Economia Contemporânea Brasileira
Artigo: Economia Contemporânea Brasileira. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: nathaliamoraes_ • 30/5/2014 • 1.112 Palavras (5 Páginas) • 406 Visualizações
INTRODUÇÃO
Economia é uma ciência que se encarrega desde a produção até o consumo de bens materiais. Graças à economia podem ser observados os problemas que circundam todo o sistema econômico e as relações com os agentes, bem como são propostas as soluções para tais problemas.
Neste trabalho tentaremos expor a situação economia atual do Brasil, primeiramente explanaremos conceitos importantes dentro da ciência econômica e que certamente nos auxiliarão na compreensão da realidade econômica brasileira.
A ECONOMIA BRASILEIRA CONTEMPORÂNEA
Ao falarmos de economia, seja em qual for o contexto, precisamos fazer menção ao PIB – Produto Interno Bruto, quando tratamos dele estamos na verdade nos referindo ao montante resultante da soma dos bens e dos serviços finais de certa região. É um dos principais indicadores da macroeconomia, por somar todo o valor monetário obtido por determinada região em determinado lapso temporal.
A economia do Brasil, que conta com aproximadamente setenta milhões de pessoas economicamente ativas, do total de 157 milhões de habitantes, divididos em 8,5 milhões de km² de extensão territorial. Desde 1995 o Brasil vem sendo apontado como a maior economia da América do Sul, consequentemente maior PIB, e atualmente ocupa a sétima posição como maior riqueza do mundo, devido a estes dados é considerado um país emergente.
Porque emergente com uma riqueza tão grande em termos proporcionais? A resposta é clara, a má distribuição de renda e a economia que ainda vem se fortalecendo não deixam nosso país se firmar como uma grande economia, embora dados apontem que neste ano nosso PIB possa crescer em 2% em relação a média apresentada nos últimos anos.
Os primeiros passos dados pelo Brasil dentro do ramo econômico era a exportação de vários produtos que satisfaziam as necessidades de Portugal. O pau-brasil, cana-de-açúcar e a extração do ouro foram os primeiros grandes destaques dentro da produção nacional. O café veio juntamente com a presença cada vez mais forte da industrialização, dando a São Paulo grande destaque como metrópole, desde o século XIX.
O primeiro impacto mais marcante em nossa economia foi a crise de 1929, com a queda da bolsa de valores de Nova Iorque o Brasil sentiu significativamente o desinteresse estrangeiro pela compra do café. Com isso foi necessário que houvesse um ‘plano B’ para conter a desvalorização da moeda. Seguido desta crise veio a segunda grande guerra, e com seu fim, novos impactos dentro da economia mundial, até então os bens de consumo eram os mais importados, após este período os bens de capital e os insumos básicos ganharam maiores destaques.
Juscelino Kubistsheck dentre os anos 1956 a 1961 trouxe grande desenvolvimento econômico ao país, fazendo jus ao seu lema de governo: 50 anos de progresso em apenas 5 anos. Neste período foi feito a substituição dos produtos de importação, mas com o término do governo a inflação atingiu em cheio a produção nacional.
A primeira solução para tal inflação veio com o golpe militar, no governo de Castelo Branco, este criou o Programa de Ação Econômica do Governo – PAEG, com o objetivo de reformular as políticas econômicas e consequentemente conter a inflação. Até o final de 1967 o Brasil foi marcado pela reorganização de seu sistema financeiro e recuperação de sua capacidade monetária, culminando com uma grande expansão econômica.
Ainda no período da ditadura militar, Ernesto Geisel implantou o segundo plano nacional de desenvolvimento, também conhecido como II PND, nele era adotada justamente a política de incentivo à produção de insumos básicos, bens de capital, alimentos e energia. O país passou a apresentar um crescimento de mais de 10% em seu PIB, juntamente com uma crescente valorização da construção civil, e neste contexto não podemos deixar de mencionar Antônio Delfim Netto, o superministro, principal executor das políticas econômicas desta época.
Apesar de todas as propostas apresentadas no II PND a dívida externa brasileira cresceu, logo, o plano teve um êxito parcial, dando ao Brasil pela primeira vez a capacidade de dominar todo o ciclo industrial, em contrapartida culminou na moratória no início dos anos 80.
Ainda visando o combate a hiperinflação, em julho de 1994 com a medida provisória nº 434, foi implantado o plano real, idealizado pelo até então ministro da fazenda Fernando Henrique Cardoso. Graças a este plano o Brasil finalmente
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