Documentário
Por: Wilka Pascoal • 26/7/2015 • Trabalho acadêmico • 525 Palavras (3 Páginas) • 331 Visualizações
FACULDADE DE DESENVOLVIMENTO E INTEGRAÇÃO REGIONAL
OSÉCIA AMADA PASCOAL BERNARDO
POLÍTICA E SERVIÇO SOCIAL
Bezerros – PE
2015
OSÉCIA AMADA PASCOAL BERNARDO
POLÍTICA E SERVIÇO SOCIAL
Resumo apresentado ao curso de Serviço Social da Faculdade de Desenvolvimento e Integração Regional para a disciplina de Política e Serviço Social.
Orientadora Prof.ª Sara Neves.
Bezerros – PE
2015
SUMÁRIO
1. RESUMO DO DOCUMENTÁRIO “ILHA DAS FLORES”.....................................4
2. REFERÊNCIA .........................................................................................................6
RESUMO DE DOCUMENTÁRIO
“Ilha das Flores”
O documentário “Ilha das Flores” é uma produção de Giba Assis Brasil, Mônica Schmiedt e Nôra Gulart , com roteiro de Jorge Furtado. Ilha das Flores se localiza na cidade de Porto Alegre.
O referido documentário retrata em apenas treze minutos, tão claramente, a situação do ser humano em um sistema capitalista. Inicia com a trajetória que o tomate faz: a colheita realizada pelo agricultor Sr. Suzuki, que segue para o supermercado, sendo trocado por dinheiro que D. Anete adquiriu trocando por perfumes extraídos das flores, que por sua vez não serviu para o molho que ela preparou para alimentação, daí foi jogado no lixo, seguiu para o depósito de lixo, não servindo para os porcos, ficando a disposição da população da Ilha das Flores.
Até ser criado o dinheiro, o sistema econômico funcionava por troca de mercadorias. Como mostra no documentário, surgiu a necessidade de criar supermercados, ficando perceptível, dessa forma, a diferença de classes sociais em um país capitalista entre o agricultor, o dono do supermercado, a dona de casa e o fabricante de perfumes. Na Ilha das Flores, onde foi feito o lixão, é depositado tudo que é produzido e não serve para consumo humano, pois o lixo é causador de mau cheiro e de germes e bactéria que causam doenças. Daí nos deparamos com uma realidade nua e crua, o criador de porcos seleciona seus trabalhadores para separar os alimentos inadequados para consumo humano, passando por mais uma seleção, o que não serve também para os porcos, daí sendo doados para mulheres e crianças, sendo estipulado um tempo para distribuição desse lixo, que não servia para os porcos, porém “serve” para os seres humanos. São cenas muito chocantes, pois nos deparamos com a cruel realidade do sistema capitalista. É quando se percebe a ausência de políticas públicas e o quanto está distante de acabar com a miséria no Brasil, e pior, fica claro que existem seres humanos que vivem em pior situação que os porcos, pois o autor desse documentário deixa claro que os porcos têm dono, tem quem cuide deles, no entanto, as classes menos favorecidas estão desprotegidas pelo sistema e por seus governantes. É muito triste saber que seres humanos vivem em condições de desigualdade tão grande. Acredito que não é necessário ir até a Ilha das Flores para assistir cenas dessa natureza, temos bem próximo a nós, e a culpa é nossa por colocar pessoas descomprometidas no governo e assim os excluídos vão comendo o que não serve para os animais.
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