DESTILAÇÃO ATMOSFÉRICA DO PETRÓLEO
Ensaios: DESTILAÇÃO ATMOSFÉRICA DO PETRÓLEO. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: nickamaral • 11/6/2014 • 757 Palavras (4 Páginas) • 1.175 Visualizações
1. INTRODUÇÃO
O petróleo é uma “cesta” de hidrocarbonetos com características comuns e origens parecidas. Pode ser avaliado, conforme um padrão, uma referência, mas, em seu refino, tem "nome" e "sobrenomes" e todo um conjunto de classificações que merece ser relacionado [1].
Para ter seu potencial energético aproveitado, o petróleo “cru” deve ser submetido a o processo de destilação, que normalmente, consiste de duas unidades: destilação atmosférica e destilação a vácuo.A destilação atmosférica consiste basicamente na diferença entre os pontos de ebulição dos compostos dentro de uma mistura líquida [4].
O presente relatório apresentará de forma breve, os resultados de um experimento tendo por base a destilação atmosférica. Uma revisão bibliográfica contendo informações acerca do processo, contendo vantagens e desvantagens, funcionamento, entre outros, também será apresentada.
2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
De modo geral, a destilação atmosférica baseia-se na diferença entre os pontos de ebulição dos compostos numa mistura líquida. Como estes aumentam com seus pesos moleculares, é possível serem vaporizados compostos leves, intermediários e pesados. Os produtos desse processo, não são produtos puros e diferentes entre si. São frações, que ainda consistem em misturas complexas de hidrocarbonetos e contaminantes, diferenciadas por sua faixa de ebulição [4].
Por meio da destilação e do refinamento do petróleo, obtêm-se várias substâncias de grande importância econômica, como querosene, óleo diesel, GLP (Gás Liquefeito de Petróleo), gás natural, óleos lubrificantes, parafina e asfalto. Porém, a fração do petróleo que apresenta maior valor comercial é a gasolina, usada nos automóveis [3].
Quando vai para a coluna de destilação atmosférica, a parte líquida do petróleo que está parcialmente vaporizado desce para formar o cru reduzido. Para vaporizar mais petróleo, vapor vivo é injetado na base da coluna. Com isso se consegue acrescentar, por arraste, mais uns 20% de vapor ascendente. No topo sai os gases até C5. Descendo a coluna são retiradas lateralmente as seguintes frações: nafta leve, nafta pesada, destilado leve, destilado pesado e gasóleo atmosférico. As naftas podem ter outros usos, mas são, na verdade, precursoras da gasolina e podem ser usadas para fins petroquímicos. O destilado leve pode ser querosene ou combustível de jatos tudo vai depender da curva de destilação. O que sobra, retirando o cru reduzido, é o gasóleo atmosférico [6].
Após serem retiradas lateralmente, as fração passam por uma pequena coluna esgotadora com 4 ou 5 pratos, onde, no lugar do vapor vivo pode ser usado um refervedor. O gas que sai no topo da coluna atmosférica é conhecido com gás de petróleo e é composto por etano, propano, butanos e pentanos [6].
Como o petróleo é uma mistura de muitos componentes, é praticamente impossível separá-lo em substâncias puras ou misturas de composição conhecida, o que implica que suas propriedades não podem ser conhecidas de maneira exata. Assim algumas de suas características são determinadas como valores médios da mistura enquanto outras são obtidas somente através de correlações matemáticas. [1].
A classificação
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