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INFLATION: O QUE É A IMPORTÂNCIA?

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Por:   •  28/5/2014  •  Projeto de pesquisa  •  1.450 Palavras (6 Páginas)  •  152 Visualizações

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1. INTRODUÇÃO

Nesse artigo abordaremos os pontos mais importantes para se entender a Inflação e seu desempenho no Brasil , utilizaremos de conceitos econômicos de diferentes meios de aumento generalizado de preços sobre bens e serviços, que impactam diretamente sobre a economia e a sociedade em geral em diferentes proporções, e quais as características e medidas que governo se baseia para manter a estabilidade econômica.

2. INFLAÇÃO: O QUE ABRANGE?

Para compreendermos de forma relativamente fácil a dinâmica básica da inflação, vejamos a seguinte situação do livro de Alexandre Versignassi: A CONSTRUÇÃO DE UM NOVO AQUEDUTO EM ROMA. Para esse objetivo, o estado emite um determinado volume de moedas que financiarão a obra, inclusive os trabalhadores, que previsivelmente, consomem mais, com aumento do poder de compra. Porém, os vinicultores da região possuem um volume de produção limitado e não conseguem acompanhar o crescimento da demanda. Dessa forma o preço do vinho se eleva, acompanhando a relação oferta x demanda. Com o aumento do poder de compra, os vinicultores da região tendem a investir seu capital em melhorias estruturais em suas casas, que envolvem a compra de mármore. Porém, nas pedreiras, não houve o aumento de funcionários para atender à demanda adicional, já que, na visão de seus administradores, tal situação poderia ser esporádica. Dessa forma, houve o aumento do preço do mármore para atender a nova demanda. Contudo, o mármore é essencial para a construção do novo aqueduto, e o estado, em seus esforços de continuar a obra, emite mais moeda, alimentando, assim um ciclo de aumento de preços.

3. FRENTES QUE INFLUENCIAM A INFLAÇÃO

Sabe-se que a alta de inflação decorre de várias frentes, dentre elas a demanda e a oferta. A primeira, adicionada ao crescimento da necessidade de consumo, fica próxima a sua capacidade de produção disponível de bens e serviços, esse aumento da procura eleva os preços, e ocasiona a inflação de custos de certos insumos que são repassados ao preço final dos produtos. No segundo caso, a inflação se dá através da queda dos fatores de produção e o aumento dos salários faz com que o aumento da compra de produtos importados interfira no mercado nacional, prejudicando a produção interna e obrigando o governo a utilizar uma reserva monetária que desvaloriza a economia e cria dinheiro novo sem uma nova riqueza de produção.

Como exemplificado acima, o desenvolvimento saudável da economia baseia-se no volume de capital existente no mercado. Se há muito dinheiro circulante, associado a uma produção limitada, também haverá aumento de preços.

4. O BRASIL E A INFLAÇÃO

A inflação no Brasil começou a ser medida a partir 1920 com base nos métodos europeus, mas este não representava as verdadeiras necessidades do país, já que a medição era feita baseando-se na classe média , um grupo social pequeno se comparado aos demais , mostrando com certa distorção a realidade do Pais.

Em 1936, com a inclusão do salário mínimo, foram reformulados os índices de inflação e foram adicionados vários produtos essenciais para os brasileiros. O Brasil apresentava uma inflação estável, com o inicio do governo de Juscelino Kubitschek houve um crescimento econômico elevado, aumentando os índices inflacionários que foram até a ditadura militar.

Durante o governo de Jose Sarney em 1985, época marcada por uma característica inflacionaria que marcou a vida dos brasileiros. Sarney tinha muitos planos econômicos para coibir o crescimento constante e generalizado do nível de preços (Houve uma recessão para combater os índices de inflação para resolver os problemas da balança comercial), fenômeno esse que afeta a economia a longo prazo. Mas o resultado do plano econômico, não gerou o esperado, causando alarmantes índices inflacionários, os produtos de necessidades primaria, como a alimentação, sofriam diariamente a alta de preços levando a escassez dos produtos nas prateleiras, o aumento de alugueis e falta e a má distribuição de renda.

5. A DIFERENTE INFLAÇÃO ENTRE AS CLASSES SOCIAIS

Na distorção da distribuição de renda, os maiores prejudicados são os que têm seus salários fixos, sendo na maioria das vezes a população de baixa renda, dependentes de ajustes salariais para aquisição de bens e consumo, com dificuldades para atender as necessidades primarias, como alimentação e alugueis , sofrem grandes impactos, com as altas ocasionadas pelo aumento do nível de juros, valorizando os imóveis, e com isso, os proprietários são os únicos que ganham , já que há aumento nos valores dos alugueis.Exemplificando assim o fato de que a população com maior poder aquisitivo, sofre menos com a interferência da inflação, já que conseguem repassar o prejuízo sofrido e até mesmo previsto. Outro exemplo claro da diferenciação de como a inflação atinge os diversos tipos de classe social se dá ao fato de que as classes mais baixas investem com maior parte da renda na alimentação, em comparação as ouras classes, sendo a alimentação uma das áreas mais atingidas pela inflação. Fator esse que não se estende ao restante da população com renda mais elevada, que arca com as e altas inflacionárias e vê o seu poder aquisitivo diminuir sem tantos desgastes.

Os alimentos consumidos pela classe A sobem mais do que a média. “Mas, como o peso deles no orçamento dessas famílias é menor,

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