Democracia dos antigos e da modernidade
Tese: Democracia dos antigos e da modernidade. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: patriciassantos • 8/11/2013 • Tese • 530 Palavras (3 Páginas) • 295 Visualizações
Caso Concreto 10
Caso Concreto 1
Tema: Democracia dos Antigos e dos Modernos
Esparta, ou Lacedemônia, localizava-se na península do Peloponeso, na planície
da Lacônia. Foi fundada no século IX a.C., às margens do rio Eurotas, após a
união de três tribos dóricas. Esparta tem sido considerada muito justamente o
protótipo da cidade aristocrática. Politicamente, Esparta organizava-se sob uma
diarquia, ou seja, uma monarquia composta por dois reis, que tinham funções
religiosas e guerreiras. As funções executivas eram exercidas pelo Elforato,
composto por cinco membros eleitos anualmente. Havia também a Gerúsia,
composta por 28 membros da aristocracia, com a idade superior a 60 anos, que
tinham funções legislativas e controlavam as atividades dos diarcas. Na base
das estruturas políticas, encontravam-se a Ápela ou assembleia popular,
formada por todos os cidadãos maiores de 30 anos, que tinham a função de
votar leis e escolher os gerontes. Já Atenas, situava-se na Ática, apresenta uma
paisagem movimentada, onde colinas e montanhas parcelam pequenas
planícies. A ocupação inicial da Ática se fez com os arqueus, seguidos
posteriormente por jônios e eólios. Em termos políticos, Atenas conservou a
monarquia por muito tempo, até que foi substituída pelo arcontado. O arcontado
era composto por nove arcontes cujos mandados eram anuais. Foi criado
também um conselho - o aerópago - composto por eupátridas, com a função de
regular a ação dos arcontes. Estabeleceu-se assim o pleno domínio oligárquico.
Veremos como no século V, período de seu maior desenvolvimento, funcionava
essa admirável democracia ateniense que representa a maior realização política
da Antigüidade, e quais as suas instituições fundamentais. O regime político de
Atenas, pela primeira vez, o conceito puro de democracia se estabelece, assenta
sobre a igualdade dos cidadãos em face da lei. Aos poucos, os últimos vestígios
de privilégio vão desaparecendo, e ficam de fora as mulheres, os estrangeiros e
os
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