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Crescimento de empresas e clubes na coleta de material processado

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Por:   •  28/11/2013  •  Artigo  •  1.237 Palavras (5 Páginas)  •  352 Visualizações

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A reciclagem de materiais, entre eles metais, vidro, papéis e plásti¬cos, visa não só ao reaproveitamento de insumos e a economia de ener¬gia.

Ela contribui também para uma diminuição da quantidade de lixo, incinerado ou despejado em aterros sanitários, e de seu impacto sobre o meio ambiente. Além disso, a coleta de material reciclável constitui um fator socioeconômico considerável. Tanto isso é verdade que existem várias cooperativas e associações de catadores de lixo em todo o país.

A participação de condomínios, empresas e clubes na coleta de material reciclável tem sido crescente ao longo dos anos, o que confir¬ma que a população está cada vez mais consciente de sua parcela de responsabilidade com o meio ambiente.

Por que Reciclar?

• Diminuímos a quantidade de lixo e, portanto reduzimos os problemas trazidos por ele;

• Poupamos dinheiro, pois obter plástico, vidro, papelão ou metal a partir de matéria-prima natural custa mais do que já existe;

• Economizamos energia, pois gasta se menos energia na reciclagem do que na obtenção a partir de fontes naturais; e

• Conservamos os recursos naturais como às árvores (usadas para fabricar papel) o petróleo (matéria-prima para o plástico) e os minérios (para obter metais).

O que podemos reciclar:

Metais

O Brasil é o líder mundial de reciclagem de latas de alumínio e, segundo a Associação Brasileira do Alumínio (Abai), o país recicla cerca de 95,7% das latas. O símbolo ao lado identifica as latinhas de alu¬mínio reciclável.

A bauxita é o minério bruto do qual se extrai o alumínio. A reciclagem de latas de alumínio gera uma economia de mais de 600 mil toneladas de bauxita. Nos anos 1990, quando as latas de alumí¬nio começaram a ser fabricadas no Brasil, eram produzidas 64 latas com 1 kg de alumínio. Atualmente já é possível fabricar 74 latas com a mesma quantidade da matéria-prima. Além disso, para a sua reciclagem gastam-se apenas 5% da energia que seria utilizada na produção da mesma quanti¬dade de alumínio primário. Para se ter uma idéia da economia alcançada, basta dizer que com a reciclagem de uma única latinha de alumínio economiza-se energia suficiente para manter ligada uma TV por 3 horas.

Existem no país muitas pessoas que trabalham exclusivamente como coletoras de latinhas de alumínio. Elas ga¬nham, em média, de dois a quatro salários mínimos por mês. Esse tipo de atividade pode contribuir para a diminuição do desemprego. Some-se a isso o Projeto Escola, programa instituído por fabricantes de latas de alumínio e voltado para escolas, clubes e restaurantes, que trocam latinhas por utensílios e equipamentos.

Vidro

A reciclagem de vidro no Brasil atingiu um índice de 45% em 2003, e a adição de 10% de caco de vidro à mistura para a fabricação de vidro gerou uma economia de 4% na energia que seria necessária para a fusão. No caso dos vidros, devemos fazer uma distinção entre a reutilização e a reciclagem. A reutilização é mantida por garrafas, as retornáveis, que entregamos nos supermercados e postos de venda e que são reaproveitadas pelos fabricantes. A reciclagem é feita nas fábricas de vidro com material que já foi utilizado.

O vidro que pode ser reciclado é aquele utilizado, por exemplo, em garrafas de refrigerantes, suco e água, frascos de molho e condimentos, potes de produtos alimentícios, frascos de medicamentos, perfumes e cacos de qualquer dessas embalagens.

Pela lista pode-se concluir que nem todo vidro é reciclável. O vidro que não pode ser reciclado é aquele utilizado em espelhos, vidros de janelas e box de banheiro, vidros de automóveis, produtos de cerâmica e louças, potes de barro, cristal, lâmpadas, fôrmas e travessas de vidro temperado, utensílios de mesa de vidro temperado, tubos e válvulas de televisão e ampolas de medicamentos.

Papel

Com o advento da informática muitos cientistas acreditaram e até chegaram a prever o fim do uso do papel. Entretanto, o consumo mun¬dial de papel tem aumentado, e muito. O balanço de uma empresa, por exemplo, que antes era datilografado em algumas folhas de papel sulfite é agora impresso em metros de formulário contínuo.

Cerca de 95% da matéria-prima fibrosa usada na fabricação de pa¬péis é constituída por madeira. No Brasil, a madeira preferida pela indústria de papel é o eucalipto; mas são necessários cerca de 12.000 pés por dia, derrubados em regiões de reflorestamento, para dar conta da demanda brasileira por papel em uma única grande indústria. Essa mes¬ma indústria, em 1990, plantou 20 milhões de mudas de eucalipto que demorariam cerca de 7 anos para atingir a altura ideal para o abate. É evidente que, se reaproveitarmos a celulose de papéis já usados, esta¬remos contribuindo,

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