta de controle dos negócios aliada a falta de informação resulta na falta de planejamento e gestão deficiente, como consequência surge dois “ingredientes” que podem motivar o empresário a encerrar seu negócio.
O que explica, nas grandes empresas, a existência de departamento contábil ou controladoria,
...