Grua

Trabalho sobre o BATE ESTACA

Por Hodin

FESP – Fundação de Ensino Superior de Passos

UEMG – Universidade do Estado de Minas Gerais

Relatório de Técnicas das Edificações II

BATE ESTACA

Professor: DOUGLAS ARANTES CAMPOS

Aluno: Marcelo Ferreira de Paula

Introdução

Fundações são os elementos estruturais cuja função é transmitir as cargas da estrutura ao terreno onde ela se apóia. Assim, as fundações devem ter resistência adequada para suportar as tensões causadas pelos esforços solicitantes. Além disso, o solo necessita de resistência e rigidez apropriadas para não sofrer ruptura e não apresentar deformações exageradas ou diferenciais.

Para se escolher a fundação mais adequada, deve-se conhecer os esforços atuantes sobre a edificação, as características do solo e dos elementos estruturais que formam as fundações. Assim, Analisa-se a possibilidade de utilizar os vários tipos de fundação, em ordem crescente de complexidade e custos. Fundações bem projetadas correspondem a 3% a 10% do custo total do edifício; porém, se forem mal concebidas e mal projetadas, podem atingir 5 a 10 vezes o custo da fundação mais apropriada para o caso.

Uma das metodologias da fundação é a utilização do Bate-Estaca, para fazer aberturas no solo e inserir o material que irá proporcionar a resistência necessária ao edifício.

Bate-Estaca

Dalla Bella, ou como conhecemos hoje, Bate-Estaca, no Index Instrumentorum (documento do Colégio dos Nobres, Itália), refere-se a esta máquina como sendo um invento do italiano Gazzola, da cidade de Verona.

Este guindaste tinha por finalidade elevar um corpo que, no modelo apresentado, é de madeira.

O corpo era libertado ao atingir o cimo do guindaste, caía livremente e vinha bater numa estaca colocada na base da máquina. Duas colunas de madeira, instaladas verticalmente, desde a base até à extremidade superior do guindaste, serviam de guia ao corpo durante a queda. Por cima destas colunas, está instalada uma roldana, por onde passa uma corda, com a qual se eleva o corpo. Para a operação de levantamento, recorre-se a um sarilho montado na parte inferior de duas colunas inclinadas, ligadas entre si por pequenas travessas de madeira, dando-lhe um aspecto de escada.

O mecanismo que permite soltar automaticamente o corpo, quando ele chega ao fim do percurso, é constituído por uma pinça de latão que o agarra, através de uma argola nele instalada. Para que a pinça abra ao chegar ao topo