Filosofia
Por: marycantelli • 23/5/2015 • Trabalho acadêmico • 3.752 Palavras (16 Páginas) • 244 Visualizações
[pic 1]FACULDADE ANHANGUERA - UNIDERP
GRADUAÇÃO SERVIÇO SOCIAL (CEAD)
Atividades Práticas Supervisionadas – ATPS.
Disciplina: Filosofia Aplicada ao Serviço Social
Prof.Dr.Potiguara Acácio Pereira
Alunos: Erica Palma de Jesus
RA 4523809605
Georgette Caleff Alves de Melo
RA 4337798917
Ivete Aranha Piovesan
RA 4322809682
Maria Candelária Lyra
RA 3885771528
Marizilda Sueli Cantelli
RA 4975826183
Pedro Aderbal Rodrigues
RA 4948935885
Silvia A. de Carvalho Simon França
RA 4346852190
Indaiatuba – SP
2º Sem/2012
Postagem em 14/09/2012
Primeiro Relatório Parcial - (Etapa 1)
Somos seres humanos, seres com inteligência e capacidade de reflexão, seres adaptáveis, o único ser que modifica o meio a seu favor.Apesar de toda a nossa capacidade intelectual, habitualmente e no decorrer da história podemos ver isso, somos imediatistas e muitas vezes irresponsáveis, porque fomos nos utilizando de todas as nossas habilidades para construir um mundo "melhor" , sem pensar nas consequências.
Vivemos num mundo onde imperam as desigualdades, estas criadas pela nossa sede de ter, conquistar, possuir, dominar, vencer, a todo custo, a qualquer preço.
Criamos leis, regras que muitas vezes não são cumpridas, gerando a desarmonia coletiva, a violência, a corrupção, a opressão, a guerra, a exclusão.
Conseguimos criar uma sociedade, onde a maioria é excluída e discriminada por uns poucos que por ocupar o poder, nos controla, nos oprime, nos massifica e nos massacra, e o pior, é que essa maioria, quase sempre não se dá conta disso.Isso faz com que a massa deixe de ser compacta e perca a sua força diante de tanta desigualdade.
O que vemos então são grupos isolados, defendendo suas causas, como por exemplo os homossexuais que pouco conseguem, por serem uma minoria diferenciada, que fogem aos padrões pré determinados pelas classes opressoras, entre elas o clero.
Ficamos indignados e angustiados sim, por estarmos de pés e mãos atados diante dessa realidade cruel e revoltante.
Sabemos que somos a maioria e que juntos teríamos condições de virar esse jogo, mas por outro lado também sabemos que não temos poder para esclarecer essa população massificada, que "depende" das políticas sociais e se acomoda diante das migalhas que recebe.Essa grande massa é dominada pelas precárias condições de sobrevivência e pelo pouco grau de instrução, por um Estado que tem como objetivos políticas paternalistas, e as que deveriam ser apenas usadas como medidas provisórias, com relação a população mais carente, passa a ser a política exercida para a contenção das massas, para a massificação dos pobres, que sempre serão pobres e dependentes, já que não se tem uma educação de qualidade, não se tem acesso a cultura, nem ao lazer.
Nos são negados os direitos básicos, que estão na nossa Constituição, como direito a vida, a moradia, a saúde, a educação, ao lazer, e assim somos controlados e pacificados pelas esmolas que nos são dadas, sem que tenhamos sequer consciência de que não nos resta nem ao menos a dignidade de caminhar com nossas próprias pernas, já que o que ganhamos nos faz dependentes do Estado controlador.
Segundo Relatório Parcial (Etapa 1)
Sendo que o primeiro objetivo da reflexão filosófica é ter o conhecimento que dá o sentido e orienta a vida, consideramos que atualmente estão presentes as concepções filosóficas sobre conhecimento, valores, natureza, beleza e o homem, e essas indagações direcionam as práticas humanas e sociais.
O caráter investigativo da filosofia aplicada ás questões sociais, nos faz refletir sobre os problemas buscando soluções para melhorar a vida das pessoas.
A Filosofia no Serviço Social é fundamental, tendo em vista que se faz necessário investigar e refletir sobre os reais motivos dos problemas, se aprofundando nas suas causas e as possibilidades de solucioná-los da melhor forma.
Infelizmente vimos ainda muitos assistidos que não querem ter autonomia, por se tornar mais cômoda a situação de dependência.
Apesar disso, se fazem crescentes as ações sociais que visam não só prover as necessidades momentâneas dos assistidos, mas através de programas sócio-educativos, explorando as suas potencialidades, procuram reinseri-los à sociedade, fazendo assim com que a dependência seja temporária, e com que num curto período de tempo os assistidos tenham uma profissão e/ou qualificação para prover seu sustento e manter suas famílias.
Essa nova direção, faz com que o assistente social deixe de exercer a função assistencialista e passe a ser um agente reabilitador, minimizando, com sua interferência os problemas de desigualdade e carência social.
Terceiro Relatório Parcial (Etapa 2)
A música "Comida" de Arnaldo Antunes reflete sobre os anseios do ser humano, não somente ao sustento do corpo, mas dos anseios psicológicos e espirituais, anseios mais subjetivos.
Não queremos só comida e água, queremos algo mais, queremos criar e usufruir, queremos ser felizes!
Você tem fome de quê? Temos fome de várias coisas, entre elas a de educação e de cultura.
A música é uma imensa crítica a uma sociedade que se tornou estática de produção e recepção de cultura e arte.
O ser humano não deve se contentar em apenas trabalhar e conseguir o mínimo necessário para sobreviver, tais como: moradia, comida, saúde, transporte, e etc.
Um dos direitos (assegurados pela Constituição), é o acesso a cultura e ao lazer, é assim que se humaniza, que se percebe o outro, que se cria e se transforma a realidade social de forma dinâmica e criativa.
A prioridade de investimento deveria ser na nossa população, principalmente a mais carente e excluída, aquela que nunca viu um espetáculo teatral ou musical, ou visitou um museu, ou assistiu a qualquer outra exposição artística.
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