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Ensaio Coloração De Chama - Estrutura Atômica

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Por:   •  24/9/2014  •  1.592 Palavras (7 Páginas)  •  1.517 Visualizações

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CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO, CONTROLE E AUTOMAÇÃO

ATIVIDADE PRÁTICA LABORATÓRIO Nº 4

EDIERLY OLIVEIRA GUIMARÃES

SANDEY VICTOR RAMOS SANTOS

RODRIGO FERNANDO DOS PASSOS

BRUNO LIMA DE MEDEIROS

QUÍMICA

“ENSAIO DE COLORAÇÃO DE CHAMA – ESTRUTURA ATÓMICA”

PROFESSOR:

MARCELO MÁRIO AMENDOLARA

JARAGUA DO SUL - SC

SETEMBRO / 2014

1. RESUMO

Este ensaio consiste em levar uma amostra de um sal à chama do bico de Bulsen, onde o elétron externo é excitado para um nível de energia mais alto pelo calor da chama.

O teste de chama é baseado no fato de que quando uma quantidade de energia é fornecida a um determinado elemento químico (no caso da chama, energia em forma de calor), alguns elétrons da última camada de valência absorvem esta energia passando para um nível de energia mais elevado, produzindo o que chamamos de estado excitado.

Quando um desses elétrons excitados retorna ao estado fundamental, ele libera a energia recebida anteriormente em forma de radiação (luz).

Cada elemento libera a radiação em um comprimento de onda característico, pois a quantidade de energia necessária para excitar um elétron é única para cada elemento. A radiação liberada por alguns elementos possui comprimento de onda na faixa do espectro visível, ou seja, o olho humano é capaz de enxergá-las através de cores.

Assim, é possível identificar a presença de certos elementos devido à cor característica que eles emitem quando aquecidos numa chama.

2. OBJETIVO:

Detectar elementos químicos em compostos através do ensaio por via seca (ensaio de coloração de chama).

3. INTRODUÇÃO

O teste de chama é um procedimento utilizado na química para detectar a presença de alguns íons metálicos, baseado no espectro de emissão característico de cada elemento.

A temperatura da chama do bico de Bunsen é suficiente para excitar uma quantidade de elétrons de certos elementos que emitem luz ao retornarem ao estado fundamental de cor e intensidade, que pode ser detectados com considerável certeza e sensibilidade através da observação visual da chama.

O teste de chama é rápido e fácil de ser feito, porém, a quantidade de elementos detectáveis é pequena e existe uma dificuldade em detectar concentrações baixas de alguns elementos, enquanto que outros produzem cores muito fortes que tendem a mascarar sinais mais fracos

4. MATERIAIS UTILIZADOS

Bico de Bunsen

Copo Bequer 100 ml

Cloreto de Cálcio

Cloreto de Estrôncio

Sulfato de Cobre

Cloreto de Sódio

Cloreto de Potássio

Cloreto de Bário

Haste de vidro

5. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL:

5.1) Cada amostra foi preparada inicialmente e colocada em um béquer. Com o bico de Bunsen ligado, agitava-se a mistura com uma haste de vidro e colocava a ponta mergulhada na mistura em contato com a chama do bico de Bunsen.

5.2) Em seguida, era observado a coloração emitida pela queima da mistura e anotado o resultado (tabela 1). Entre um experimento e outro, foi tomado o cuidado de lavar a haste de vidro para evitar contaminação das misturas, o que afetaria o resultado da coloração da chama obtida.

6- RESULTADOS E DISCUSSÕES

Após a realização do experimento, foram anotados na tabela 1, as cores resultantes do teste de chama de cada mistura analisada.

Tabela 1

MATERIAL COLORAÇÃO OBTIDA

Cloreto de Cálcio Vermelho Tijolo

Cloreto de Estrôncio Vermelho Carmim

Sulfato de Cobre Verde

Cloreto de Sódio Amarelo

Cloreto de Potássio Violeta

Cloreto de Bário Verde Amarelado

Verificamos que de acordo com a literatura, foi possível analisar a coloração das amostras visualmente.

Algumas colorações foram verificadas facilmente, porém, outras apresentaram colorações que variavam de cor, sendo necessário repetir o experimento para definição correta da coloração apresentada (Cloreto de Estrôncio).

Também foi verificado que na realização do teste com o Cloreto de Potássio, a coloração não estava bem definida, provavelmente devido a contaminação das misturas.

Foi providenciado nova limpeza da haste de vidro e realizado novo experimento, sendo que desta vez, obtivemos uma coloração definida.

7- CONCLUSÃO

Analisando os resultados obtidos podemos concluir que através do teste de chama podemos observar as cores provenientes da combustão da mistura e associá-las a presença de metais nos sais testados com a estrutura eletrônica dos átomos.

Com a energia liberada na combustão, os elétrons externos dos átomos dos metais, são promovidos a estados excitados e, ao retornarem ao seu estado eletrônico

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