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Por:   •  28/3/2015  •  3.887 Palavras (16 Páginas)  •  182 Visualizações

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ENSINO PRESENCIAL COM SUPORTE EAD

ENGENHARIA DE CONTROLE E AUTOMAÇÃO – MÓDULO CIENTIFICO I

ANDRÉ LUIZ DE LIMA - 214182013

PINTURA ELETROSTÁTICA A PÓ

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Guarulhos

2015

ANDRÉ LUIZ DE LIMA

PINTURA ELETROSTÁTICA A PÓ

Trabalho apresentado ao Curso de Engenharia de Controle e Automação da Faculdade ENIAC para a disciplina de química tecnológica.

Prof. José Humberto Machado Tambor.

Guarulhos

2015

Introdução

A pintura eletrostática é uma das formas de pintura mais resistente e efetiva, Essa pintura utiliza um processo diferenciado por meio de cargas elétricas para a fixação da tinta. As principais vantagens são que a tinta é totalmente ecológica pois não tem solvente, é de fácil aplicação e o resultado de aderência é muito satisfatório. Normalmente essa pintura é mais aplicada em superfícies metálicas, mas pode ser utilizada em qualquer material carregado eletricamente. A tinta pode ser liquida ou pó e se subdivide em cinco principais tipos sendo eles:

Epóxi: possui excelentes propriedades, é anticorrosiva, tem ótima aderência e resistência química e mecânica.

Poliéster: sua base é a resina de poliéster e possui excelentes propriedades mecânicas e alta resistência ao amarelamento durante a cura. O poliéster (C10H8O4) é uma categoria de polímeros o qual contém o grupo funcional éster em sua cadeia principal. Os poliésteres existem na natureza, mesmo assim o seu nome é usado para se referir a produtos sintéticos, como o plástico

Híbrido (Epóxi-poliéster): é a mistura de resinas epóxi e poliésteres e a cura ocorre na reação entre elas. Possui excelentes propriedades mecânicas e ótima resistência química.

Poliuretanos: possui as mesmas características dos revestimentos em poliéster, mas sua capacidade de atingir camadas inferiores a 40 micras é maior, especialmente nas cores escuras.

Tinta em pó metálica: requer condições diferenciadas em relação à tinta de cor solida. Recomenda-se a aplicação da tinta em pó metálica de uma única vez. Deve-se utilizar o mesmo lote de tinta para pintar toda a peça, afim de evitar a variação de tonalidade.

Descrição do processo produtivo

Existem diversas formas de utilização da pintura eletrostática a pó, sendo cada uma ideal para determinados tipos de objetos a serem pintados, vamos a cada técnica:

Leito Fluidizado

Este tipo de pintura consiste em injetar o ar (seco e filtrado) em um recipiente que possui uma placa porosa que acomoda a tinta granulada em pó. O ar que passa pela placa é regulado na medida suficiente para que o pó fique em suspenso e se comporte como um fluido. O objeto a ser pintado deve estar pré-aquecido e pronto para ser mergulhado no pó fluidizado. A simples aproximação faz com que o pó entre em contato com o objeto até que se fundam. Para que a tinta em pó fique totalmente fixada ao objeto, pode ser preciso colocá-lo em estufa apropriada para que ocorra a polimerização do mesmo. A pintura Leito Fluidizado é recomendada para revestimentos termoplásticos, que necessitam de um tratamento prévio para melhorar a aderência da tinta.

Leito Fluidizado Eletrostático

É uma evolução do Leito Fluidizado, com a diferença que a placa porosa recebe eletrodos ligados a uma fonte de alta tensão. Quando o pó entra em contato com os eletrodos, o mesmo fica carregado eletrostaticamente e isso faz com que seja atraído pelo objeto a ser pintado que fica suspenso e devidamente aterrado. É preciso realizar a polimerização (cura) em estufa apropriada para que a aderência da tinta seja adequada. Este processo permite pintar objetos de formas geométricas mais complexas e oferece uma uniformidade na superfície, pois o controle da aplicação da tinta é melhor.

Pulverização Eletrostática

Ideal para pintura em larga escala para objetos complexos, pois se baseia na atração das cargas opostas (positiva e negativa), tornando o processo muito mais rápido e ágil. Neste caso, o pó seco também é colocado em um recipiente, porém a tinta é enviada para uma pistola de pulverização eletrostática que lança a tinta sobre a peça. Dentro da pistola, a tinta em pó é carregada eletrostaticamente e cai no fluxo de ar até atingir o objeto aterrado. A partir desse momento, o processo físico acontece: o campo elétrico se forma entre o bico da pistola e o objeto fazendo com que a tinta lançada seja atraída eletrostaticamente. A aplicação da pintura eletrostática a pó pode ocorrer de duas formas: Carregamento por ionização (efeito Corona): a ponta da pistola abriga eletrodos que exercem uma potência de 100 Kv, isso faz com que o pó fique ionizado e seja atraído ao objeto. Carregamento por atrito: o pó entra em atrito dentro do corpo da pistola, portanto o ar não precisa ser ionizado. Neste processo o pó penetra em cavidades mais difíceis, mas por outro lado, as pistolas devem ser maiores, dificultando o manuseio e diminuindo a produtividade.

O processo de pintura eletrostática é feito em duas etapas

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