Importância Das Técnicas De PET/CT No Diagnóstico médico

UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP

Instituto de Ciências da Saúde

Tecnologia em Radiologia

PIM

Projeto Integrado Multidisciplinar

A Importância das Técnicas de Tomografia por Emissão de

Pósitrons / Tomografia Computadorizada (PET/CT)

Artigo apresentado junto Curso de Tecnologia em Radiologia do ICS como parte da nota das disciplinas cursadas no semestre.

Brasília-DF

2013

UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP

Instituto de Ciências da Saúde - ICS

Tecnologia em Radiologia

RESUMO

O PET/CT é um exame que oferece duas modalidades de diagnóstico por imagem em um único aparelho: o PET que significa Tomografia por Emissão de Pósitrons e a CT, que é a Tomografia Computadorizada.

O PET se baseia no princípio de que alguns órgãos e tecidos consomem uma grande quantidade de glicose. Um análogo da glicose, o FDG-18F, é utilizado para realizar as imagens do PET. Assim é possível localizar tumores malignos ou estudar o funcionamento de órgão como o cérebro e o coração através deste aparelho. E a tomografia computadorizada (CT), que é realizada em conjunto com o PET, complementa o exame com informações sobre a localização anatômica das lesões identificadas pelo PET porem não substitui uma Tomografia Computadorizada dedicada.

Palavras-Chave: PET/CT, Diagnóstico, Neoplasias, FDG-18F, Pósitrons

ABSTRACT

The PET/CT is an exam that offers two types of diagnostic imaging in one instrument: the meaning PET Positron Emission Tomography and CT, which is Computed Tomography. PET relies on the principle that some organs and tissues consume a large amount of glucose. A glucose analogue, 18F-FDG, is used to make PET images. So it is possible to locate malignant tumors or study the functioning organs like the brain and heart by PET. Computed tomography (CT), which is held in conjunction with PET complements the exam with information about the anatomical localization of lesions identified by PET but it does not replace a dedicated CT.

Keywords: PET / CT, Diagnostic, Neoplasms, 18-FDG, Positron

1. INTRODUÇÃO

A medicina atual apresenta inúmeros desafios à prática clínica aos médicos assistentes no cuidado diário de seus pacientes. A crescente evolução e avanço dos métodos de imagem no diagnóstico e no acompanhamento de doenças geram um aumento considerável no custo referente à incorporação dessas novas tecnologias no sistema de saúde. Assim, um dos maiores desafios que a sociedade vem enfrentando é solucionar a questão sobre a utilização de métodos diagnósticos mais precisos nos cuidados aos pacientes. (RADIOLOGIA BRASILEIRA, 2010).

O PET/ CT se mostra mais eficaz, pela exatidão das imagens e por oferecer a representação da fisiologia da lesão. Houve então, um aumento crescente no número de equipamentos utilizados na área médica, a única preocupação é o alto custo do exame, não possibilitando o acesso a todos (CAMARGO, 2005).

Do ponto de vista da Medicina Nuclear, o principal benefício desse sistema está na capacidade de localizar com precisão tumores primários que são os responsáveis pela geração de metástases. Para o radiologista, a vantagem do PET/CT reside na maior sensibilidade deste sistema para detecção da malignidade do tumor, devido à sua informação metabólica, e das mudanças morfológicas do mesmo. Por outro lado, para o administrador de saúde, o benefício encontra-se na melhor relação custo-eficácia dos procedimentos, único versus duplo, possíveis com este tipo de sistemas (WERNICK, 2004).

Diante desse contexto, o principal objetivo deste trabalho é avaliar a importância das técnicas de fusão de imagem entre a TC e a PET no diagnóstico das neoplasias malignas. O estudo baseia-se na análise de exames de rotina realizados em um hospital particular especializado nesse tipo de tratamento.

1.2 PET/CT

O PET/CT é um aparelho híbrido que combina e funde as imagens de um tomógrafo com as imagens captadas por detectores de radiação emitida pelo radionuclídeo incorporado ao paciente. Conforme Figura 1. A Medicina Nuclear efetua seus exames com a monitoração de radioisótopos que foram ministrados ao paciente e sua atuação metabólica. Utiliza-se da marcação de medicamentos que irão combinar-se com determinados elementos dentro do corpo humano permitindo mensurar o seu deslocamento ou acúmulo. (RADIOLOGIA BRASILEIRA, 2010).

O iodo, por exemplo, é articularmente incorporado pela glândula tireóide. Assim sendo, se um paciente ingere um composto contendo iodo radioativo, após algum tempo, com um conjunto de detectores de radiação, pode-se mapear os locais de maior concentração desse elemento no organismo. (CAMARGO, 2005).

O tecnécio tem preferência de agregação aos ossos, em outro exemplo, permitindo observar e mapear o esqueleto após algum tempo da incorporação da dose. No caso do PET o radionuclídeo usado é um pósitron emissor, daí o seu nome (iniciais de Pósitron Emission Tomography). A emissão de uma partícula beta positiva resulta na desintegração com um fóton monocromático de energia igual 0,511 MeV. O elemento radioativo utilizado neste exame decai emitindo dois fótons de energia única, um na direção oposta do outro. Esta característica única permite localizar pequenas emissões ou pequenos volumes. A utilização mais difundida atualmente é o exame associado às moléculas de glicose. (CAMARGO, 2005).

A glicose é requisitada pelo organismo em maior escala pelas células em multiplicação. Como o câncer tem associado uma multiplicação desordenada de células, é fácil detectar focos deste quando ainda muito pequenos. Com este método facilita-se o seu tratamento, pois é detectado mais precocemente. O PET/CT se mostra muito mais eficaz em relação aos outros métodos, devido à sensibilidade e exatidão das imagens, oferecendo mais que uma