Exploração da energia do mar
Seminário: Exploração da energia do mar. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: • 29/5/2014 • Seminário • 421 Palavras (2 Páginas) • 286 Visualizações
O workshop “Exploração das energias do Mar – usina piloto do estuário do Bacanga”, realizado neste final de julho de 2013, abriu caminhos para a concretização de um grande sonho: criar as condições para que o estuário do Rio Bacanga, em São Luís, seja aproveitado como produtor de energia elétrica. É esta a expectativa entre cientistas e gestores públicos participantes é que estão
O primeiro passo já está sendo colocado em prática. O secretário-adjunto de projetos da Secretária de Estado de Infraestrutura, Jorge Kusuda informou que o projeto de recuperação da Barragem, que começou a ser elaborado em janeiro, será concluído no próximo mês, quando deverá será aberta licitação para a recuperação da barragem. O trabalho, que tem a participação de vários cientistas, inclui pesquisas detalhadas envolvendo impactos ambientais, força das marés entre outras questões.
Ainda este ano deve ser iniciado o trabalho de recuperação das comportas e da infraestrutura da barragem. Tudo será elaborado no sentido de já se pensar na utilização do Lago do Bacanga e da barragem para a produção de energia elétrica.
O workshop foi realizado justamente para reunir os parceiros que estão interessados em atuarem na etapa de produção de energia, o que inclui universidades, centros de pesquisa e investidores. Daí a presença de pesquisadores e estudantes como a Universidade Federal do Maranhão (Ufma), Universidade Federal de Itajubá (UNIFEI), Universidade Federal do Rio de Janeiro (Ufrj) e Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPQ).
O subsecretário de Minas e Energia, Francisco Perez, lembrou uma questão importante: o projeto inicial, quando a barragem foi construída, na década de setenta, previa a criação de espaços de lavar e geração de energia elétrica. Uma das vantagens será a geração de royalties para São Luís.
O que está sendo feito, 40 anos depois, segundo o cientista ambiental Marcio Vaz, da Ufma, e a readequação da antiga ideia aos tempos atuais. Ele lembra que as condições no entrono da Lagoa do Bacanga, que se formou com a construção da barragem, são outras. Aconteceram várias ocupações, o que altera as condições de armazenamento da lagoa e de produção de energia.
É importante lembrar que o aproveitamento da forma do mar para produção de energia, via lagoa e Barragem do Bacanga, é uma proposta inédita na América Latina, convertendo-se em referência como unidade piloto de energias renováveis usando a força das marés.
Por isso, o workshop atraiu instituições e autoridades como o presidente da Eletronorte, Edmilson Carneiro; Cristiano Tren, analista do Ministério de Minas e Energia, Lucas Dantas Xavier Ribeiro, analista da Agência Nacional de Energia Elétrica, entre outros.
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