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HIPERPLASIA ENDOMETRIAL CÍSTICA (PIOMETRA) EM FELINO POR STREPTOCOCCUS SPP Β-HEMOLÍTICO

Exames: HIPERPLASIA ENDOMETRIAL CÍSTICA (PIOMETRA) EM FELINO POR STREPTOCOCCUS SPP Β-HEMOLÍTICO. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  8/12/2013  •  387 Palavras (2 Páginas)  •  797 Visualizações

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Área temática: Doenças Parasitárias e Infecciosas

Introdução: A piometra é um processo inflamatório do útero, agudo ou crônico, com presença de pus na cavidade uterina. A proliferação bacteriana no útero resulta em hiperplasia endometrial cística devido a administração exógena de pregestágenos prolongada, principalmente, de progesterona. A flora bacteriana normal da vagina felina é formada por Staphylococcus, Streptococcus, Pasteurella, Proteus, Corynebacterium, Pseudomonas, Klebsiella, Moraxella, Haemophilus, Brucella canis e Escherichia coli, sendo o último patógeno o mais isolado nos casos. Relato: No Hospital Veterinário – HOVET, da Universidade Federal Rural da Amazônia, foi atendido um caso de piometra em uma gata SRD, adulta, fêmea, com média de idade de 2 anos, que segundo o proprietário, logo após a cria a gata foi medicada com hormônios, para prevenção de uma futura gestação. Ela apresentava letargia, anorexia, vômitos, polidipsia, poliúria, corrimento vaginal e perda de apetite. O animal foi submetido a uma castração por ovariosalpingohisterectomia, fluidoterapia e antibioticoterapia. Foi então realizada a coleta da secreção purulenta do útero e, levado em seguida para o laboratório de imunologia e microbiologia da UFRA, com a finalidade de realizar a inoculação da secreção no caldo cérebro-coração e posteriormente no ágar-sangue e no EMB, para identificação do microorganismo. Dentro de 48 horas, em estufa bacteriológica a 37 °C, houve a proliferação da bactéria no caldo, com a presença da turvação e, crescimento dela no ágar-sangue e negativo no EMB. Dos exames bioquímicos foi feito a catalase, a qual deu negativo. Realizou-se também a observação de lâminas fixadas com amostras do cultivo pela técnica de Gram e Giemsa, em microscopia ótica, identificando como patógeno, o Streptococcus spp, beta hemolítico. No antibiograma o microorganismo apresentou sensibilidade a ampicilina, ceftriaxona, clorofenicol, penicilina, ciprofloxacino, azitromicina, sulfazotrim, cefotaxima e resistência a amicacina, enrofloxacina, gentamicina, tetraciclina, Kanamicina e Norfloxacino. Conclusão: A piometra é uma uteropatia mais comum em cadelas do que em gatas, devido à influência do ciclo estral. A administração exógena de pregestágenos prolongada, principalmente, a progesterona, no qual o a animal foi submetido, está associado ao aparecimento da doença, por alterar as contrações uterinas, no qual facilitou a proliferação do Streptococcus spp., sendo que a Escherichia coli é o microorganismo mais encontrado nos casos de piometrite. O animal foi castrado, visto a intervenção cirúrgica como o tratamento mais adequado.

Termos para indexação: Piometra, Gatas, hiperplasia endometrial cística, Streptococcus spp.

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