Johann Joachim Becker
Bibliografia: Johann Joachim Becker. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: soarestaina • 8/12/2014 • Bibliografia • 390 Palavras (2 Páginas) • 657 Visualizações
Johan Joachim Bécher
Bécher nasceu em 6 de Maio de 1635, em Spyer, na Alemanha; e faleceu em Outubro de 1682 em Londres. Foi um médico, alquimista, precursor da química, estudioso e aventureiro alemão, mais conhecido pelo desenvolvimento da Teoria do Flogístico.
Ao que consta, Bécher não concluiu um curso universitário, e seu pai faleceu antes de lhe transmitir seus conhecimentos; mas ele lia avidamente e adquiriu, como autodidata, vastos conhecimentos, não só químicos, mas em muitas outras áreas, chegando a dominar dez idiomas. Entre 1660 e 1661 estudou medicina na universidade de Mainz, onde mais tarde (1663 a 1664) foi professor. Foi médico e conselheiro, sucessivamente, de Johann Philipp – o Sábio, Arcebispo de Mainz de 1657 a 1664; do Duque de Baviera, em Munique (1664-1670) e da corte imperial, em Viena (1670-1678).
Suas contribuições para a Química foram:
Em 1669 descobriu o gás eterno, pela desidratação do álcool em meio ácido e a quente;
Atribuiu-se a Bécher a descoberta, em 1665, do alcatrão de hulha, mais tarde uma pedra basilar da Química Inorgânica;
Descobriu a possibilidade de obtenção do álcool a partir de batatas (Bécher introduziu a batata na Alemanha, como alternativa de alimentação para os menos favorecidos);
Descobriu que a fermentação necessita de “substâncias doces”.
Sua obra fundamental é a sua proposta para uma teoria unificadora da Química, baseada nas suas teorias sobre combustão, expressas em “Physica Subterranea”, onde Bécher destaca grandes temas da “filosofia química”: a interpretação alquímica da Criação; a identificação da Criação por um processo cíclico; e a ideia do surgimento espontâneo da vida vegetal e animal (ideia já analisada por Paracelso).
Bécher elaborou uma teoria da matéria, concebeu uma explicação para uma propriedade da combustibilidade, mas seu caráter irrequieto e possivelmente a falta de uma bagagem filosófica profunda impediram-no de formular uma teoria abrangente. Seu continuador, nesse sentido, foi Georg Ernst Stahl, que viu nas ideias de Bécher um ponto de partida para elaborar uma teoria unificadora da Química, a teoria do Flogisto.
Uma curiosidade sobre o nome Béquer é que pode ter avido uma indevida ligação do químico e economista, com a vidraria “copo de Béquer”. A palavra Béquer se origina do latim bicarius, que significa copo. Têm-se duas grafias para a palavra: béquer, para a pronúncia adotada no Brasil; e Bécher, para a utilizada em Portugal. Nenhum inventor de sobrenome Bécker ou Bécher criou o copo de laboratório Béquer.
Bibliografia:
1. Pt.wikipedia.org/wiki/johan_joachim_becher
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