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Herpes

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Por:   •  23/7/2014  •  2.530 Palavras (11 Páginas)  •  2.563 Visualizações

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1. INTRODUÇÃO

O Herpes Simplex Virus (HSV) pertence à família herpesviridae e subfamília alfaherpesvirinae e, dentro dessa subdivisão, estão o HSV-1, que causa lesão labial e o HSV-2, que causa lesão genital. A lesão herpética é caracterizada por um processo inflamatório local, mediado principalmente por linfócitos e neutrófilos, com a formação de microvesículas preenchidas por um líquido viscoso e cheias de vírus (SILVA, 2009). Quando ocorrem na cavidade oral, as lesões são definidas como gengivoestomatite herpética, quando acontecem na região genital são definidas como vulvovaginite herpética. Essas lesões destroem a células epiteliais regionais, são dolorosas, têm um período de sete até dez dias para cicatrização e pode potencializar a transmissão de outras doenças, como o Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV) (JAMESON et al., 2010).

Ainda não existe cura para a infecção causada pelo HSV, apenas poucos tratamentos reduzem os sintomas da expressão clínica. Em razão disso, existe uma grande demanda de pesquisas de fármacos para tratamento das espécies de HSV.

Herpes: sintomas, tratamento e prevenção

Saiba quais são as diferenças entre o Herpes Simples, genital ou labial, e o Herpes Zoster, na região toráxica

Seguir os tradicionais hábitos de higiene é uma das principais recomendações para quem ficar longe do Herpes. A doença, causada por um vírus, pode ser de dois tipos: o Herpes Simples, labial e genital, ou o Herpes Zoster, que dá geralmente na região do tórax. “O Herpes é uma doença muito comum no nosso meio. Pode ser causado por vírus do tipo HSV-1 no Herpes Simples da face e tronco, HSV-2 no Herpes Simples genital e VZV (Varicela zoster vírus) no Herpes Zoster”, explica a dermatologista Juliana Muggiati Sípoli, da Clínica Millennium.

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O Herpes Simples, seja labial ou genital, é adquirido por contato direto com uma pessoa contaminada, seja pelo contato pessoal ou na relação sexual. As chances de transmissão são bem maiores se a pessoa infectada pelo vírus estiver com lesões ativas.

Já o Herpes Zoster é a reativação do vírus da varicela (ou catapora) que a pessoa já havia adquirido, provavelmente na infância. “Tanto o vírus do Herpes Simples como o do Herpes Zoster ficam latentes, isto é, “adormecidos” nos gânglios linfáticos. Quando há uma queda da resistência orgânica, da imunidade (exemplo: pós febre, trauma, quimioterapia, estresse, luz solar, desnutrição, menstruação, etc.), o vírus volta a se multiplicar, dando origem a um novo surto. O Herpes Simples tende a ter recorrências frequentes, enquanto o Herpes Zoster raramente recorre”, explica a dermatologista.

Sintomas

No Herpes Simples, tudo começa com uma sensação de queimação ou ardência, que geralmente antecede em dois dias o surgimento das lesões. “No início podem surgir bolinhas vermelhas que logo se transformam em pequenas vesículas agrupadas em cachos e cheias de um líquido claro. Essas vesículas se rompem, liberando o conteúdo líquido, que é repleto de vírus (portanto muito contagioso). A seguir formam-se as crostas (“casquinhas”), que depois de alguns dias cicatrizam”, comenta a doutora. Todo o processo pode levar de cinco a 14 dias.

No Herpes Zoster, a sensação de queimação é mais intensa, e pode vir acompanhada de forte dor, que lembra uma dor muscular. “De dois a cinco dias surgem lesões semelhantes às do Herpes Simples, só que distribuídas em faixa, geralmente de um dos lados do tórax, seguindo o trajeto de um nervo”, reforça a especialista. Outras partes do corpo como ombro, braço, cintura, coxa e face podem ser afetados, mas geralmente é apenas um local por surto. Costuma durar até 14 dias e pode deixar como sequela dor ou sensação de queimação residual que pode persistir até por vários meses.

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Tratamento

Há medicamentos antivirais orais e pomadas, além de analgésicos. As doses e o tempo de tratamento variam conforme o tipo de Herpes. Se o tratamento for iniciado em até 72 horas, há possibilidade de encurtar o surto e reduzir os sintomas da doença. Outra dica são os cuidados com a higiene. “Os cuidados com a higiene pessoal são muito importantes para evitar infecções bacterianas secundárias, que são a principal causa de cicatrizes residuais”, acrescenta a dermatologista.

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Prevenção

Os hábitos de higiene, já citados acima, são fundamentais. A doutora ainda lembra que no caso do Herpes Zoster, as lesões estão cheias do vírus da Varicela. “Um doente com Herpes Zoster pode transmitir a Varicela. Ele deve lavar as mãos frequentemente e evitar o contato com outras pessoas”, finaliza.

Como se pega herpes

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Dr. Arthur Frazão (Médico)

A herpes é uma doença altamente contagiosa que se pega através do contato direto com a ferida da herpes de alguém, pelo beijo, no banheiro, pela roupa ou até mesmo pelo ar, no caso da herpes zóster.

O contato com algum objeto infectado com o vírus, como copo, talheres, toalhas da pessoa infectada também é altamente contagioso na fase em que a ferida está cheia de bolhas com líquido. Porém, o indivíduo recentemente contaminado pode demorar anos para desenvolver os primeiros sintomas de herpes.

Como se pega herpes labial

O vírus da herpes labial se pega:

• pelo beijo;

• pelo copo;

• uso do mesmo talher;

• uso da mesma toalha;

• uso da mesma roupa.

Ou qualquer outro objeto que tenha sido usado anteriormente pelo indivíduo contaminado e que ainda não tenha sido desinfetado.

Um indivíduo que possuir herpes genital e que colocar seu órgão genital na boca de um outro indivíduo

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