Evolução do pensamento econômico
Seminário: Evolução do pensamento econômico. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: cllima • 3/6/2014 • Seminário • 1.361 Palavras (6 Páginas) • 233 Visualizações
TRABALHO DE ECONOMIA
Engenharia Elétrica
Disciplina: Economia
Resumo dos Capítulos 2 e 3.
Anhanguera Educacional
ANO 2014
Capitulo 2 --------------------- Evolução do Pensamento Econômico
1. Introdução
Existe consenso de que a teoria econômica, de forma sistematizada, iniciou-se quando foi publicada a obra de Adam Smith A riqueza das nações, em 1776. Em períodos anteriores, a atividade econômica do homem era tratada e estudada como parte integrante da Filosofia Social, da Moral e da Ética.
2. Precursores da Teoria Econômica
• Antiguidade
Na Grécia Antiga, as primeiras referências a Economia aparecem no trabalho de Aristóteles, que aparentemente foi quem cunhou o termo Economia.
• Mercantilismo
Primeira escola econômica, o mercantilismo apesar de não representar um conjunto técnico homogêneo, tinha algumas preocupações sobre a acumulação de riquezas de uma nação. Continha alguns princípios de como fomentar o comercio exterior e entesourar riquezas.
• Fisiocracia
Os Fisiocratas sustentavam que a terra era a única fonte de riqueza e que havia uma ordem natural que fazia com que o universo fosse regido por leis naturais, absolutas, imutáveis e universais, desejadas pela Providencia Divina para a felicidade dos homens. Na verdade a fisiocracia surgiu como reação ao mercantilismo, pois a mesma surgiria que era desnecessária a regulamentação governamental, pois a Lei da natureza era suprema.
3. Teoria Neoclássica
O período neoclássico teve inicio na década de 1870 e desenvolveu-se até as primeiras décadas do século XX.
Os neoclássicos sedimentaram o raciocínio matemático explicito, inaugurado por Ricardo, procurando isolar os fatos econômicos de outros aspectos da realidade social.
O grande nome desse período foi Alfred Marshall. Nesse período a formalização da analise econômica evoluiu muito.
Através do estudo de funções ou curvas de utilidade e de produção, é possível deduzir o equilíbrio de mercado, como o resultado depende basicamente dos conceitos marginais é também chamada de “Teoria Marginalista”.
Apesar das questões microeconômicas ocuparem o centro das atenções, houve uma produção rica em outros aspectos da Teoria Econômica, como a Teoria do Desenvolvimento Econômico de Schumpetek e a Teoria de Capital e dos Juros de Bohm-Bawerk.
Destaca-se também a criação da Teoria Quantitativa da Moeda, que relaciona a quantidade de dinheiro com os níveis gerais de atividade econômica e de preços.
4. A era Keynesiana
A era Keynesiana iniciou-se com a publicação da Teoria geral do emprego, dos juros e da moeda de John Maynard Keynes.
Keynes ocupou a cátedra que havia sido de Alfred Marshall na Universidade de Cambridge.
Na época a economia mundial atravessava uma crise que ficou conhecida como a Grande Depressão, o desemprego na Inglaterra e em outros países da Europa era muito grande, após a quebra da Bolsa de Valores de Nova York o número de desempregados nos Estados Unidos assumia proporções elevadíssimas.
A Teoria Geral consegue mostrar que a combinação das políticas econômicas, adotadas não funcionava adequadamente.
Para Keynes um dos principais fatores responsáveis pelo volume de emprego é explicado pelo nível de produção nacional de uma economia o qual é determinado pela demanda agregada ou efetiva.
5. O Período Recente.
A Teoria Econômica apresentou algumas transformações, principalmente a partir dos anos 70, após as duas crises do Petróleo.
Todo o corpo teórico da economia avançou consideravelmente. Hoje a análise econômica engloba quase todos os aspectos da vida humana, e o bem-estar de nossa sociedade é considerável.
A Teoria Econômica caminha em muitas direções. A incorporação de algumas técnicas econometricas revolucionou a Teoria de Finanças, essa revolução se faz sentir nos mercados financeiros, com a explosão recente dos chamados mercados futuros e de derivados.
6. Os críticos
A Teoria Econômica tem recebido muitas criticas e abordagens alternativas. Destacamos os marxistas e os institucionalistas.
Os marxistas têm como pilar a obra de Karl Marx e desenvolve uma Teoria do Valor-Trabalho, e consegue analisar muitos aspectos da economia com seu referencial teórico.
O conceito da mais-valia utilizado por Marx refere-se à diferença entra o valor das mercadorias que os trabalhadores produzem em um dado período de tempo e o valor da força de trabalho vendida aos empregados capitalistas que a contratam, ela pode ser considerada aquele valor extra que o trabalhador teria, além do valor pago por sua força de trabalho.
Os institucionalistas que tem com exemplo grandes expoentes os americanos Thornstein Veblen e John Kenneth Galbraith dirigem suas criticas ao alto grau de abstração de Teoria Econômica.
Rejeitam o pressuposto neoclássico de que o comportamento humano, na esfera econômica, seja nacionalmente dirigido, e resulte do calculo de ganhos e perdas marginais.
A partir de 1969 foi instituído o Prêmio Nobel de Economia e consolidou-se a importância da teoria Econômica como corpo cientifico próprio.
Capítulo 3 --------------------------------- Economia e Direito
1. Introdução
Os livros textos de economia não costumam enfatizar que as relações econômicas estão, condicionadas a um arcabouço de normas judiciais, editadas por um estado soberano, para certo
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