IDIOMA CENTRAL
Tese: IDIOMA CENTRAL. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: camilapcsilva • 10/9/2014 • Tese • 1.590 Palavras (7 Páginas) • 179 Visualizações
IDEIA CENTRAL
A ideia central do texto é o processo minucioso e sigiloso do Conclave, trazendo suas particularidades e curiosidades.
É feita uma abordagem completa das várias fases existentes no processo, trazendo informações de sua história, como mudanças de Estatuto, o espaço de tempo reservado para cada fase, cita a forma de agir dos membros envolvidos e suas possíveis penas por descumprir ordens, observa também a rígida conferência na apuração dos votos, o compromisso firmado pelos cardeais perante Deus, na busca pela melhor opção para a Igreja.
Por fim, o texto nos trás como ocorre à coroação de novo Pontífice, o ritual de apresentação e suas novas obrigações.
IDEIA SECUNDÁRIA I
A Importância do Segredo
Uma idéia presente no texto e bastante trabalhada é a do total sigilo em que ocorre o Conclave.
O sigilo é de suma importância para o transcorrer do processo, ele blinda os Cardeais de influências externas, como opinião pública e governos, oferece um clima que favorece o discernimento do Sagrado Colégio, para o amadurecimento das ideias e atitudes a serem tomadas, o sigilo trás também uma segurança em relação a fraudes no processo, uma vez que todos os que participam tem um compromisso firmado com Deus e a Igreja de longa data, afastando qualquer perigo na legitimidade dos resultados.
IDEIA SECUNDÁRIA II
Obediência e Fidelidade ao Novo Papa
Logo que se chega ao consenso de quem deve ser o novo Papa, o mesmo é indagado se aceita ser o novo Sumo Pontífice, já como o compromisso firmado, todos os Cardeais em sinal de aceitação, respeito e obediência, um a um, se prostam e beijam o pé esquerdo do novo Papa, reconhecendo a nova liderança que irá guiar os rumos da Igreja daquele momento em diante.
RESUMO
História
O Conclave é um ritual praticamente inalterado desde há oito séculos: foi o Papa Gregório X que usou pela primeira vez a palavra em 1274 e instituiu a base dos atuais Conclaves. Um Conclave deve começar entre 15 e 20 dias depois da renúncia ou morte do Papa, embora hoje em dia os Cardeais possam fazê-lo em questão de poucas horas, manteve-se este intervalo para que os Cardeais aproveitem esse tempo para fazer reuniões entre si nas quais se debate o estado da Igreja, sondar alianças e candidatos. Termina com a missa Pro Eligendo Romano Pontífice, com a presença de todos os Cardeais na Basílica de São Pedro na mesma manha em que começa o Conclave. Depois, os membros do Colégio Cardinalício dirigem-se à Capela Sistina, onde se fazem votações.
Procedimento
Quando ocorre o falecimento ou renúncia do Papa, a Sé Apostólica é declarada vaga, até a eleição de um novo Pontífice. Durante o período de vacância na Sé Apostólica, os assuntos da Igreja ficam a cargo do Cardeal Decano ou do Camerlengo, que tem a obrigação de comprovar a morte do Pontífice por Ata, lacrando também os aposentos do Pontífice. Os primeiros nove dias são celebrados exéquias de sufrágio, a eleição do novo Papa fica a cargo dos Cardeais e membros da Igreja com mais de 80 anos, limitando-se a 120 Cardeais no máximo para o Conclave, sendo esse realizado obrigatoriamente no Vaticano. Durante o último século houve algumas mudanças no formato da eleição do Papa. Em 1975 Paulo VI decretou a eleição “por aclamação”, “por compromisso” ou “por votação”, já em 1996 João Paulo II, modificou o Estatuto do Conclave, passando a eleição apenas por votação, em três passos: Contagem, Conferência e Queima dos Votos. Todo esse processo transcorre com total segredo dos participantes do processo, qualquer violação nesse sentido é severamente punida. O Conclave é um processo que dura em média de dois a cinco dias.
Preparação
Após serem realizados todos os ritos e orações do Pontífice falecido, prepara-se o Conclave, que pode ter início no 15º dia seguinte à morte do Papa. Todos os Cardeais ficam isolados, para que não haja nenhuma comunicação com o exterior. Antes de se iniciar o Conclave, celebra-se uma missa em que participam todos os Cardeais. Após a celebração, são colocadas duas mesas na Capela Sistina, sendo que uma é coberta com um pano de cor púrpura e nela são colocados três vasos de vidro e uma bandeja de prata, a outra mesa é onde ficam os três Cardeais que apuram a votação para eleger o novo Pontífice. Feito isso, se inicia um canto, nessa hora os Cardeais dirigem-se cada um para sua cadeira, e o mestre das Celebrações Pontificas ordena que se retirem todos os estranhos (Jornalistas, Equipes de Televisão), para que se inicie a votação.
Início do Conclave
O Camerlengo lê o juramento solene que obriga todos os Cardeais eleitores a aceitar as condições do eligendo, a rejeitar todas as influências externas e manter secretas as suas deliberações. Assim cada Cardeal levanta-se e dirige-se para uma mesa onde se faz em voz alta um juramento. Ao final do juramento é chamada a atenção de todos os Cardeais a importância de suas decisões. Depois, por sorteio, efetua-se a eleição dos três Cardeais escrutinadores, os quais assumem a responsabilidade de verificar e contar os votos, e também são sorteados os três Cardeais Infirmarii. Por fim, sorteiam-se os três Cardeais revisores, encarregados de fiscalizar os trabalhos dos Cardeais escrutinadores.
Votação
As votações realizam-se em sessões de manhã e à tarde, duas em cada sessão, com exceção do primeiro dia, que se realiza apenas uma votação. O voto deve ser dobrado ao meio e apertado entre as mãos. Votam primeiramente os Cardeais mais idosos. Deposita-se o voto na bandeja de prata, depois a levantam até a altura da boca do primeiro vaso de vidro. Um a um, conta-os em voz alta, como mandam as normas canônicas, para que todos ouçam distintamente e sem qualquer dúvida. A votação, se tal
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