Fisiologia Da Descompensação Dos Idosos
Dissertações: Fisiologia Da Descompensação Dos Idosos. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: lerda • 13/10/2013 • 2.294 Palavras (10 Páginas) • 879 Visualizações
INTRODUÇÃO
O presente trabalho vem apresentar algumas das alterações ocorridas fisiologicamente nos sistemas dos idosos, de forma clara, resumida iremos expor como ocorre a descompensação de cada órgão vital, as principais patologias ocorridas e a prevenção para uma vida melhor e mais saudável na terceira idade.
Pretendemos que o presente consiga elucidar duvidas pertinente e principalmente incutir a ideia da prevenção como o melhor remédio para uma vida sustentável.
A FISIOLOGIA DA DESCOMPENSAÇÃO CLÍNICA DO ENVELHECIMENTO DOS SISTEMAS
Conceito- descompensação, são deficiências irreversíveis dos órgãos vitais, dentro deste contexto podemos distinguir certos conceitos, tais como o que vem a ser a senescência que é basicamente o processo natural de envelhecimento a nível celular ou o conjunto de fenômenos associados ao processo metabólico ativo essencial, ao passo que a senilidade tem como caracteristica o declínio gradual no funcionamento de todos os sistemas.
1. As alterações dos sistemas quanto à estrutura, movimentos e função secretória.
(A-) Sistema digestório
Esôfago - apresenta frequentemente episódios de refluxo;
Estômago- aumenta o tempo de esvaziamento gástrico, alterando o tempo de absorção de medicamentos;
Pâncreas- redução da capacidade de secreção de lípase e bicarbonato;
Fígado- o fluxo sanguíneo hepático é reduzido;
Intestino delgado- redução da superfície mucosa, das vilosidades intestinais. Alterações na motilidade, permitindo uma hiperproliferação de bactérias, uma das causa da perda de peso em idosos. A absorção de alguns nutrientes pode estar reduzida (vitamina D, B), já de outros pode será aumentada (glicose);
Cólon- aumento de incidências de neoplasias, o tempo do transito aumenta e fica menos resistente;
Reto e ânus- a incontinência fecal aumenta uma das causas são as alterações na
Musculatura do esfíncter exterior e redução da força muscular;
(B-) Sistema urinário
Rim- sofre modificação em seu peso, reduz. Os vasos renais ocorrem progressiva esclerose e diminuição da sua elasticidade, na maioria dos idosos os glomero diminuem suas capacidades de filtração. Nos túbulos e interstícios diminuem seu comprimento e volume. Cai o nível de aporte sanguíneo renal. No ureter aumenta o ferro e sulfato e diminui o cálcio;
Bexiga- há desarranjo do equilíbrio dos músculos lisos e estriados, que são responsáveis pelo controle e armazenamento vesical, tem maior de deposição de colágeno. Em mulheres aumenta o risco de infecções urinarias e em homens aumento prostático;
(C-) Sistema endócrino
Hormônios hipofisários, TSH, hormônio adrenais, hormônios sexuais tanto femininos como masculinos, diminuem seus níveis de excreção, em quanto que os hormônios tireoidianos, prolactina, PTH, ACTH, LH e FSH, aumentam seus índices;
(D-) Sistema nervoso:
O numero de células (neurônio), cai drasticamente, ocorrendo o envelhecimento do sistema orteoarticular: e a contração das vértebras, causando curvatura da coluna, dores e diminuindo a estatura. Perda progressiva de massa óssea e muscular, perda da capacidade de produzir tecidos novos.
1.1. Principais patologias em geriátria
Sistema digestório- úlceras duodenais e gástricas, CA de estômago e colon, constipação.
Sistema urinário- infecção urinária hipertrofia. CA de prostata, incontinência urinária.
Sistema endócrino- diabetes melittus, alterações da tireoide, obesidade.
Sistema nervoso- demência e demência vascular, doença de Parkinson, Alzheimer.
2. Alterações hematológicas coagulativas no Idoso
O envelhecimento é um processo normal que afeta a maioria dos órgãos, o idoso pode apresentar alterações hematológicas como:
Mielopoiese-a celularidade medular cai ao longo da vida, chegando 30% no idoso. Ocorrem alterações no estroma medular e redução na liberação de algumas citocinas. Entretanto, não parece haver comprometimento da capacidade proliferativa e de diferenciação das células progenitoras hematopoiéticas. Observa-se uma redução na resposta a GM_CSF. Estudos citogeneticos evidenciam um aumento de perdas cromossômicas(especialmente do X eY),diminuição dos telômeros e aumento de micronúcleos e quebras.
Eritrócitos- os níveis de hemoglobina podem diminuir um pouco, especialmente no homem. Ha uma fragilidade osmótica que resulta em aumento discreto do VCM e diminuição nos níveis de 2,3 difosfoglicerato. Observa-se também um discreto aumento da ferritina com a idade e uma redução concomitante dos níveis de ferro sérico e da capacidade da ferropéxica. Níveis mais baixos de vitamina B12 e ácido fólico podem igualmente ser encontrados sem anemia ou alterações neurológicas concomitantes.
Plaquetas- não ocorrem alterações quantitativas ou funcionais.
Neutrófilos- o idoso tende a ter uma diminuição na mobilização de neutrófilos da medula óssea, entretanto não ocorrem alterações significativas na quantidade circulante ou da atividade fagocitária.
Linfócitos- as linhagens linfocitárias são as mais acometidas pelo envelhecimento. O timo começa a perder função a partir da puberdade e está completamente atrofiado no idoso. Há uma diminuição na capacidade de mobilização de linfócitos T, com consequente redução da resposta dos linfócitos B. No idoso diminuem os níveis de anticorpos naturais contra antígenos eritrocitários A e B. Contudo, não há redução significativa nos níveis séricos de IgG e IgM, ocorrendo inclusive um discreto aumento nos níveis de IGA. Com o avançar da idade aumenta a quantidade de auto anticorpos. O número de linfócitos NK permanece normal.
Fatores de Coagulação-Com o avanço
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