Ditadura militar no Brasil
Por: taciih • 22/11/2017 • Trabalho acadêmico • 3.709 Palavras (15 Páginas) • 313 Visualizações
Universidade Paulista
Instituto de Ciências Exatas e Tecnologia
Graduação em Serviço Social
Tácilla de Sousa Quaresma
FORMAÇÃO SÓCIO HISTÓRICA DO BRASIL
São José dos Campos - SP
2016
Tácilla de Sousa Quaresma
RESUMO DO LIVRO
A DITADURA MILITAR NO BRASIL:
PROCESSO, SENTIDO E DESDOBRAMENTOS
DE CESAR MANGOLIN DE BARROS
Atividade Resumo apresentado como requisito para a obtenção de aprovação na Disciplina de Formação Sócio – Histórica do Brasil do Segundo Semestre do Curso de Serviço Social da Universidade Paulista – UNIP, no campus de São José dos Campos-SP, sob orientação da Profª MSc. Ana Carolina.
São José dos Campos - SP
2016
SUMÁRIO
I INTRODUÇÃO 04
I.1 DESENVOLVIMENTO TRAÇOS ESSENCIAIS DO DESENVOLVIMENTO DO CAPITALISMO NO BRASIL 05
I.2 DE JK A JOÃO GOULART:NOVA ORIENTAÇÃO ECONÔMICA, CRISE E GOLPE DE ESTADO 06
I.3 O SENTIDO DO GOLPE MILITAR DE 1964 07/08
I.4.1 A AÇÃO ECÔNOMICA DA DITADURA 09
I.4.2 A INTERVENÇÃO DO ESTADO E AS EMPRESAS MULTINACIONAIS 10
I.4.3 A EXPANSÃO DO SETOR FINANCEIRO 11
I.5 CONSIDERAÇÕES FINAIS 12
I.6 REFERÊNCIA BIBLIOGRAFICAS 13
I INTRODUÇÃO
A ditadura militar que durou do ano de 1964 a 1985, ficou devidamente marcada pelo período de repressão, tortura e censura dos meios de comunicação.
O golpe militar que ocorreu em 31 de Março de 1964 tinha em vista primordialmente afastar o presidente João Goulart. Após o afastamento de João Goulart, quem passa a assumir a presidência é o Advogado Ranieri Mazzilli, que não consegue permanecer muito tempo no cargo.
Alguns fatores ocorridos colaboraram definitivamente para que ocorresse o golpe, sendo alguns traçados pelas ocorrências de greves e manifestações políticas e sociais, outro grande problema foi o alto custo de vida já que a inflação estava em alta, Goulart chegou a mencionar uma reforma de base na agricultura, na educação e na economia enquanto permanecia na Presidência, porém seus planos foram não foram concluídos.
Com essa promessa de avanços em diversos âmbitos, dispersou medo e insegurança na classe da elite que se opôs a aceitar o que seria um método utilizado no seu plano de governo.
A igreja católica também teve grande influência negativa nesse contexto histórico, contra as reformas de Goulart. A igreja em especial apoiou a ameaça da esquerda mobilizando o povo através da Marcha da família com Deus pela liberdade, contra o governo e para dar legalidade ao golpe militar. Mediante a este forte acontecimento no marco histórico foi que os militares permaneceram com o poder no Brasil entre 1964 a 1985.
Os traços do regime militar ficaram marcados pela censura aos meios de comunicação, enfrentamento militar, tortura excessivamente praticado contra seus opositores dentre outros.
1.2 TRAÇOS ESSENCIAIS DO DESENVOLVIMENTO DO CAPITALISMO NO BRASIL.
O período de 1945 assumido por Eurico Gaspar Dutra na presidência, e em 1961 por João Goulart como vice presidente mostra claramente os desfalques ocorridos na política brasileira, além de seus altos e baixos. Esse marco na historia brasileira atrelou-se a diversos fatores ligados a tentativas de golpe, liberdades relativas, e as organizações políticas eram clandestinas.
Destacam-se dois aspectos na formação social, sendo o primeiro a visão das relações de produções capitalistas, que visa a questão econômica.
Já a condição as quais a burguesia se estabelece nesse processo, refere-se às questões a cerca das desigualdades sociais.
Entende-se por democracia a participação da população a cerca das tomadas de decisões junto às autoridades, sejam elas no setor econômico, político, ou social. Antidemocrático é tudo ao inverso, é a exclusão da voz da sociedade, quanto ao rumo que direcionará o país no que diz respeito a ele mesmo.
A antidemocracia se da por conta do desenvolvimento capitalista mal posicionado, que ganha voz somente aos interesses da burguesia esquecendo-se de avançar quanto as questões relacionadas a classe trabalhadora.
2.0 DE JK A JOÃO GOULART: NOVA ORIENTAÇÃO ECONÔMICA, CRISE E GOLPE DE ESTADO.
Juscelino Kubitschek presidente da República em 1955, tendo como vice Presidente João Goulart adotaria novas formas para ampliar o crescimento industrial no Brasil. Além de tudo foi um período de imigração, onde se estabeleceu vários benefícios e incentivos para implementação de novas industrias e grande exportação, além de desenvolver a isenção de taxas para essas industrias.
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