Determinação De Grãos
Artigos Científicos: Determinação De Grãos. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: erick621 • 11/8/2014 • 1.403 Palavras (6 Páginas) • 216 Visualizações
UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC
CENTRO DE ENGENHARIA, MODELAGEM E CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS
BC1105 - MATERIAIS E SUAS PROPRIEDADES
PREPARAÇÃO E ANÁLISE MICROESTRUTURAL – PARTE A -
DETERMINAÇÃO DE TAMANHO DE GRÃO
2º Quadrimestre de 2014
1. INTRODUÇÃO
O tamanho de grão de um material policristalino tem efeitos diretos sobre seu comportamento mecânico. Em geral, para os metais, quanto menor o tamanho de grão, mais altos serão os valores do limite de escoamento, limite de resistência à tração e dureza. Do mesmo modo, metais com granulometria mais grosseira terão maior ductilidade [1].
A determinação do tamanho de grão é uma medida microestrutural muito comum. Normalmente, a metodologia empregada para esta finalidade é baseada na norma ASTM E-112 [2]. O número de grão ASTM (G) é definido como:
(1)
Na equação (1), n é o número médio de grãos por polegada quadrada para uma ampliação de 100 vezes. O método mais empregado para determinação do tamanho de grão segundo a norma ASTM E-112 é conhecido como método do intercepto. Neste método linhas retas ou círculos são traçados sobre uma região da microestrutura do material policristalino e faz-se a contagem do número de intersecções com contornos de grão (P) ou do número de grãos interceptados pela linha traçada (N). O número de intersecções por unidade de comprimento é, então, determinado dividindo-se o valor de P ou N pelo comprimento linear da reta ou circulo traçados sobre a região da microestrutura do material. Obtém-se, assim, o valor de PL ou NL. O valor inverso de PL ou NL é chamado de comprimento de intercepto linear (ou intercepto linear médio), l, definido pela equação (2):
(2)
O parâmetro l é relacionado ao número de tamanho de grão ASTM (G) por meio da equação (3):
(3)
2. OBJETIVOS
Os objetivos desta aula prática são:
i) Compreender técnicas básicas de preparação de amostras para análise microestrutural (também conhecida como preparação metalográfica);
ii) Analisar amostras em microscópio óptico de luz refletida;
iii) Determinar o tamanho de grão de uma amostra policristalina.
3. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
Aula demonstrativa de preparação metalográfica.
3.1 Material
O material a ser utilizado é o aço carbono 1010 (aço de baixo teor de carbono, 0,10%p, com microestrutura predominantemente ferrítica).
3.2 Preparação metalográfica
A preparação metalográfica de amostras pode consistir de quatro etapas: a) corte; b) embutimento; c) lixamento, d) polimento e e) ataque químico. Na aula demonstrativa serão mostradas as seguintes etapas:
a) Corte de amostra em cortadeira do tipo cut-off;
b) Embutimento da amostra em baquelite em embutidora a quente;
c) Lixamento com lixas com abrasivo de carbeto de silício (SiC) de granas 220, 320, 400 e 600;
d) Polimento sobre disco giratório com pano de polimento de feltro e suspensão de alumina com granulometria de 1 µm;
e) Ataque químico para revelação de microconstituintes: a superfície polida da amostra será imersa em solução de Nital 3% (Álcool etílico + Ácido nítrico).
Aula prática de análise microestrutural.
3.3 Observação da microestrutura e determinação do tamanho de grão
Inicialmente será dada uma explanação básica do funcionamento do microscópio
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