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Fundamentos historicos, teoricoe , metodologicos do serviço social

Por:   •  9/5/2015  •  Trabalho acadêmico  •  3.839 Palavras (16 Páginas)  •  872 Visualizações

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA

CURSO DE BACHARELADO EM SERVIÇO SOCIAL

DISCIPLINA: FUNDAMENTOS HISTÓRICOS, TEÓRICO-METODOLÓGICOS DO SERVIÇO SOCIAL II

DISCENTES: ANDREA ARCANJA SILVA RIBEIRO       RA: 439991

CARMEN IRIAS DUARTE CARDOSO                            RA: 419003

ELIETE DA SILVA CARDOSO                                       RA: 432587

MARIA DAS GRAÇAS S. N CARVALHO                       RA: 419412

SHIRLEY DA SILVA GOMES                                         RA: 420304

TITULO: A TEORIA DO SERVIÇO SOCIAL

DOCENTE: MS. ELAINE CRISTINA VAZ VAEZ GOMES

JUAZEIRO- BAHIA, 30 DE ABRIL DE 2014.

PROCESSO DE RECONCEITUAÇÃO DO ASSISTENTE SOCIAL

O serviço social, precisa ser repensado, recriado e reconceituado, para isso, se fazem necessário nascerem novos pensadores, e vivencie novas situações que ora vem sendo enfrentado pelos usuários, e pela influência política, o marco histórico do Serviço Social, vem sendo concomitantemente com o Golpe Militar de 1964, assim como a Ditadura Militar/ terrorista convergindo um desenvolvimento político e econômico. A influência do capitalismo exacerbado, fez com que os interesses individuais, superassem as necessidades coletivas, dê o entendimento também de uma profissão que viesse “calar a boca” da grande maioria, a profissionalização da caridade. Desarmando qualquer possibilidade de revoltas, para subsistir a “Segurança Nacional” e proteger os interesses do governo, que ditavam as regras. Ir de encontro, ou melhor, na contra - mão dos interesses da autocracia burguesa, que vem predominando ao longo dos anos, contribuiu para que o Serviço Social despertasse o desenvolvimento como formação social e não como aliada da “cobertura” dos interesses dos governantes a partir dos meados dos anos 50, onde as mudanças na estrutura da Educação Institucional interferiram diretamente na formação do profissional do Serviço Social, outrossim, chocando o papel do assistente social, com as determinações que o capitalismo impõe.

Reconceituar o Serviço Social, é um processo complexo, e se faz necessário mobilizar os profissionais, e os propensos profissionais, capazes de resgatar as revoluções e evoluções históricas mobilizando grupos sociais como economia, história; traços de competências em relação a esta luta é o trabalho de Marilda Vilela Iamamoto, escritora...Participando de movimentos estudantis à torturas típicas da ditadura em 1970., e consolida a  estrutura acadêmica do curso de Serviço Social, na atualidade; abrangendo a instituição profissional na perspectiva Teórico-Metodológica, crítico - dialética. Espelho ao qual temos como referência, pois na atualidade precisam-se levantar pensadores e ativistas que venham contribuir com o conceito e reconceituação da história da Teoria e metodologia do Serviço Social.

O método BH; onde se iniciou a Escola de Serviço Social entre 1972 e 1975, representaram a primeira elaboração cuidadosa da autocracia burguesa, frente ao tradicionalismo da profissão. O que causou demissão destes profissionais pensadores. Criando ainda técnicos para dar suporte aos acadêmicos na intervenção da profissão.

O Processo de reconceituação do Serviço Social ganha forças, no período de crise e ao término da Ditadura Militar, despontando uma sociedade civil desalienada e pensante.

Destarte não apenas na sociedade civil, como nas grandes empresas, e principalmente no Estado, que as mudanças e movimentos frente aos métodos de ação e rumos da profissão de Assistente Social, vêm ganhando espaço e conquistando seu espaço, e fazendo a diferença, através das inovações que trazia o próprio tradicionalismo do Serviço Social, dentre os que se destaca até os dias atuais, são as discussões, ora proibidos, na Ditadura Militar, que trazem grandes influencia e repercussões de quem delas participam, atraindo cada dia mais pensadores e idealizadores capazes de transcorrer caminhos de lutas, movimentos e questionamentos da profissão de Assistente Social.

A TEORIZAÇÃO DO SERVIÇO SOCIAL

Na década de 1960, período da ditadura militar se teve origem o movimento de Reconceituação de Serviço Social, as condições da sociedade brasileira neste momento é marcadas por varias tendências modernizadoras que propõem novas ações profissionais. Diante dos acontecimentos desse período a Politica Social remete ao Serviço Social mudanças que visassem ações profissionais que estivessem de acordo com os acontecimentos atuais já que o assistente social teria que atuar em problemas ligados as questões sociais tais como saúde, trabalho e educação dentre outros. Adquirindo esse nova postura o Serviço Social no Brasil consolidaria o inicio do movimento de reconceituação e logo em seguida a sua renovação.

Em vista da discussão entre a relação de Serviço Social e a sociedade pautando a modernização da profissão, e tendo uma visão ampla de conceitos fundamentais para melhor atender a capacitação dos profissionais, viu – se que era necessário planejar coordenar administrar, tornando o profissional competente e habito a exercer sua profissão com maiores perspectivas. Foram com esses pensamentos de renovação que foi idealizado os seminários de Teorização do Serviço Social de Araxá (19 a 26/01/1967), Teorização do Serviço Social de Teresópolis (10 a 17/01/1970) e metodologia do Serviço Social (cientificidade), Sumaré, e Alto da Boa vista (20 a 24/11/1978), esses encontros deram origem a dois documentos muito importantes para o movimento de reconceituação, o Documento de Araxá e o Documento de Teresópolis que são considerados marcos históricos do Serviço Social.

TEORIZAÇÃO DO SERVIÇO SOCIAL DE ARAXÁ

Em março de 1967, foi realizado na estância de hidromineral de Araxá ( Minas Gerais) o seminário de Teorização do Serviço Social, com perspectivas modernizadoras no que diz respeito à necessidade de uma configuração para o serviço social, 38 profissionais (assistentes sociais) e sua reflexões no processo de reconstrução da nova identidade do serviço social que se assumiu uma fundamentação que alicerçou a legitimação do papel e dos procedimentos profissionais do assistente social.

Assumir uma nova postura técnica traria para o profissional como também para a sociedade muitos benefícios, a interação entre homem e sociedade, e a identificação da problemática ligada as questões sociais, como consequência teria a valorização e a melhoria de condições do ser humano. O documento definiu a diferença entre infraestrutura social, economia e física foram conduzindo através de uma metodologia que seguiram em dois níveis de atuação: o do micro e do macro. A micro atuação é definida como operação, prestação de serviço diretos, já a macro atuação esta voltada para a política e o planejamento, com isso o documento da prioridade a infraestrutura social que neste contexto é entendida como básica, e de importância fundamental.

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