Hidrometria
Relatório de pesquisa: Hidrometria. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: aninhaead • 27/2/2015 • Relatório de pesquisa • 1.255 Palavras (6 Páginas) • 709 Visualizações
Hidrometria
A hidrometria é a ciência que mede e analisa as características físicas e químicas da água, incluindo métodos, técnicas e instrumentação utilizados em hidrologia.Dentro da hidrometria pode – se citar a fluviometria que abrange as medições de vazões e cotas de rios.Os dados fluviométricos são indispensáveis para os estudos de aproveitamentos hidroenergéticos, assim como para o atendimento a outros segmentos, como o planejamenro de uso dos recursos hídricos, previsão de cheias, gerenciamento de bacias hidrográficas, saneamento básico, abastecimento público e industrial, navegação, irrigação, transporte, meio ambiente e muitos outros estudos de grande importância científica e sócio – econômica.
Uma estação hidrométrica é uma seção do rio, com dispositivos de medição do nível da água, facilidades para medição de vazão e estruturas artificiais de controle, se for necessário.
A avaliação diária da vazão por um processo direto seria excessivamente oneroso e complicado, por este motivo opta – se pelo registro dos níveis do rio e determina – se uma relação entre a vazão e o nível denominada curva - chave
Instalação e operação de postos fluviométricos
Na escolha do local de instalação das estações fluviométricas deve – se procurar um local do rio onde a calha tenha boas condições de acesso à estação, presença de observador em potencial, leito regular e estável, sem controle de jusante, trecho reto com ambas margens bem definidas, altas e estáveis, de fácil acesso durante cheias, local de águas tranqüilas, protegidas contra ação de objetos carregados pelas cheias, relação unívoca cota x vazão.
A seção que determina o nível da água no local para cada vazão é denominado “controle”. Na maioria das vezes os fatores preponderantes na escolha da seção de controle são a facilidade de acesso e a existência de observador nas proximidades. Ao instalar uma estação fluviométrica, sempre se deve levar em conta que, na maioria dos casos, os registros só produzirão resultados através de estudos e análises hidrológicas, depois de muitos anos e que mudanças freqüentes do local, mesmo entre locais próximos entre si, levam à necessidade de se repetir muitos trabalhos, além de sempre gerarem um componente de incerteza nos estudos hidrológicos correspondentes.
Assim, deve – se evitar locais onde se supõe que, em breve, possam sofrer alterações que obriguem mudança de local. A instalação das réguas deve ser feita a uma distância da margem que permita uma boa visibilidade. As réguas podem ser fixadas em suportes de madeira ou de metal, protegidas contra intempéries, enterradas, concretadas na base dos suportes das réguas ou presas a cavaletes, ou peças de pontes conforme a necessidade e facilidade do local.
A operação de uma estação fluviométrica, consiste em realizar leituras diárias das cotas pelos observadores e a realização periódica de medição de vazão pelos hidrometristas. Deve – se fazer diariamente a leitura às 7:oo e às 17:00 h, realizar maior número possível de leituras em grandes cheias, instalar réguas sobressalentes em caso de destruição da original e quando houver cotas acima ou abaixo do último e do primeiro lance, e informar todas as ocorrências observadas durante a observação.
Medições de níveis
Os níveis de um rio são medidas por meio de linímetros, mais conhecidos como réguas linimétricas e linígrafos. Uma régua linimétrica é uma escala graduada, de madeira, de metal, ou uma pintada sobre uma superfície de concreto. Quando a variação dos níveis de água é considerável, é usual instalar, para facilitar a leitura, a régua em vários lances. Cada lance representa uma peça de 1 ou 2 metros.
Os níveis máximos e mínimos dos lances de réguas a serem instalados devem ser definidos a partir de informações colhidas junto aos moradores mais antigos da região, de modo a evitar que a água ultrapasse os limites superiores e inferiores dos lances.
A grande desvantagem é a facilidade com que o observador pode cometer enganos na leitura. Esse problema tem levado a várias instituições, a substituírem as réguas denteadas de madeira por outros tipos menos sujeitos a erro de leitura, porque são numeradas a cada duas divisões de escala, como é o caso das réguas de metal esmaltadas.
O linígrafo não dispensa a instalação da régua, que deve, sempre que possível, ser lida normalmente às 7:00 e 17:00 h, ou pelo menos uma vez por dia, permitindo os seus registros detectar prontamente um defeito mecânico do linígrafo, auxiliar na interpretação do diagrama, substituir registro do linígrafo no caso de avaria do aparelho.
Os linígrafos de bóia possuem um flutuador preso a um cabo ou uma fita de aço que transmite o seu movimento, decorrente de uma variação de nível de água, a um eixo que desloca um estilete munido de pena sobre um gráfico de papel. Ao mesmo tempo, um mecanismo de relógio faz
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