ENERGIA/PROTEÍNA X PUBERDADE
Trabalho Escolar: ENERGIA/PROTEÍNA X PUBERDADE. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: • 16/7/2014 • 503 Palavras (3 Páginas) • 329 Visualizações
O rebanho brasileiro é constituído de 146,1 milhões de cabeças bovinas; 46,3 milhões de vacas, 19,9 milhões de bezerras até um ano de idade, 16,4 milhões de novilhas de 1 a 2 anos e 10,1 milhões de novilhas de 2 a 3 anos de idade. Somando o rebanho de vacas vazias (8,4 milhões) às categorias de fêmeas jovens ou novilhas de 1 a 3 anos, chega-se a um total de 34,9 milhões de fêmeas improdutivas mantidas, aumentando o problema de superlotação. A eliminação dessas vacas falhadas, permitiria mais do que duplicar o nível alimentar das novilhas de 1 a 2 anos, tornando possível o entoure das fêmeas até os 27 meses, produzindo um aumento de produção de 13,9 milhões de bezerros na taxa de desfrute e na lucratividade da pecuária de corte.Algumas estratégias nutricionais podem ser usadas para reduzir a idade ao primeiro entoure, e, portanto, ao primeiro parto, as quais discutiremos neste trabalho.
2. Controle endócrino na puberdade
O controle endócrino reprodutivo em fêmeas envolve numerosas interações entre sistema nervoso central, hipófise anterior e ovário.
Estudos afirmam que pulsos de LH antecedem o início da atividade cíclica ovariana.
Bezerras de um mês de idade apresentam pulsos de LH na circulação periférica. Isto indica que o sistema hipotálamo-hipofisário já é funcional e que a hipófise anterior está produzindo LH em resposta a liberação de LHRH
Alta concentração de estrógeno exerce feedback negativo na liberação tônica de LH, e esse efeito é mais aparente em novilhas pré-puberes. A presença de folículos dominantes é a maior fonte de estradiol em fêmeas pré-puberes (Tortonese et al., 1990).
O fator que determina o momento da puberdade está relacinado com o efeito do feedback negativo do estradiol na secreção de LH em novilhas em crescimento. Vários estudos foram feitos provando que o aumento nos pulsos de LH no período pré-púbere leva ao início da atividade ovariana.
DAY et al., 1984, publicaram uma correlação positiva entre frequência de pulsos de LH e dias que antecedem a puberdade.
SCHANS et al. (1981) reportaram que a frequência de pulsos de LH aumenta do nascimento até 3 meses de idade, declina entre 3 e 6 meses de idade e finalmente aumenta até 10 meses de idade.
O nível nutricional pode influenciar a idade a puberdade, pois afeta a frequência dos pulsos de LH (D AY et al.,1986).
Algumas hipóteses têm sido levantadas para entender como o nível nutricional influenciaria a frequência de pulsos de LH. Em trabalhos com humanos, observou-se que o peso variava menos que a idade em meninas na puberdade, porém, não é uma hipótese observada em bovinos.
SIMPSON et al. (1991), encontraram que, novilhas com reduzidos níveis de GH, depositavam mais gordura e eram mais tardias.
Mudanças no metabolismo intermediário acompanhado por variações em peso corporal e gordura corporal podem influenciar a secreção de LH. Concentração de metabólitos e hormônios variam de acordo com o nível nutricional e reprodução e podem desempenhar papel importante neste caso (AGV, GH, insulina e tirosina).
Recentes dados suportam a hipótese de metabolismo intermediário de energia afetar secreção de LH (relação propionato:acetato).
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