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Energias Renováveis

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Por:   •  18/5/2014  •  2.452 Palavras (10 Páginas)  •  313 Visualizações

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2.1 A importância do Planejamento Financeiro.

Planejar significa traçar um plano, programar, projetar. E o planejamento financeiro significa, tanto para pessoas como para empresas, estabelecer e seguir uma estratégia, visando atingir objetivos. Essa estratégia pode ser voltada para curto, médio ou longo prazo. Toda empresa, para progredir em longo prazo, precisa ter um foco ou um objetivo. Assim também o indivíduo precisa saber antecipadamente as metas que pretende atingir.

No mercado competitivo de hoje, produzir e vender bem não é mais suficiente, há necessidade de controlar com segurança as finanças do empreendimento. Isso demanda uma metodologia capaz de gerar informações de qualidade e em tempo hábil para as tomadas de decisão. De conteúdo altamente prático, o planejamento financeiro fornece aos interessados um conjunto homogêneo de conhecimentos que se mostra tão importante quanto decisivo para o melhoramento do desempenho financeiro das empresas.

2.2 Sistema orçamentário

De acordo com Moreira (1992 p.15), o sistema orçamentário, do ponto de vista global, pode ser definido como:

Um conjunto de planos e políticas que, formalmente estabelecidos e expressos em resultados financeiros, permite à administração conhecer, a priori, os resultados operacionais da empresa e, em seguida, executar os acompanhamentos necessários para que esses resultados sejam alcançados e os possíveis desvios sejam analisados, avaliados e corrigidos.

2.3 Elaboração de orçamento

Esta ferramenta tem como objetivo acompanhar a estratégia da empresa.

O orçamento empresarial é um estudo sistemático, a partir do qual são consolidadas as definições quantitativas dos objetivos e metas traçadas para a empresa, detalhado os fatores necessários para atingi-los, bem como os meios para fazer o controle do desempenho. A partir desse conceito, pode-se afirmar que o orçamento é o método de planejamento e controle financeiro, vinculado aos planos operacionais e de investimentos da empresa, que visa otimizar o rendimento de seus recursos físicos e monetários.

Assim entendido, tem-se que a elaboração do orçamento deve ser tarefa de toda a organização. Cada área será responsável por alcançar determinadas metas, as quais deverão estar harmonizadas com as metas de toda a empresa. O processo orçamentário é um instrumento que permite acompanhar o desempenho da empresa e assegurar que os desvios do plano sejam analisados e adequadamente controlados. O orçamento como instrumento de controle é útil para qualquer organização, independentemente do seu porte, pois formaliza as responsabilidades pelo planejamento, estabelece expectativas definidas, auxilia os administradores a coordenar seus esforços – de forma que os objetivos da organização em sua totalidade se harmonizem com os objetivos de suas partes, formalizando um instrumento de comunicação – e, ainda, dota a organização de um instrumento de controle operacional, permitindo a comparação dos resultados alcançados com as metas preestabelecidas.

É essa compreensão integral que o administrador deve ter do sistema: ao mesmo tempo em que a etapa de montagem do orçamento é uma face da “função de planejamento estratégico” da empresa, a etapa de acompanhamento sistemático do desempenho resulta na “função controle”. Isso porque no planejamento é que se fixam as metas e objetivos e se programam as atividades necessárias para alcançá-los; no controle são avaliados os resultados obtidos. Se o confronto entre as estimativas e os resultados reais mostrar desvios que indiquem necessidade de ações corretivas, cabe aos executivos tomar as atitudes mais recomendadas para corrigi-los. O elo entre o planejamento ou um plano de ação qualquer e a sua execução na realidade de qualquer organização, ocorre a partir do orçamento empresarial. O orçamento – que é a consequência natural do desencadeamento do processo de planejamento nas organizações – se coloca como uma forma de visualizar, econômica e financeiramente, os planos traçados para o futuro da empresa, na medida em que são traçados objetivos, diretrizes e metas setoriais, tornando possível à quantificação dessas metas, em nível de departamentos e setores.

Para que um planejamento seja base para o orçamento empresarial, é preciso verificar em que nível os referenciais estratégicos preveem o detalhamento do orçamento, se ele desce ao nível operacional, se as metas são passiveis de quantificação financeira e se os prazos estão bem definidos entre curto, médio e longo.

Entretanto, para que a empresa obtenha êxito com o seu sistema orçamentário, é imperioso que sejam levadas em consideração, de forma integrada, correlacionada, a história da corporação e as condições reais que se conta para se atingir o desempenho previsto. Desde que as condições básicas não tenham sofrido drásticas modificações, é recomendável que se utilizem os fatos históricos – se basear em desempenhos passados – para se projetar resultados de exercícios futuros. Esses elementos (dados do passado) possuem informações únicas, informações que evidenciam situações específicas de uma dada empresa, pois contém, de forma implícita, a correlação de fenômenos aparentemente independentes, tais como: capacidade de compra, de processamento e venda.

Entende-se por “correlação” as variações de comportamento de um dado setor que interfere em um ou em outros setores, situação que se reflete na alteração do comportamento dos seus respectivos sub orçamentos. Ou seja, esses departamentos refletem as alterações daquele primeiro porque têm, pelo menos em parte, interdependência de ação. Tem-se, como exemplo, o orçamento da produção que engloba as projeções com consumo de matéria-prima, mão de obra direta e os custos indiretos de fabricação e, ainda, mantêm estreita correlação com os valores projetados no orçamento de vendas.

Se esses elementos são predominantemente essenciais para a projeção de custos fixos, também o são para o cálculo da analogia destes com os custos variáveis, dos custos totais com os preços de venda, destas com os lucros, dos lucros com os investimentos no Ativo Imobilizado etc. Conhecendo-se essas correlações, tem-se mais segurança na projeção do comportamento econômico-financeiro futuro da organização.

Além das informações históricas e das correlações que ocorrem entre os orçamentos setoriais, é preciso considerar um conjunto de outros elementos: fatos externos e internos à empresa que podem interferir no seu desenvolvimento.

Passarelli

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