FORMAÇÃO E CONSOLIDAÇÃO DO ESTADO MODERNO
Projeto de pesquisa: FORMAÇÃO E CONSOLIDAÇÃO DO ESTADO MODERNO. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: 18121978 • 28/6/2013 • Projeto de pesquisa • 2.717 Palavras (11 Páginas) • 604 Visualizações
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO....................................................................................................... 03
2 DESENVOLVIMENTO........................................................................................... 04
2.1 FORMAÇÃO E CONSOLIDAÇÃO DO ESTADO MODERNO............................ 04
2.2 DA ESCRAVIDÃO AO ESTADO MODERNO..................................................... 05
3 CONCLUSÃO....................................................................................................... 07
4 REFERÊNCIAS...................................................................................................... 08
1 INTRODUÇÃO
O presente trabalho irá abordar a formação e consolidação do Estado moderno, demonstrando como foi sua formação através do feudalismo e da criação do Estado Absolutista.
Abordará com a criação do Estado Absolutista ou Moderno, as formas de ações tomadas pelos nobres para a proteção de seus interesses.
Trará também conceitos sobre o escravismo e feudalismo que contribuiu para a formação do Estado moderno, cuja colaboração foi de supra importância para sua evolução.
Com este trabalho se tornará possível conhecer através da história a criação dos Estados sistema esse que tem por objetivo criar um sentimento de pertença a um determinado lugar.
2 DESENVOLVIMENTO
2.1 FORMAÇÃO E CONSOLIDAÇÃO DO ESTADO MODERNO
O estado é uma organização encarregada de determinadas funções e de que sua constituição é um processo histórico como tantos outros.
Para Castelo Branco (2009, p.3), a formação do Estado a princípio, concentrava-se na questão territorial, ou seja, na busca pela limitação das fronteiras e o reconhecimento e sentimento de pertença da população àquela nação, onde houve a necessidade de criar uma identidade nacional.
No período medieval, o poder estava nas mãos dos senhores feudais, que mantinham o controle das terras e da sociedade. A dominação feudal foi sendo dominada através de revoltas sociais dos camponeses, pelo crescimento das cidades e do comércio, com isso o mundo feudal foi se desintegrando dando lugar ao Estado moderno.
A burguesia perceberam que para continuar a lucrar precisavam de mudanças nas estruturas feudais já ultrapassadas, pois já havia dificuldades no comércio. Desta forma havia a necessidade de centralizar a política com a unificação da moeda e coleta de impostos, o poder que era espalhado pelos feudos, passou a estar centralizado na figura do rei.
Com o fim do feudalismo se formaram os Estados Nacionais, onde a autoridade do rei passou a valer em um vasto território, com leis e exércitos nacionais formando assim o Estado Absolutista, que também é conhecido como Estado Moderno.
O Estado moderno surgiu por volta do século XV, sua formação se deu diante de um sentimento nacionalista na idade moderna, a formação deste estado se caracterizou por: idioma comum, território definido, soberania e exército permanente.
O Estado moderno formou-se em oposição a duas forças características da Idade Média: o regionalismo político dos feudos e o universalismo religioso da Igreja Católica. (COTRIM, 1997).
Com a criação do Estado moderno começou a defender os interesses da sociedade, deixando de ser da maneira que os senhores feudais conduziam passando a vigorar a vontade das classes sociais.
O processo de transformação do feudalismo para o Estado moderno teve forte oposição daqueles que não queriam perder o poder. Mas havia também o interesse da burguesia em fortalecer a autoridade do rei pois, desta forma o Estado seria um instrumento eficaz para reprimir revoltas dos camponeses e obter privilégios da nobreza.
Para Cotrim (1997), o Estado moderno desenvolveu a noção de soberania pelo qual o soberano (o governante) tinha o direito de fazer valer suas decisões perante os súditos (os governados) que habitavam o território do Estado.
Com o crescimento das cidades e do comércio foi criando a necessidade de um sistema descentralizado.
De acordo com Vicentino (1997), o poder estava concentrado nas mãos dos reis e de seus ministros, os quais aproveitavam as limitações dos grupos sociais dominantes.
Para Perry Anderson (1985) historiador inglês, o Estado Absolutista ou moderno era essencialmente apenas um aparelho reforçado, destinado a sujeitar as massas camponesas à sua posição tradicional.
Esse Estado retratou a transição do período, refletindo os interesses dos grupos sociais em conflito, ao preservar os privilégios da aristocracia feudal e abrir espaço ao novo grupo burguês. (VICENTINO, 1997, p.17).
As leis promulgadas pelo soberano chocavam-se também com os costumes e as leis religiosas. Por certo, porém, o poder absolutista garantia ao rei que seus interesses estariam acima de qualquer outro, princípio que a Igreja apoiava, afirmando que o rei era o representante de Deus na Terra. (CASTELO BRANCO, 2009).
A consolidação do Estado moderno centralizou o poder nas mãos dos reis, que passaram a comandar exércitos, arrecadar impostos e decretar leis.
2.2 DA ESCRAVIDÃO AO ESTADO MODERNO
A escravidão foi uma instituição integrante do sistema colonial característico da fase de acumulação primitiva e mercantil do capital e da formação do Estado moderno na Europa ocidental séculos XV e XIX. (COSTA, 2012).
O escravismo foi um tipo de sociedade onde se dominava a mão de obra escrava (trabalhadores explorados e oprimidos) que garantiam a produção suficiente para suprir as necessidades de seus senhores e proprietários.
O escravismo foi a atividade que garantiu riquezas aos que tinham poder com a exploração das classes e raças menos favorecidas, onde eram discriminados e marcados sejam pela sua cor ou raça. Os escravos eram obtidos através de capturas em guerras e eram oferecidos à venda como se fossem mercadorias para trabalharem nos campos, minas e serviços domésticos com condições de vida precária. Seus proprietários tinham o poder de vendê-los e trocá-los sem que pudessem fazer alguma objeção.
Com a decadência da escravidão e com
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