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Desigualdades Sociais

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Por:   •  21/6/2013  •  Resenha  •  289 Palavras (2 Páginas)  •  663 Visualizações

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Contudo, o IDH, em sua história, apresenta a preocupação

crescente dos estudiosos do campo da pobreza em ampliar este

conceito e torná-lo útil para o entendimento deste fenômeno em

suas diversas dimensões e contextos, bem como das múltiplas interrelações

entre todas essas dimensões.

Desigualdades Sociais

O uso crescente da expressão “desigualdades sociais” ao

lado do termo “pobreza” está fortemente relacionado às mudanças

de enfoque no entendimento da própria problemática da “pobreza”,

assim como ao reconhecimento de que a persistência da pobreza –

ou seja, o aprisionamento de determinados grupos sociais nesta

situação – é consequência das enormes desigualdades de renda e

de acesso a serviços existentes entre grupos de uma dada sociedade.

Muitos países como o Brasil não são pobres, mas são tão

desiguais que, apesar de apresentarem importante evolução do seu

PIB (Produto Interno Bruto) e significativas melhorias das condições

de vida de alguns setores (os mais ricos), permanecem abrigando

uma enorme quantidade de pobres, que, por sua vez, têm

baixíssimas perspectivas de mobilidade social ascendente.

Para alguns economistas, a desigualdade seria

tolerável se houvesse boas perspectivas de

mobilidade social – o que depende, por sua vez, da

ocorrência de altas taxas de crescimento econômico

(acima de 5% ao ano), durante algum tempo. Estimase,

por outro lado, que a implementação de políticas Contudo, quando nos referimos à exclusão no contexto da

dinâmica social do mundo capitalista contemporâneo, estamos nos

referindo precisamente às barreiras impostas a alguns indivíduos,

num determinado país, no seu caminho de acesso a benefícios

garantidos pelo Estado, ou mesmo que podem ser adquiridos através

do mercado. Estes indivíduos, na prática, não pertencem à

comunidade constituída por este Estado-Sociedade-Mercado.

As graves crises econômicas que afetaram o Brasil nas

décadas de 1980 e 1990, decorrentes das transformações do

capitalismo global, naquele período, contribuíram para a

permanência e o agravamento da exclusão, originada em nosso

processo de industrialização.

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