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Fisiologia

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Por:   •  11/3/2015  •  509 Palavras (3 Páginas)  •  135 Visualizações

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Geração do Impulso Cardíaco

No músculo cardíaco, a ativação elétrica é o potencial de ação cardíaco, que normalmente é originário no nodo sinoatrial (SA). Os potenciais de ação iniciados no nodo AS são então conduzidos pata todo o miocárdio em uma sequência específica e cronometrada. Em seguida, há contração, também em uma sequência específica. A “sequência” é especialmente crítica porque os átrios devem ser ativados e contrair antes dos ventrículos, e os ventrículos devem contrair do ápice até a base para uma ejeção de sangue eficiente.

O coração é composto por dois tipos de células musculares: células contráteis e células de condução. As células contráteis constituem a maioria dos tecidos atriais e ventriculares e são células de trabalho do coração. Potenciais de ação nas células contráteis levam a contração e geração de força ou pressão. As células de condução compõem os tecidos do nodo AS, os tratos intermodais atriais, o nodo AV, o feixe de His e o sistema de Purkinje. As células de condução são células musculares especializadas que não contribuem de maneira significativa para a geração de força; em vez disso, elas funcionam para propagar rapidamente os potenciais de ação sobre todo o miocárdio. Outra característica dos tecidos especializados de condução é a sua capacidade espontânea de gerar potenciais de ação. Exceto para o nodo SA, no entanto, essa capacidade, normalmente, é suprimida.

Etapas da Origem e Propagação do Impulso Cardíaco

1ª Nodo Sino Atrial: Normalmente, o potencial de ação do coração é iniciado no tecido especializado do nodo AS, que serve como marca-passo. Após o potencial de ação ser iniciado no nodo AS, ocorre sequência temporal muito específica para a condução dos potenciais de ação para o restante do coração.

2ª Tratos Internodais Atriais e Átrios: O potencial de ação se propaga do nodo AS para os átrios direito e esquerdo, por meio dos tratos internodais atriais. Simultaneamente, o potencial de ação é conduzido para o nodo AV.

3ª Nodo AV: A velocidade de condução pelo nodo AV é consideravelmente lenta do que nos outros tecidos cardíacos. A condução lenta pelo nodo AV assegura tempo suficiente para que os ventrículos se encham de sangue, antes de serem ativados e contraírem. Os aumentos da velocidade de condução do nodo AV podem levar à diminuição do enchimento ventricular e redução do débito sistólico e débito cardíaco.

4ª Feixe de His, Sistema de Purkinje e Ventrículos: A partir do nodo AV, o potencial de ação entra no sistema de condução especializado dos ventrículos o potencial de ação é primeiramente conduzido para o feixe de His por meio do feixe comum. Em seguida, ele invade os ramos direito e esquerdo do feixe e, depois, os ramos menores do sistema de Purkinje. A condução pelo sistema His-Purkinje é, extremamente, veloz e rapidamente distribui o potencial de ação para os ventrículos. O potencial de ação também se estende de uma célula muscular do ventrículo para a próxima, por vias de baixa resistência entre as células. A condução rápida do potencial de ação, ao longo dos ventrículos, é essencial e possibilita contração e ejeção eficientes do sangue.

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